De acordo com a nota, o objetivo da mudança é otimizar a operação e aumentar a eficiência produtiva do grupo. A transferência das atividades faz parte de um processo maior de ajustes no modelo de negócios da Malwee, que busca garantir seu crescimento sustentável e contínuo. A empresa afirmou que, com isso, será possível concentrar todas as suas operações em sua sede principal, localizada em Santa Catarina.
Embora a Malwee não tenha revelado o número exato de funcionários afetados pela decisão, a empresa comunicou que está oferecendo suporte para a realocação dos trabalhadores. Segundo a nota, cinco grandes empresas da região estarão presentes em Pacajus na próxima semana, oferecendo novas oportunidades de emprego aos colaboradores da fábrica. Além disso, a companhia realizará um treinamento específico para auxiliar na confecção de currículos e na preparação para entrevistas de emprego.
O fechamento da unidade no Ceará marca o fim de um ciclo iniciado em 2010, quando o Grupo Malwee abriu a fábrica em Pacajus com a promessa de que a unidade seria a segunda maior da empresa no Brasil, ficando atrás apenas da matriz em Jaraguá do Sul. Durante os primeiros anos de operação, a fábrica passou por uma expansão significativa, mas, agora, a companhia busca centralizar sua produção para melhorar a eficiência e reduzir custos operacionais.
Em relação à marca e seus produtos, o Grupo Malwee continua a ser um nome importante no mercado de moda brasileiro, com suas marcas reconhecidas como Malwee, Malwee Kids, Carinhoso, Enfim, Basico.com e Basicamente. Com a mudança de sua produção, a empresa visa manter sua presença no mercado, concentrando-se em aprimorar suas linhas de produtos a partir de um único polo produtivo.
A decisão da Malwee de transferir sua produção para o Sul do país reflete um movimento comum entre grandes empresas que buscam otimizar suas operações logísticas e aumentar a competitividade. Para os funcionários da unidade de Pacajus, a empresa promete todo o suporte necessário para a transição, garantindo que o fechamento não resulte em um impacto negativo irreversível para as carreiras de seus colaboradores.
Fonte: Ana Gimonski | Foto: Divulgação
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