Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Com perdas de 30% em investimentos e com a diminuição de 20 mil vagas de postos de trabalho em 2014, a indústria têxtil brasileira vive, atualmente, a sua pior crise.

Acompanhando o cenário, Minas Gerais, terceiro maior produtor têxtil e de confecção brasileira, apresentou, no ano passado, um déficit na balança comercial de 15,3%, menos que o verificado em 2013 ( US$ 116 milhões ante os US$ 137 milhões). Com um faturamento de aproximadamente R$ 14,5 bilhões, em 2014, o estado conta com 4.224 empresas e 188 mil trabalhadores diretos. “É um momento difícil para o setor em todo o Brasil. No mercado interno, o nosso crescimento, este ano, será abaixo de zero. Além disso, haverá mais demissões na área”, avisa o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Rafael Cervone. De acordo com dados da entidade, a produção de vestuários caiu 2% em relação ao ano passado e a têxtil teve uma queda de 5%. Mesmo com a alta do dólar, em 2014, a exportações do ramo caíram 6,7%, (com cotação de R$ 2,35 para a moeda norte-americana), o faturamento caiu 4,8%, chegando a US$ 55,4 bilhões. O assunto foi debatido, ontem, durante o seminário “Circuito Abit/Texbrasil - Competitividade e Internacionalização”, que ocorreu na Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Segundo Rafael, o que fortalece a situação, além da competitividade com a importação de produtos da Ásia, são os impostos cobrados às indústrias, os exageros da legislação trabalhista e o cenário incerto da economia brasileira.

FONTE: http://www.costdrivers.com.br/costdrivers/noticias/2015/2/industria...

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