Importações do setor têxtil e de confecção crescem 25% até julho

[Romildo de Paula Leite]

As importações do setor têxtil e de confecção (sem fibra de algodão) aumentaram 25% em volume entre janeiro e julho deste ano, e 6% na comparação entre julho de 2017 e o mesmo mês de 2016, mostrou balanço divulgado no começo do mês de Agosto pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).


Por outro lado, as exportações caíram 7% em volume no acumulado dos sete primeiros meses deste ano e 2,6% na comparação entre julho de 2017 e o mesmo mês do ano diretamente anterior.

A associação apurou, ainda, que as importações de vestuário tiveram crescimento expressivo na comparação entre julho de 2016 e 2017, de 68,5%. Nos sete primeiros meses deste ano, a evolução foi de 36%.

Já o volume de exportações neste segmento cresceu 2% nos sete primeiros meses de 2017, em comparação ao mesmo período do ano passado. Na comparação entre junho de 2016 e o mesmo mês de 2017, por outro lado, houve aumento de 5% no volume exportado.

De acordo com o balanço da Abit, segmentos como camisetas, saias e meias mostraram forte alta no volume importado de janeiro a julho deste ano, de 227,9%, 355,8% e 135,2%, respectivamente.

O preço médio pago por estas mercadorias mostrou forte queda, de 62,92%, 54,84% e 28,32%, respectivamente.

http://br.fashionnetwork.com/news/Importacoes-do-setor-textil-e-de-...

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[pedro eduardo fortes]

Com tudo isto a industria nacional de vestuário vai se extinguindo, fruto da ganância de organizações que visam lucro lucro e mais lucro sem se ater ao problema da mão de obra, creio, uma vergonha que deveria gerar instrumentos para ser controlada. Agora com preços reduzidos, as confecções que produzem para terceiros entram na esteira do fechamento, pois os tomadores as espremem e seus custos crescem, em virtude de tantas obrigações legais e contratuais.