Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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O IBGE divulgou os dados de outubro de 2017, em relação à Produção Física da indústria brasileira. A percepção de que a economia está em recuperação já chega claramente aos números industriais, que tanto sofreram na crise mais recente. No mês de referência da pesquisa, frente a outubro de 2016, a indústria de transformação cresceu 5,6%; a têxtil 7,9% e a confecção 11,8%. Números realmente animadores, ainda que diante de uma base reprimida, que foi o ano passado.
No acumulado do ano, até outubro, os dados também são positivos, mas em menor escala, o que significa que o País deve começar o ano de 2018 num ritmo de expansão mais vigoroso do que nos últimos 3 anos. A indústria de transformação acumula 1,4% de alta no ano; a indústria têxtil 5,2% e a de confecção 5,5%, na mesma base de comparação.
Sem dúvida, a redução da taxa de juros básica da economia [que essa semana pode chegar a 7% a.a] teve papel relevante nessa nova fase de retomada do crescimento. Porém, não é possível ainda entender esse processo como sustentável. Muito ainda está por ser feito. Reformas e mesmo o cenário eleitoral devem ficar no radar. Aliás, a classificação de risco do Brasil será impactada, sobretudo pela Reforma da Previdência, imprescindível para que o País não aborte a tênue recuperação.
Por fim, no dia 8 de dezembro de 2017 (sexta próxima), sairão os dados da produção por Região. É grande a expectativa para ver se São Paulo também está participando dessa retomada e em qual medida.

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Como a própria matéria indica, os números podem apresentar sinais de recuperação, mas, a comparação com o ano passado, dramático, não tem muito a comemorar, mais ainda, nós da industria de confecção Paulista, amargamos dois anos e meio catastróficos, daí a pequena recuperação serve apenas para tirar um pouco da ventilação mecânica que estávamos, mas ainda na UTI permanecemos, pois temos que melhorar muito no próximo semestre para ter pequeno alivio em nossas contas, nada a comemorar, pois o futuro é incerto, as eleições vem ai, os candidatos não animam, o que virá, vamos trabalhar, vamos produzir, depende agora do mercado consumidor, se crescer vamos juntos, se não, voltaremos à oxigenação forçada.

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