Ao usar o poder da inteligência artificial, o marketing ganha em proximidade com o cliente e acelera estratégias.
A inteligência artificial (IA) já é parte da rotina dos executivos. Mas, em um cenário em que essa tecnologia acelera processos e expande possibilidades, quando falamos do uso no marketing, o que diferencia um líder da área (CMO) comum de um que realmente sabe como usá-la estrategicamente?
Raphael Lassance, sócio do Sales Clube e CEO da Growth Team, duas empresas focadas em aceleração de negócios, responde e revela que a IA tem poder de expandir a capacidade mental, sendo aliado dos talentos. “A tecnologia chega para ajudar na capacidade de aprender rápido, testar hipóteses e tomar decisões com base em dados, não em achismos. Ela vai eliminar o profissional mediano. Vai se perpetuar quem souber fazer as perguntas certas, interpretar os resultados e transformar isso em ação.”
Implementar IA sem um olhar atento para os indicadores certos é apenas um desperdício de recursos. Segundo Lassance, os CMOs precisam dividir suas atenções em três grandes blocos de métricas:
Eficiência: redução do custo de aquisição do cliente (CAC), tempo médio de conversão e aumento da produtividade por vendedor.
Efetividade: melhora na taxa de conversão, aumento do LTV e engajamento das campanhas.
Velocidade de aprendizado: quantidade de testes realizados por mês e redução do tempo do ciclo de aprendizado.
“A IA acelera tudo, inclusive os erros. Se você não estiver medindo direito, pode apenas automatizar o caminho errado”, alerta.
No dia a dia dos CMOs, a IA não substitui decisões estratégicas. Ela amplifica a capacidade de tomar boas decisões. Startups e pequenas empresas que antes estavam em desvantagem, agora conseguem competir com grandes players ao otimizar análise de dados, segmentação e automação. “Antes, era preciso um time de 10 pessoas para fazer algo que hoje um bom profissional com IA faz em um final de semana”, explica Lassance.
Essa capacidade de amplificação está diretamente ligada ao que Philip Kotler, considerado o pai do marketing, discute em Marketing 5.0. Para ele, a tecnologia deve ser utilizada para criar experiências melhores para o cliente, mas jamais substituir a criatividade e o pensamento estratégico humano. A IA, portanto, pode otimizar campanhas, automatizar interações e prever comportamentos, mas a visão de negócio e a conexão emocional com o consumidor ainda dependem do fator humano.
Lassance aponta um exemplo do Sales Clube que ilustra como a IA pode ser uma aliada na escalabilidade dos negócios. O time de redação da agência estava no limite da capacidade, e contratar mais pessoas parecia a única solução. Em vez disso, testaram a IA para otimizar o fluxo de criação. O resultado? Redução de 52% no tempo gasto na produção de conteúdo e mais entregas sem precisar ampliar o time.
Com isso, os talentos puderam tanto aumentar o valor para os clientes existentes e absorver novos clientes sem sobrecarga. “A IA, nesse caso, não substituiu ninguém, ela destravou nosso crescimento.”
Se a inteligência artificial ainda não faz parte do seu planejamento diário, já passou da hora de mudar isso. Aqui estão quatro passos essenciais para preparar sua equipe e sua estratégia para a nova era do marketing, segundo Lassance.
Kênia Almeida é jornalista com foco em tecnologia e especialista em marketing digital e performance há 10 anos. Possui pós-graduação em Marketing Digital e atua como redatora no IT Forum, produtora de conteúdo e performance, cobrindo temas relacionados a tecnologia, inovação e negócios.
Kênia Almeida
Kênia Almeida é jornalista com foco em tecnologia e especialista em marketing digital e performance há 10 anos. Possui pós-graduação em Marketing Digital e atua como redatora no IT Forum, produtora de conteúdo e performance, cobrindo temas relacionados a tecnologia, inovação e negócios.
https://itforum.com.br/gestao/cmos-na-era-da-ia-como-se-preparar-pa...
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Lassance aponta um exemplo do Sales Clube que ilustra como a IA pode ser uma aliada na escalabilidade dos negócios. O time de redação da agência estava no limite da capacidade, e contratar mais pessoas parecia a única solução. Em vez disso, testaram a IA para otimizar o fluxo de criação. O resultado? Redução de 52% no tempo gasto na produção de conteúdo e mais entregas sem precisar ampliar o time.
Com isso, os talentos puderam tanto aumentar o valor para os clientes existentes e absorver novos clientes sem sobrecarga. “A IA, nesse caso, não substituiu ninguém, ela destravou nosso crescimento.”
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