Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Em um dos livros didáticos da língua portuguesa “Por uma vida melhor”, da coleção “Viver, Aprender”, adotado pelo MEC, “Nós pega o peixe” virou frase correta, pois está de acordo com a “língua popular”. Para onde exatamente querem levar este país? “Os ministro mete os pé pelas mão”. Essa frase está correta? De acordo com o Ministério da Educação deve estar, pois reflete a “língua popular”.

Rui Barbosa um dia falou: “Há tantos burros mandando em homens de inteligência, que, às vezes, fico pensando que a burrice é uma ciência”. O que me surpreende é que na época ele não conhecia o MEC e nem sabia das baboseiras da “língua popular”, como é chamada a língua escrita errada e adotada agora em livros oficiais de ensino pelo nosso Ministério da Educação e Cultura. Como é possível um Ministro da Educação aceitar a ideia de que é certo falar errado e que corrigir o erro pode ser um preconceito linguístico e gerar um problema para quem falar errado?

Em um dos livros didáticos da língua portuguesa “Por uma vida melhor”, da coleção “Viver, Aprender”, adotado pelo MEC, “Nós pega o peixe” virou frase correta, pois está de acordo com a “língua popular”. Para onde exatamente querem levar este país? “Os ministro mete os pé pelas mão”. Essa frase está correta? De acordo com o Ministério da Educação deve estar, pois reflete a “língua popular”.

A saída deste país é pela porta da educação e do conhecimento, e de repente assistimos este debate grotesco por causa de livros errados na rede de ensino e, pior, o próprio ministro da educação vem em defesa do erro. Temos que dar início a um movimento de repulsa total a este tipo de livro para mostrarmos que existe brasileiro com vergonha na cara. O que está acontecendo no Ministério da Educação é um descaso nacional com todos nós, que estudamos e procuramos sair da ignorância. É uma afronta a nossa inteligência. E não venham falar em preconceito linguístico, outro termo sem sentido criado para justificar os desmandos de quem está no comando de nossa falida educação.

Há anos atrás, o professor era uma figura respeitada e não existia a possibilidade de um aluno desacatá-lo e ficar por isso mesmo. Os pais entendiam a importância de um professor e a escola pública era um exemplo a ser seguido. Os tempos foram mudando, a educação foi acabando, as escolas foram sendo sucateadas, e agora, vem mais este tapa na cara dos professores, pais e homens de bem. É a falência decretada pelo Estado! Vamos aprender errado, vamos falar errado a nossa língua, vamos escrever errado, vale tudo.

Quem sabe, no próximo ano, teremos uma nova revisão ortográfica e a oficialização da “língua popular brasileira”. Exames de português não serão mais necessários na escola do futuro e bastará escrever qualquer coisa da forma como se fala, errado ou certo, tanto faz, para ser um culto cidadão. Mais adiante talvez a escrita seja abolida e passaremos a ser uma nação de “burros falantes”. Analisando friamente o que vem acontecendo, chegamos a pensar que deve realmente existir um plano macabro para deixar o brasileiro mais ignorante e despreparado a cada dia e Rui Barbosa é quem estava com a razão quando disse achar que a burrice é uma ciência! Nós é que ainda não acordamos para ela.

Fonte:|http://bagarai.com.br/a-nova-lingua-popular-brasileira.html?utm_sou...

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Comentário de Mauricio Lucena em 11 julho 2011 às 14:07

Amigos,

Acreditar cegamente no que a mídia brasileira diz é, no mínimo, uma ingenuidade, e isto sim deixa o Brasil ignorante.

Antes de assumir uma posição sobre o assunto, sugiro que se invista um tempinho lendo o dôssie sobre o mesmo, segue link: http://www.cchla.ufpb.br/proling/images/stories/Dossi_da_polmica_-_... .

Mas tem um porém, é um pouco grande, talvez seja melhor ficar acreditando no que a mídia diz. Eis o problema de nós brasileiros... preguiça de se informar!

Caso não queira ler, vá até o final do dôssie e veja os videos, afinal assistir é mais cômodo.

Comentário de Valdir Kuroski em 11 julho 2011 às 13:47

Infelizmente, não tive a oportunidade de ler este livro.  Mas seguem abaixo os comentários de alguém que realmente leu o livro.  Pelo visto a mioria está criticando sem ter lido.  Procuremos ler e tomar conhecimento das coisas antes de qualquer crítica.

 

"Não gosto de tirar conclusões precipitadas, mas poderia apostar que você não leu o livro em questão. Dois motivos me levam a pensar desta maneira:
1º O livro não ensina ninguém a escrever do mesmo modo que fala, e você teria notado isto se ao menos tivesse aberto o livro, pois o nome do capítulo que o inicia, e que contém as frases tão “polêmicas”, é “Escrever é diferente de falar”;
2º Qualquer pessoa que ler este capítulo até o fim verá que ele não incentiva ninguém a falar errado, pelo contrário, os exercícios propostos por ele fazem com que o aluno passe frases que estão na linguagem popular para a norma culta;

Há ainda outros argumentos que defendem o livro, porém não quis me estender muito. A questão é que o livro se defende sozinho, é só as pessoas o lerem antes de criticá-lo.

Gostaria de me desculpar se fui muito agressivo neste comentário, mas estava com pressa e não tive tempo de ser mais educado."

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