"A Boiuna é uma cobra que reza a lenda, tem seu corpo enterrado e embaixo da cidade, sua cabeça fica localizada embaixo da igreja da Sé. O seu corpo se estende, atravessando toda a cidade de Belém até chegar na Basílica de Nazaré, a ponta de seu rabo, interligando as duas igrejas. E dizem que quando a gente sente que a cidade treme o chão, é porque a cobra tá se movimentando, está saindo para dar uma volta no rio Guamá e voltar ao seu lugar."

Segundo a cantora, o peso da cabeça era justificado. "Tinha a tecnologia do laser saindo dos olhos e aí eu tinha que equilibrar esse laser de última geração. Não é desses que queimam a câmera do celular."
Já no Amazônia Live, o caminho foi ainda mais coletivo. A cantora apareceu com um look em crochê manual, cheio de babados coloridos e aplicações de cristais Swarovski. A criação foi assinada pelo estilista Gustavo Silvestre, que conduziu o processo de um projeto social que ele já mantém.
Segundo o estilista Bruno Pimentel, o look do The Town foi feito por cerca de 20 pessoas. "Foi um trabalho manual de aplicação de bordados, pedrarias e crochê. Desde a pessoa que fez o crochê, bordou, o ferreiro que montou a estrutura da cobra, a elétrica do lasee", conta Pimentel.
"Ao todo, somando todas as peças, o figurino tinha mais de 30 mil cristais. A grandiosidade do resultado era visível no palco, mas para chegar até lá foi preciso dedicação de vários meses", contabiliza o estilista.
Segundo o estilista Bruno Pimentel, o look do The Town foi feito por cerca de 20 pessoas. "Foi um trabalho manual de aplicação de bordados, pedrarias e crochê. Desde a pessoa que fez o crochê, bordou, o ferreiro que montou a estrutura da cobra, a elétrica do lasee", conta Pimentel.
"Ao todo, somando todas as peças, o figurino tinha mais de 30 mil cristais. A grandiosidade do resultado era visível no palco, mas para chegar até lá foi preciso dedicação de vários meses", contabiliza o estilista.
“O look do Amazônia talvez tenha envolvido ainda mais pessoas", ele comentou. "Porque o estilista Gustavo Silvestre, que fez a roupa, ministra workshops de crochê para homens sentenciados, dentro da penitenciária. E o crochê de metal foi feito pelo Ponto Firme. Logo, foi feito por várias mãos. Sem contar a equipe da Swarovski, que fez uma movimentação gigantesca para trazer, de fora do país, uma quantidade enorme de cristais."
Segundo Pimentel, foram cerca de 10 mil cristais aplicados no crochê de metal e no macacão. “A ideia era que os cristais se fundissem com a pele”, ele explicou.
O destino das peças ainda está em aberto. “Foram desenvolvidas exclusivamente para ela. Cada uma conta uma história e essas histórias fazem parte da Gaby. Existem projetos para esses looks, mas são para o futuro”, afirma.
Ao pensar nas próximas produções, o estilista resume o que considera essencial. “O que eu mais penso é em deixá-la feliz e surpresa", garante. "Durante muito tempo, as pessoas (não só as da moda) não souberam lidar com essa exuberância e maximalismo da Gaby. As suas ideias vão além de um tecido. O meu trabalho é conseguir acompanhar a mente dela e fazer tudo virar realidade. E o que nunca pode faltar é um bom acabamento.”