Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI
Notícia foi dada pela família do estilista nesta quinta-feira (4); segundo a nota, ele esteve à frente da grife até seus últimos dias de vida.
Giorgio Armani, criador da grife italiana homônima, morreu aos 91 anos. A notícia foi dada nesta quinta-feira (4) por meio do perfil oficial da marca. No comunicado, a família informou que o estilista esteve à frente da grife até os últimos dias de sua vida e morreu cercado por seus entes queridos. A causa da morte não foi revelada.
Morre Giorgio Armani, aos 91 anos — Foto: Instagram
'Nesta empresa, sempre nos sentimos parte de uma família. Hoje, com profunda emoção, sentimos o vazio deixado por aquele que fundou e cultivou esta família com visão, paixão e dedicação. Mas é justamente em seu espírito que nós, os funcionários e os familiares que sempre trabalharam ao lado do Sr. Armani, assumimos o compromisso de proteger o que ele construiu e levar sua empresa adiante em sua memória, com respeito, responsabilidade e amor', seus funcionários, sua família."
Comunicado da morte de Giorgio Armani — Foto: Reprodução/Redes sociais
Velório
Em uma segunda postagem, a família anunciou que o velório acontecerá do sábado (6) e domingo (7), em Milão, na Via Bergognone, no interior do Armani Teatro. A organização foi feita seguindo os pedidos de Giorgio Armani.
"O funeral será aberto de sábado, 6 de setembro, a domingo, 7 de setembro, das 9h às 18h, em Milão, na Via Bergognone 59, no interior do Armani/Teatro. De acordo com os desejos explícitos do Sr. Armani, o funeral será realizado em caráter privado."
História
Giorgio Armani morre aos 91 anos — Foto: Reuters
Italiano nascido em 1934, em Placência, uma comuna com quase 100 mil habitantes na Itália, Armani se desdobrou em outras áreas antes de sua alfaiataria impecável e vestidos brilhantes ganharem as passarelas e vitrines pelo mundo. A trama que forma sua trajetória de mais de 50 anos é carregada de altos e baixos, curiosidades e feitos que o tornam uma potência na indústria fashion até hoje.
Armani percebeu que o campo de guerra não era para ele e arrumou um emprego como vitrinista em uma loja de departamento de Milão. O trabalho lhe rendeu sua primeira oportunidade como designer na etiqueta de Nino Cerruti.
Com uma década de aprendizado no ateliê, Armani vendeu seu carro e co-fundou sua grife homônima em 1981 com o amigo e arquiteto Sergio Galeotti, que morreu quatro anos depois devido a um ataque cardíaco. De lá pra cá, a empresa expandiu para setores além da moda, assim como sua conta bancária também cresceu.
Desfile de Giorgio Armani Privé em Paris — Foto: Reuters
O empresário também criou linhas de homewear (cama, mesa e banho) e se aventurou no universo hoteleiro com dois empreendimentos de luxo em Milão e Dubai.
Mais do que criar looks icônicos, Armani revolucionou o modo como a alta sociedade se vestia, criou uma narrativa que despertou desejo nas pessoas e firmou colaborações com grandes marcas e empresas. Entre as peças atemporais da etiqueta está a alfaiataria fluida, minimalista e desconstruída.
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Uma de suas grandes invenções foi o blazer "Upton". O paletó é feito de lã, com caimento leve, possui um abotoamento duplo e silhueta “quadrada”, já que não acompanha as curvas do corpo.
Giorgio Armani revolucionou a moda ao criar a alfaiataria desconstruída e fluida, mas com acabamento impecável — Foto: Donato Sardella/Penske Media via Getty Images
Em 1982, ele criou o “Power Suit”, alfaiataria feminina que se tornou símbolo de sucesso profissional. Apesar de negar que o look foi “criado como reflexo do feminismo”, como contou em entrevista ao Instituto Atlas Corps, o estilista disse ter focado nas necessidades da mulher:
"Tudo começou com meu desejo de desenvolver blazers simples e macios, com os quais a pessoa poderia se movimentar livremente. Com uma vida cada vez mais corrida, as mulheres precisavam de roupas tão confortáveis quanto as dos homens”.
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