Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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H&M vai abrir primeiras lojas no país no 2° semestre de 2025

Expectativa da rede sueca de fast fashion é ter lojas no país todo em até 3 anos.

 A rede sueca de moda H&M irá abrir as primeiras lojas no país na segunda metade de 2025, disse o comando hoje, na primeira entrevista da direção desde o anúncio da entrada no país, comunicada pelo grupo em 2023.

O Valor apurou que as unidades devem ser abertas entre setembro e outubro do ano que vem, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. As primeiras unidades serão inauguradas nos shoppings da Allos, Iguatemi e Multiplan, como o Valor já informou.

A empresa não confirma esses detalhes. Mas informou que as duas primeiras unidades a serem abertas já estão com contrato assinado, disse Maria Fernanda De Luca, diretora financeira da H&M no Brasil.

“Há um mapeamento estratégico bem estudado e o ritmo de expansão previsto, claro, vai depender do resultado [das lojas]”, afirmou ela. “Tivemos que apresentar a eles [controladores] que somos cheio de regulações, burocracias, e isso já é uma complexidade falar. Dá até um pouco de vergonha tratar disso, porque demora mesmo para conseguir as certificações, as liberações, e isso os espantou bastante, porque não entrava na cabeça deles”, disse ela, durante apresentação no Latam Retail Show, na noite desta quarta-feira.

O comando confirmou hoje, após ser questionado, em evento em São Paulo, que, em até três anos, no máximo, deverá ter lojas em todos os Estados. “Talvez ate antes disso”, disse a executiva. Se isso avançar, serão, em média, 8 a 9 lojas inauguradas ao ano.

Além disso, a ideia é entrar no país com “preços acessíveis”, disse De Luca, logo, com posicionamento competitivo. Outras redes estrangeiras, como Zara, têm no Brasil um nível de posicionamento de marca mais premium.

A H&M também irá vender produtos produzidos nacionalmente, além de importados, após uma mudança de estratégia tomada pelo comando global.

“Quando entrei (na empresa) a previsão era de que tudo fosse importado, mas ao longo do tempo o global viu que não teria como. E que há coisas que não tem como importar. Então, estamos vendo com parceiros nacionais a compra de produtos nacionais”, disse a diretora financeira.

Questionada sobre os riscos que outras marcas estrangeiras enfrentaram no país, como Forever 21, que desistiu de operar no Brasil, após alguns anos de atuação, a executiva descartou essa hipótese.

“A H&M nunca saiu de nenhum mercado que entrou, apenas saiu da Rússia por livre decisão. Não adianta eu falar de economia e que acreditamos no produto. Todos os nossos mercados onde ainda estamos falam pela empresa”, afirmou De Luca.

“Os suecos foram a fundo no estudo de todos os concorrentes locais. Temos sócio de luxo já com expertise aqui que nos ajuda também”, disse no evento o diretor de recursos humanos, Augusto Krambeck.

O executivo afirmou que a empresa vai entrar quase que imediatamente com operação de omnichannel no país. Ou seja, com canal de venda em site e loja já integrados.

“Serão de um a dois meses para ja entrar com o omnichannel”, disse ele.

Segundo ele, foram dez anos de planejamento da H&M para a entrada no país. “Foram dez anos de acompanhamento, desde quando começou no Chile. Não viemos para cá com planejamento de um ano e meio. A questão é que o Brasil passou por muita coisa, por Copa do Mundo, Olimpiadas, recessão, impeachment. E ela queria fazer um ‘buzz’. E essa sua chegada ia ficar apagada”, disse ele.

A H&M tem 51 lojas e 3,8 mil empregados no Chile, Peru e Uruguai, após uma década de atuação nesses países.

Por Adriana Mattos |

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Fonte: Valor Econômico

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