Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Confusão em torno do amistoso deixa britânicos perplexos

Imprensa europeia critica liberação de Brasil x Inglaterra no Maracanã poucas horas depois de proibição. Jornais destacaram atrasos 'vergonhosos' no país

O Maracanã na quarta-feira, a apenas quatro dias da inauguração, no amistoso entre Brasil x Inglaterra

O Maracanã na quarta-feira, a apenas quatro dias da inauguração, no amistoso entre Brasil x Inglaterra - Celso

Para os brasileiros, não foi nenhuma grande surpresa - tanto que, no momento em que uma juíza do Rio de Janeiro decidiu pela suspensão do amistoso entre Brasil e Inglaterra, na tarde de quinta-feira, pouca gente acreditou que a liminar sobreviveria por mais que apenas algumas horas. Conforme o esperado, a decisão judicial caiu por terra já na noite de quinta, apesar das preocupações com a segurança do público logo no primeiro grande evento-teste desde a reforma do Estádio do Maracanã. Se no país da Copa do Mundo de 2014 ninguém se espantou, a confusão em torno da partida marcada para domingo provocou espanto entre os britânicos. Na manhã desta sexta-feira, a imprensa do país deu um enorme destaque à decisão de cancelar o jogo e parece não ter entendido como foi possível derrubar a liminar num prazo tão curto - e sem que os temores sobre a segurança dos torcedores tivessem sido dissipados. A falta de tempo para remover o entulho da obra dos arredores do estádio e os trabalhos ainda inacabados no entorno do Maracanã são as principais preocupações para o amistoso do fim de semana.

A velocidade com que o governo do Rio de Janeiro conseguiu liberar a partida levou o jornal The Times a usar o termo "caos" para definir a quinta-feira no Rio de Janeiro. O diário londrino destaca a proximidade da Copa das Confederações, que começa em 15 de junho - no Maracanã, o primeiro jogo acontece no dia 16. De acordo com outro tradicional jornal britânico, o Guardian, a decisão da juíza de suspender o amistoso "desperta os piores temores do país sobre os preparativos para a Copa do Mundo de 2014". "A decisão de última hora de suspender o que se supunha ser uma partida profissional engrossa uma longa lista de atrasos, controvérsias e constrangimentos para os anfitriões do torneio", escreve o correspondente Jonathan Watts. O Guardian lembra ainda que milhares de torcedores e jornalistas já estão a caminho do Rio e que o cancelamento da partida seria uma "humilhação e frustração" para os contribuintes que bancaram a reforma bilionária do lendário estádio. Para o Guardian, a obra do Maracanã deixa a impressão de que "a nação abençoada com o melhor futebol do mundo é também amaldiçoada pela corrupção e burocracia".

Com agência EFE

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Comentário de Eduardo Ferreira Blatt em 2 junho 2013 às 12:29

Vamos todos fazer uma corrente de oração para que nada acontença, que não exista um foco de incêndio (pois os extintores não foram checados), que não haja um uso excessivo de banheiros (pois não foram emitidos laudos sobre os banheiros) e quem sabe o torcedor não tenha se precavido em levar papel higiênico consigo e constatar o pior no pior momento possível. Agora chegou o momento da fé. 

Comentário de petrúcio josé rodrigues em 1 junho 2013 às 10:04

CARO ROMILDO,

O MENTÁRIO DO COMPANHEIRO  JAIRO RIBEIRO, FAZ  SENTIDO.

TRATA-SE MARACUTAIAS MESMO.

NESTE ATO ALGUEM ESTÁ  SENDO BENEFICIADO. INFELIZMENTE.

E NÓS  CONTINUAMOS  A PAGAR A  CONTA.

MAS, ANTES  A MARACUTAIAS TEEM QUE  DAR  O AR  DA GRAÇA.

 

Comentário de JAIRO RIBEIRO PINTO em 31 maio 2013 às 19:06
Sugiro a todos que deem uma navegada na pagina: http//radiobotafogo.com.br/forum/topics/denuncia-urgente; ai voces entenderão ou não, o porque destas maracutaias, inclusive com o fechamento do Engenhão.
Comentário de Mauro Ferreira da Silva em 31 maio 2013 às 18:50

Comentário de Mauro Ferreira da Silva em 31 maio 2013 às 18:49

Não sei o porque do espanto Londrino! Nós conseguimos no SENADO aprovador uma lei
em 2h, sem que os Excelentíssimos Senadores nada soubessem sobreo conteúdo da matéria
em apreço; e olha que a "lei dos portos" cuida simplesmente de movimentações financeiras acima dos 40 bilhões de dólares /ano. Foi café pequeno, não foi amigo Romildo?

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