Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Rhodia investe R$ 50 mi para modernizar fábrica têxtil em Santo André

Focar em produtos de maior valor agregado para se diferenciar no mercado e buscar o aumento de produtividade: esse é objetivo de investimento de R$ 50 milhões que a Rhodia está fazendo em sua unidade de fibras e fios têxteis em Santo André. O recurso está destinado à instalação de equipamentos de última geração, para a modernização das fiações, e o aporte deve ser concluído até o fim do terceiro trimestre. 

A empresa, que pertence ao grupo Solvay, recentemente fechou fábrica em Jacareí, no Interior de São Paulo, para concentrar suas operações nesse segmento no Grande ABC, por causa da queda no consumo, como reflexo da crise. 

O investimento em Santo André não vai significar ampliação do quadro de funcionários na região – são 700 trabalhadores –, mas sim reduzir custos e se modernizar para ampliar as apostas em produtos inovadores, explica Renato Boaventura, que é o novo presidente da Unidade Global de Negócios Fibras da companhia. “O ganho de produtividade é essencial nesse momento”, diz o executivo, que projeta para esse ano retração de 5% em todo o mercado têxtil do País em comparação com 2014. Além disso, outra meta da empresa com o investimento é dobrar o volume de vendas de produtos lançados há menos de cinco anos, que hoje representam 20% do faturamento. “Até 2018 queremos chegar a 40%”, assinala. 

Boaventura acrescenta que o alvo, em relação aos itens inovadores, não é apenas o mercado nacional, mas também o Exterior. A ideia é repetir experiência bem-sucedida do Emana, fio têxtil lançado em 2010 e que tem como característica reduzir a fadiga muscular e combater a celulite e que já tem 50% de suas vendas atualmente direcionadas ao outros países. 

Entre as apostas da empresa, o executivo destaca produtos que colaboram para a saúde e o bem-estar, como o Emana, ou que tenham o apelo da sustentabilidade: como o Amni Soul Eco, primeiro fio têxtil de poliamida (nylon) que é biodegrável: foi formulado para permitir que as roupas se decomponham quando descartadas em aterro sanitário; e o Amni Sustenaible White, que será lançado na semana que vem e que dispensa que os fabricantes de vestuário tenham de fazer o processo de tingimento, reduzindo o consumo de água das empresas clientes. Boaventura, que assume o cargo em 1º de julho, cita que esse último produto pode gerar ganhos de produtividade para a cadeia do setor com economia do insumo, algo positivo em época de reservas baixas e em que há risco de racionamento. 

FONTE: https://www.dgabc.com.br/Noticia/1418602/rhodia-investe-r$-50-mi-para-modernizar-fabrica-textil-em-santo-andre

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