Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Trabalhadores do setor de vestuário intensificam luta por ganho real

O setor do vestuário teve aumento no percentual de negociações com aumento real. Em 2013 foram 77% das negociações acompanhadas pelo SAS-Dieese. Em 2014 foram 87%, conforme o Balanço de Reajustes de 2014, elaborado pelo Dieese – Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos. “Para conquistar aumento real neste ano, orientamos os Sindicatos a adotarem como mote principal a mobilização dos trabalhadores”, declara Eunice Cabral, presidenta da Conaccovest (Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Setor Têxtil, Vestuário, Couro e Calçados).

O levantamento do Dieese mostra, também, que a média de aumento real do setor também cresceu. Em 2013 o aumento real médio foi de 1,14%, e em 2014 foi de 1,21%. “Neste ano, vamos realizar um trabalho intenso pela unificação dos pisos salariais porque as empresas pagam valores diferentes dependendo do Estado onde estão localizadas”, declara Eunice Cabral. O resultado dessas diferenças de piso é a fuga de empresas dos grandes centros para municípios menores.

Outra bandeira da Conaccovest é a defesa de medidas para manter os empregos. “Vamos pressionar o governo para reduzir os impostos e os juros e lutar por mais investimentos na indústria nacional”, informa Eunice. Os setores empregam, hoje, cerca de dois milhões e oitocentos mil trabalhadores no País.

Um estudo do Dieese elaborado em parceria com a Conaccovest dá uma ideia do setor. Os técnicos do Dieese citaram dados do  Censo – IBGE. No período compreendido entre 2000 e 2010 houve crescimento dos postos de trabalho no complexo (têxtil, vestuário, couro e calçados), chegando a mais de dois milhões e seiscentos mil trabalhadores e trabalhadoras.

“Houve crescimento de postos de trabalho. Em 2000 eram 1.279.207, já em 2010 passaram para 1.607.885. Isto representa um aumento de 25%”, diz a técnica Laura Tereza Benevides, que integrou a equipe que elaborou o estudo sobre o setor de vestuário, têxtil, couro e calçados.

Ainda de acordo com o estudo, o setor do Vestuário tem o menor índice de formalização entre os quatro que compõem o complexo, e o maior percentual de trabalhadores por conta própria. Em 2010 eram 40% de trabalhadores com carteira assinada e 18% de trabalhadores por conta própria. A área é majoritariamente feminina: 81% de mulheres em 2010.

Quanto a trabalhadores com idade mais avançada, no segmento do vestuário era elevada a participação do grupo etário mais velho: quase um quarto (23,7%) havia ultrapassado os cinquenta anos, e mais de um quinto (21,6%) estava com idades entre quarenta e 49 anos em 2010. 

Os trabalhadores do setor têm rendimentos mais baixos se comparados ao têxtil e couro. Em 2010 a média era de R$ 797,00.

FONTE: http://www.fsindicalsp.org.br/novo/index.php?option=com_content&...

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Prezados Senhores sindicalistas e leitores. Todos possuem conhecimento, de que a industria têxtil vem sofrendo desde 2008. Se possuem interesse em comparar piso salarial, temos que seguir inicialmente a ideia de redução da carga tributária, a ideia " Outra bandeira da Conaccovest é a defesa de medidas para manter os empregos. “Vamos pressionar o governo para reduzir os impostos e os juros e lutar por mais investimentos na indústria nacional”, informa Eunice. Os setores empregam, hoje, cerca de dois milhões e oitocentos mil trabalhadores no País.", este é o papel muito importante que o setor têxtil já vem reivindicando a anos e não houve atendimento. Os trabalhadores e a população sem dúvida devem sempre estar buscando seus direitos, e aqui nesta empresa, a nossa principal preocupação é com os colaboradores, mais não se pode jogar toda a garga em quem mantem os salários em dia e o emprego em atividade. A politica do governo atualmente, para o setor têxtil é desindustrializar, e isto não podemos permitir, para o Brasil voltar a crescer e preciso industrializar. Um forte abraço aos colaboradores da matéria e aos leitores. Isto não é critica, é a forma de começar interagir para idéias fortes e possíveis. Os pontos de vista escritos por Giuseppe Tropi Somma, na Revista Costura Perfeita, sempre traz opiniões objetivas e claras, mesmo as vezes não sendo as idéias aceita por todos, mais ai que esta a questão importante, Dialogar.  Grato!.

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