Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

As medidas do Brasil para conter a invasão estrangeira de produtos textil.

As medidas do Brasil para conter a invasão estrangeira de produtos textil.

A competição desleal com produtores de outro países além de uma carga tributária muito alta dificulta participação brasileira no mercado internacional é o que afirma Elias Miguel Haddad vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Para Elias Miguel Haddad a Secretaria da Fazenda precisam oferecer melhores condições de pagamento e Incentivos fiscais para o setor. Isso irá refletir em toda a cadeia produtiva como os produtores textil assim como para fabricas e confecções de vestuários.

Segundo Haddad a medida que unificou em 4% a alíquota ICMS cobrada sobre produtos importados em operações interestaduais veio corrigir uma aberração gerada pela Guerra Fiscal, por meio da qual determinados estados brasileiros utilizavam recursos dos estados de destino para gerar empregos no exterior, por meio de incentivos fiscais à importação. Essa medida não foi suficiente Para evitar a concorrência externa desleal com países que não possui marco regulatório.

A concorrência com produtos importados prejudica a balança comercial da industrial têxtil nacional. Por um lado, competimos com produtores situados em países que não possuem um marco regulatório trabalhista, ambiental e de segurança mínima o que dificulta a participação dos produtos têxteis brasileiros no exterior. por outro lado, com a crescente entrada de produtos importados dessas origens, também afeta nosso desempenho no mercado interno.

Para Elias Miguel Haddad a PRS 72 é insuficiente para evitar essa concorrência externa desleal. É necessário que o país adote a Salvaguarda para algumas NCMs de vestuário. Uma Salvaguarda Social que busque equiparar às condições brasileiras, as condições precárias de trabalho dos países exportadores.

O Comtextil, em parceria com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), vem realizando um estudo sobre o que acontecerá com o mercado de vestuário. Esse trabalho vai posicionar o governo sobre o crescimento do consumo brasileiro que pode crescer se mantivermos uma posição em relação aos importados, pois 52% de tudo o que o Brasil importa em têxteis e confecção vem da China.

A situação mais preocupante para a cadeia produtiva e as ações futuras do Comtextil para evitar essa invasão estrangeira no que tange a indústria brasileira será indispensável uma ampla reforma tributária com o desmanche da burocratização, reforma das leis trabalhistas, objetivando a diminuição nos custos da produção.

De acordo com Elias Miguel Haddad os planos futuros do Comitê incluem a conquista dos principais pleitos do setor, principalmente no que tange à criação de um ambiente comercial mais justo, equilibrado e saudável. Todas as ações do Comtextil têm por objetivo fortalecer o setor com todas as ferramentas expostas em nosso país, para que cada vez mais a cadeia têxtil, possa acompanhar o desenvolvimento do nosso país.

Fonte: sr7confeccoes.com.br/blog/

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Por mais que se deseje restringir a importação dos têxteis, tem que se observar que sempre haverá retaliação, deixando de importar minério de ferro, soja, algodão, petróleo e outros mais, será que vão deixar, vão conseguir, vão permitir que a balança hoje superavitária se modifique.

O auto investimento e até financiamento do governo federal na agricultura e siderurgia, pois o retorno é rápido e certo. Na área têxtil seria pensar muito no povo e seu milhares de empregos, ato sedentário de nossos mandatários que não se pratica por aqui. Talvez desonerar a cadeia têxtil nacional ainda faz parte de 70% da solução.

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