Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Apostar em e-commerce e investir em marketing digital são exemplos do que pode fazer seu negócio deslanchar neste ano.

O fast-fashion é um sistema de produção que deve continuar em alta (Foto: Pexels)

Ano novo, novas oportunidades de negócio no setor da moda. Com o início deste ciclo, o setor espera novos investimentos e crescimento. O objetivo é superar os revéses de 2016. "As empresa tiveram medo de investir. A luta dos produtores de moda foi por apenas manter o mercado", afirma Edilma Ferreira, docente dos cursos da área de moda do Senac Penha (SP).

Em 2017, novos canais de vendas, uso de tecnologia e agilidade nas trocas de coleções devem atrair o consumidor. Serão também oportunidades para os empreendedores que querem entrar no setor ou revitalizar um negócio que já existe. Veja abaixo cinco das principais tendências para o mercado de moda neste ano.

1. E-commerce
O comércio eletrônico está ganhando força no mercado de vestuário e acessórios. Segundo Edilma, os brasileiros perderam o receio de comprar pela internet, o que deu um impulso ao segmento. Lançar-se nesse formato de negócio significa ter custos mais baixos, já que os sites não precisam ter um espaço físico para receber o cliente. "O desafio é sempre estar em dia com as tendências de moda e saber o que o consumidor deseja. É preciso também ter uma boa logística de entrega”, diz a professora.

2. Marketing digital
Investir em marketing digital é um dos fatores essenciais para fazer sua marca crescer em 2017. É nas redes sociais que os clientes acompanham o que acontece no mundo da moda. Por isso, as blogueiras, youtubers e celebridades podem ser aliadas na divulgação dos produtos. “Os consumidores vestem aquilo que as blogueiras indicam e que as celebridades usam”, diz Andréia Miron, professora do curso de Moda da Faculdade Santa Marcelina (FASM).

3. Fast-fashion
Por causa da crise econômica, os consumidores passaram a procurar peças mais baratas para compor o guarda-roupa. As lojas que apostam em itens de valor mais baixo, mas com forte aderência à moda e atualização constante, atraem os clientes com menor poder aquisitivo. "O efeito da roupa é mais valorizado do que a qualidade do tecido", afirma Andréia. Essa lógica do fast-fashion deve continuar em alta neste ano.

4. Peças menos sazonais
No Brasil, as estações estão menos definidas. Faz calor no inverno e frio no verão. Por isso, apostar em peças meia estação e ter um estoque bem administrado é importante. Se sobraram peças mais adequadas para o frio, elas podem ficar guardadas para os "invernicos" no meio do verão. “É ruim ter itens parados em estoque. Sem essa sazonalidade, o produto pode voltar à prateleira e chamar a atenção do consumidor”, diz Andréia. Além disso, essas peças que retornam à loja trazem a sensação de novidade ao cliente.

5. Sustentabilidade na produção
A estética vem dando espaço à funcionalidade e à sustentabilidade. Ter uma produção que preserve os recursos naturais e refletir esse posicionamento em campanhas de marketing é uma boa dica para conquistar clientes. Há também uma grande preocupação com a cadeia produtiva e as condições de manufatura das peças. Os clientes exigem que a empresa não use mão de obra escrava ou peles de animais, por exemplo. Nesse ponto, a reciclagem de produtos também está em alta. “A customização e até mesmo o uso de plataformas como a Enjoei estão com tudo. Não pela questão econômica, mas sim pelo social”, diz Edilma.

http://revistapegn.globo.com/Negocios/noticia/2017/01/5-tendencias-...

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  Por causa da crise econômica, os consumidores passaram a procurar peças mais baratas para compor o guarda-roupa.

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