Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Varejistas investem em tecnologia para evitar devolução nas compras online

Provadores virtuais, modelos 3D e inteligência artificial estão no cardápio de inovações.

tablet; e-commerce; comércio eletrônico (Foto: ThinkStock)

O cliente acessa o site da sua grife favorita, compra uma peça de roupa e, quando recebe a encomenda... o modelo não cabe. Estratégias para evitar essa experiência frustrante estão no radar de varejistas de moda, das marcas Levi’s e GAP a startups menores do setor. Provadores virtuais, modelos 3D e inteligência artificial estão no cardápio de tecnologias para facilitar a vida do consumidor, em um mercado em que o percentual de produtos devolvidos chega a 40%.

As estratégias para enfrentar o problema variam de marca para marca. Na GAP, a aposta é um aplicativo, desenvolvido em colaboração com a Google e a start-up Avametric, que permite que clientes experimentem as roupas virtualmente. Para isso, basta inserir informações como peso e altura, para que seja gerado um modelo 3D que auxilia a encontrar a peça ideal. Mas o serviço só funciona no smartphone Google Tango, que é vendido apenas nos Estados Unidos.

Sebastian DiGrande, vice-presidente executivo e diretor de Consumo da GAP, diz que a solução de realidade aumentada tem sido bem recebida. Mas ressalta que a empresa ainda está avaliando se o consumidor realmente quer usar um modelo 3D virtual.

A QVC, outra varejista de moda americana, investe em modelo semelhante. Em parceria com a start-up Rakuten Fits Me, desenvolveu um sistema em que o cliente insere suas medidas e consegue navegar por itens que se encaixam nos parâmetros. Isso aumenta a chance de que a experiência de navegação se converta em compra.

— É tudo uma questão de confiança. Se eles têm confiança em comprar, eles voltarão à loja de vez em quando — explica Vicky Zadeh, diretora executiva da Rakuten Fits Me.

As soluções vão além de ajudar os clientes a não levarem para casa roupas que não servem. Também se trata de garantir que as avaliações dos consumidores sejam as melhores possíveis. E todos estão de olho na Amazon, que tem investido mais no setor de moda e, como nos demais segmentos em que atua, vem recorrendo à inteligência artificial.

A expectativa do mercado é que a gigante online ultrapasse a Macy’s como maior loja de roupas dos EUA. Hoje, a Amazon oferece, por US$ 200, o Echo Look, espécie de robô estilista equipado com câmeras, flash e o assistente virtual Alexa, que ajuda o usuário na hora de escolher o visual perfeito.

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