Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Artigo SENAI CETIQT – O Futuro da Moda: Você está preparado?

O gerente de edução do Senai Cetiqt, Robson Marcus Wanka, faz uma reflexão do que o profissional de moda irá encontrar pela frente no mercado que está cada vez mais tecnológico.

“Nos últimos anos, muitas carreiras profissionais passaram por mudanças. Algumas se adequaram aos novos tempos, outras sofreram transformações radicais, outras tantas foram extintas e muitas outras ainda surgirão. O mundo da moda passa por uma verdadeira revolução. A 4ª Revolução Industrial, para ser mais específico, que já bate à nossa porta e nos mostra que a conectividade é a chave para o futuro. Com a explosão de tantas novidades, os profissionais do setor têm buscado especializações cada vez mais direcionadas à tecnologia, o que vem atropelando quem insiste em se manter parado no tempo.

A Confecção 4.0 é a grande novidade que marca a integração entre os espaços físico e virtual, os consumidores, os produtos, as máquinas, os softwares, os sistemas produtivos e a cadeia de fornecimento. Isso significa a produção de uma roupa cada vez mais personalizada e exclusiva, feita com a ajuda de diversos componentes tecnológicos.

Mas, diante de tanta robotização, sobra espaço para a interferência humana? Sim! E muito! Mão de obra específica para atuar na programação e no desenvolvimento de tais componentes ainda é escassa. Precisamos de cabeças pensantes para inovar e fazer com que todos esses equipamentos trabalhem em harmonia. Já há no mercado cursos de formação de profissionais capazes de projetar a indústria do futuro em empresas de confecção, vestuário e têxtil, seguindo os moldes da Confecção 4.0. O objetivo é torná-los especialistas capazes de integrar tecnologias, gerando processos industriais mais eficientes, produtivos e sustentáveis. Como dito anteriormente, a chave para o futuro é a conectividade e a integração de todo o processo produtivo. Além de levar inovação às empresas e ao mercado como um todo, a conectividade vai reduzir custos com mão de obra e tempo de trabalho, ao mesmo tempo que deve favorecer maiores ganhos.

http://www.modaworks.com.br/site/artigo-senai-cetiqt-o-futuro-da-mo...

written by  Carina Camargo

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É hora de sermos mais específicos. Onde e como serão aplicados os conceitos da indústria 4.0, (além dos já conhecidos e pouco usados) como estão sendo preparados os profissionais do futuro. Esperava mais de um artigo do "gerente de educação". Num segmento onde os profissionais chamam de moletom para uma blusa de tricô, porque tem o formato do moletom, há muito a trilhar.

Concordo plenamente com o sr. Tadeu

Tadeu Bastos Gonçalves disse:

É hora de sermos mais específicos. Onde e como serão aplicados os conceitos da indústria 4.0, (além dos já conhecidos e pouco usados) como estão sendo preparados os profissionais do futuro. Esperava mais de um artigo do "gerente de educação". Num segmento onde os profissionais chamam de moletom para uma blusa de tricô, porque tem o formato do moletom, há muito a trilhar.

Tadeu, vc está corretissimo! Cobram demais dos profissionais, inclusive e principalmente dos professores, para q repassem aos alunos essa "novidade" porém não há campo de trabalho e nem suporte para teste dos novos meios. Eu, como professora, tenho dificuldades em me encaixar nesses processos seletivos, tanto para fazer parte desse novo time de profissionais assim como de trabalhar com essas novas experiencias. Muito dificil o ensino nesse país.

  A Confecção 4.0 é a grande novidade que marca a integração entre os espaços físico e virtual, os consumidores, os produtos, as máquinas, os softwares, os sistemas produtivos e a cadeia de fornecimento. Isso significa a produção de uma roupa cada vez mais personalizada e exclusiva, feita com a ajuda de diversos componentes tecnológicos.

Sejamos realistas. As grandes empresas de confecção não possuem mais funcionários. Subcontratam ou importam. As facções, pouquíssimas, são estruturadas, mas sem capacidade de investimento. A maioria delas, são costureiras desempregadas das grandes empresas e trabalham para elas, sem os custos normais, com menos ainda condições de investimento. As médias empresas que ainda têm produção parcial interna, desconhecem o uso de uma máquina reta com refilador, ou mesmo uma "galoneira"  de bainha com refilador. Saindo dos grandes polos como São Paulo e Rio, não há conhecimento técnico sobre máquinas e equipamentos mecânicos ou eletrônicos. Como essas empresas passarão para o estágio do 4.0, sem antes cumprir o 3.1...3.9?

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