Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Nike "bomba" na China e vende US$ 10 bilhões em três meses

Marca cresceu 10% em um trimestre graças também à venda direta ao consumidor.

A Nike teve um primeiro trimestre de seu ano fiscal (junho a agosto) daqueles que qualquer marca gostaria de ter. A marca americana cresceu 10% em relação ao trimestre anterior, chegando a um volume de negócios de US$ 9,94 bilhões. O lucro foi de US$ 1,09 bilhão, um aumento de 15% quando comparado ao período entre março e maio, o último trimestre do ano fiscal passado.

De acordo com a Nike, dois fatores contribuíram para o “trimestre dos sonhos”. O primeiro foi a nova estratégia de venda direta ao consumidor, encabeçada pela loja on-line. O segundo foi o número de vendas na China, que cresceu 27% e tornou o país asiático o segundo maior mercado para a marca, atrás apenas da América do Norte.

Foto: Reprodução / Site (nike.com)

“A ofensiva direta ao consumidor, combinada com a nossa inovação, está levando a um grande momento e crescimento equilibrado em nosso negócio”, declarou Mark Parker, CEO da Nike, em uma reunião com investidores.

Segundo o relatório da empresa, os negócios alcançaram US$ 502 milhões na China, ultrapassando a região que compreende Europa, Oriente Médio e África, que ficou em US$ 501 milhões (crescimento de 11%). Na América do Norte, o volume de negócios chegou a US$ 1,07 bilhão (aumento de 7%), bem à frente de todas as outras regiões.

A “lanterninha” segue com a região da Ásia-Pacífico e também a América Latina, com “apenas” US$ 323 milhões em vendas. No entanto, o crescimento de 24% foi bastante comemorado pela marca.

Em relação aos produtos, os tênis seguem na liderança, com US$ 2,5 bilhões em vendas, 5% a mais que no trimestre anterior. Em seguida, vêm o setor têxtil (US$ 1,4 bilhão) e o setor de equipamentos esportivos (US$ 1,2 bilhão).

A Nike ainda fez questão de ressaltar a importância da polêmica campanha feita com Colin Kaepernick. Para celebrar o aniversário de 30 anos da frase “Just do It”, que caracterizou a empresa americana nas últimas décadas, a marca resolveu fazer um posicionamento claro sobre um assunto que há dois anos tem movimentado o esporte americano: os protestos na NFL.

Para isso, acertou um patrocínio ao jogador-chave de toda a história das manifestações ocorridas nos campos da liga de futebol americano, Colin Kaepernick, ex-atleta do San Francisco 49ers. Em mensagem divulgada nas redes sociais, a marca cravou o sentido do ‘Just do It’: “Acreditar em algo. Mesmo que signifique sacrificar tudo”.

“Nossas capacidades digitais aumentaram e aceleraram o nosso portfólio completo, criando valor em todas as dimensões que se conectam diretamente com nossos consumidores. A campanha com Kaepernick significou uma interação recorde com a marca. Sentimo-nos muito bem e muito orgulhosos do trabalho que fizemos”, concluiu Mark Parker.

https://maquinadoesporte.uol.com.br/artigo/nike-bomba-na-china-e-ve...

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  Em relação aos produtos, os tênis seguem na liderança, com US$ 2,5 bilhões em vendas, 5% a mais que no trimestre anterior. Em seguida, vêm o setor têxtil (US$ 1,4 bilhão) e o setor de equipamentos esportivos (US$ 1,2 bilhão).

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