Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Há um ditado popular que diz que o dinheiro é oportunista e covarde. Aparece quando as condições são favoráveis e desaparece ao ouvir primeiro barulho, contudo não há nada mais melindroso e tímido que o lucro.

 

O dinheiro mesmo em situações desfavoráveis dá uma passadinha, o lucro sequer dá as caras!

 

Prova disso é que mesmo em situações falimentares vemos o dinheiro presente, mas cadê o lucro?

 

O lucro se faz presente não apenas na forma de papel ou saldo bancário, mas também na forma de bens, escolas para os filhos, viagens de férias, saúde, conforto, etc.

 

O lucro é por demais melindroso. Não reclama, e uma vez maltratado, demora a voltar. E nós não nos damos conta disso. O dinheiro é espalhafatoso , vai embora fazendo grande barulho.

 

O dinheiro gosta de circulação, movimento, gente, longas distâncias, por isso, em lugares pequenos, gira incessantemente.  O lucro não, é mais contido, gosta de lugares pequenos, aconchegantes e saudáveis.

 

O dinheiro, apesar disso, é um grande amigo do lucro, vive convidando-o para grandes festas, mas conhecendo-o, o lucro muitas vezes o evita por sua embriaguez.

 

O dinheiro é intrépido e amigo de tudo e de todos, mesmo maltratado volta aos lugares onde não foi tratado com consideração. O lucro por sua timidez age com desconfiança e o que mais teme são as malas pretas.

 

O dinheiro se multiplica e faz promessas, qualquer que seja o ambiente ou situação.  O lucro tem como princípio que a liberdade econômica tem que ser o aumento de virtudes e não apenas de riquezas. Virtudes retém riquezas , riquezas não retém virtudes.

 

O lucro é irmão da liberdade, que tem como característica também o melindre e a timidez. A liberdade é ainda mais contida que o lucro.

 

A liberdade tem como princípio fazer o que é certo, da maneira certa, pelo motivo certo, por uma questão de hábito moral.

 

Algumas palavras como hábito moral, virtudes, liberdade e lucro tem uma forte correlação e merecem nossa atenção.

 

Esse é um aspecto delicado em nosso país, nossos governantes têm demonstrado pouca afeição a essas palavras. Com isso vemos que o país não cresce o que poderia , empregos com boa remuneração não são gerados em quantidade suficiente  para atender a população , vemos dinheiro circulando por todos os lados , mas o lucro não aparece . Quem sabe por temor às malas pretas?

 

Nosso dia-a-dia como cidadãos é dentro das empresas, nas escolas orientando os jovens, nos hospitais cuidando das pessoas, no comércio atendendo os clientes, locais onde podemos exercitar hábitos morais, virtudes, gerando a liberdade e retendo o lucro.

 

Não são poucas as empresas que todos nós vimos desaparecer, apesar de terem sido líderes no mercado durante anos, e para espanto de todos naufragaram. A pergunta mais comum é: “Como isso pode acontecer?”.

 

Para muitas delas a resposta é simples: “Acreditaram nas promessas do dinheiro e nenhuma atenção deram ao lucro”. Tivessem perguntado ao lucro o motivo de sua ausência, teriam trilhado metade do caminho para evitar o desastre.

 

O lucro tem uma virtude que incomoda: a franqueza. Suas respostas são simples e diretas. Essa é a razão porque muitos não gostam de ouvi-las.

 

O dinheiro é uma companhia mais alegre, que nos leva onde nós, às vezes, nem podemos imaginar. É sedutor, apresenta-nos a todos, abre todas as portas, mas também de forma inconseqüente nos abandona onde quer que estejamos.

 

É tempo de refletir se temos um ambiente adequado para aconchegar o lucro.

 

Ivan Postigo

Diretor de Gestão Empresarial

Autor do livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira...

Free e-book: Prospecção de clientes e de oportunidades de negócios

Postigo Consultoria Comunicação e Gestão

Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652

www.postigoconsultoria.com.br

ivan@postigoconsultoria.com.br

Twitter: @ivanpostigo

 

Nossas maiores conquistas não estão relacionadas às empresas que ajudamos a superar barreiras e dificuldades, nem às pessoas que ensinamos diretamente, mas sim àquelas que aprendem conosco, sem saber disso, e que ensinamos, sem nos darmos conta.

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Comentário de julio cesar de souza em 18 abril 2012 às 10:12

PARABÉNS, SR. IVAN, SÁBIAS PALAVRAS!!!

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