Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Lojistas registram queda de até 70% na venda de vestuário

Vendedores  parados, lojas vazias e comerciantes preocupados. Esse é o reflexo do comércio emDivinópolis , que segundo alguns lojistas, já apresenta queda de 70% nas vendas de outono/inverno em relação ao ano passado. A cidade é considerada o maior de industrias de confecção do interior de Minas Gerais. De acordo com o Sinvesd, ainda não foi possível contabilizar a queda nas vendas em relação ao ano passado.

O shopping que antes só vendia atacado, por conta da crise, tem algumas lojas que acabam abrindo mão e vendem no varejo. "Se uma pessoa chegar na minha loja e quiser comprar apenas uma peça, eu vou vender. Antes uma do que nenhuma. As vendas caíram pela metade", desabafou uma empresária que não quis ser identificada.

De acordo com a gerente Patrícia Ribeiro, os clientes que compravam no atacado e que vinham de cidades de outras regiões, não aparecem na loja há meses. "Temos muitos clientes de longe. Antes vinham pelo menos cinco ônibus de compradores de Montes Claros, por exemplo, e hoje vem apenas um. Está realmente difícil. Lojas que às vezes vendiam R$ 60.000,  hoje têm vendido R$ 20.000", destacou.

'Divinópolis é polo da moda e não pode perder esse título', diz vendedora (Foto: Anna Lúcia Silva/G1)
Divinópolis é polo da moda e não pode perder o título', diz vendedora (Foto: Anna Lúcia Silva/G1)

A vendedora Tânia Gomes afirma que as vendas caíram mais da metade em relação ao ano passado. "Podemos dizer que caiu 70%, sem dúvidas. Ano passado foi ruim, mas esse ano está bem pior. É preciso que se faça um trabalho de divulgação sobre Divinópolis que é o polo da moda. A cidade está perdendo esse título. É  desmerecedor, porque trabalhamos muito em busca de novidades, boas peças, bons tecidos e bons preços. Os clientes estão indo para outros polos e precisamos saber porque isso tem ocorrido", questionou.

A vendedora Lorena Vieira compartilha da opinião de Tânia, mas permanece otimista. Ela aponta queda de 50% nas vendas, consequentemente a produção também tem caído pela metade. "Os lojistas estão ficando com medo de investir na produção, e com razão, porque não têm vendido. Está difícil mesmo e não é para um setor específico. Essa crise tem afetado a todos", disse.

Aparecida Ferreira também é vendedora. Ela está na profissão há 15 anos, e já passou por outras maus momentos no setor e afirma nunca viu uma crise tão acentuada no mercado. "Quem conseguir sobreviver à crise desse ano é guerreiro. Está de mal a pior. Os clientes de atacado não estão conseguindo revender e consequentemente nós não vendemos para eles, é um círculo vicioso", afirmou.

Divinópolis é considerado hoje o maior polo em produção no estado e o maior polo em termo de industrias confeccionistas no interior de Minas Gerais, segundo o Sindicato das Indústrias do Vestuário de Divinópolis (Sinvesd).

Ainda segundo a assessoria Sinvesd, o cenário da crise tem dois lados, primeiro os comerciantes que realmente buscam equilíbrio de mercado, com rotas de fuga para a mercadoria parada, aquilo que não conseguiram de fato vender. Mas também há outros empresários que não têm alternativa e acabam se perdendo no mercado e culpam a crise. O sindicato não conseguiu ainda, contabilizar queda nas vendas em relação ao ano passado.

FONTE: http://g1.globo.com/mg/centro-oeste/noticia/2015/05/lojistas-regist...

Exibições: 565

Responder esta

Respostas a este tópico

Pergunta quantas peças tem dentro das lojas que não seja de sintéticos? Depois pergunta quantas lojas tem os mesmos produtos igualzinhos copia da copia da copia e isto a china faz melhor do que todos eles e bem mais barato, ta na hora de pararem de copiar e esquecer os sinteticos
E começarem a vender alguma coisa q preste porque roupa de sintético e copias ruins, este mercado já acabou, agora e de ruim pra bem pior

Responder à discussão

RSS

© 2024   Criado por Textile Industry.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço