Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Indústria têxtil planeja investir no parque fabril em 2018

As indústrias do setor têxtil e de confecção de São Paulo vão ampliar investimentos em 16,9% neste ano, chegando a R$ 900 milhões.

No ano passado, os investimentos do setor somaram R$ 770 milhões, com aumento de 4% sobre o ano anterior. A estimativa é do Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo (Sinditêxtil-SP). A entidade reúne 10 mil empresas em São Paulo que, juntas, respondem por cerca de um terço da produção nacional. "Vivemos anos de extrema recessão, entre 2014 e 2016, o que levou as empresas a frear investimentos.

Com a perspectiva de retomada da economia, com reforma trabalhista, a PEC [proposta de emenda à constituição] dos gastos, maior controle da inflação e queda nos juros, há um indicativo de retomada dos investimentos", afirmou Arthur Pacheco de Castro, presidente do Sinditêxtil-SP.

O executivo, no entanto, disse que esses investimentos não representam uma ampliação no número de fábricas, nem na capacidade produtiva. Os aportes têm por objetivo recuperar o parque industrial existente, que se deteriorou nos últimos anos. "O aumento dos investimentos é um primeiro indicativo da confiança industrial de que a retomada do crescimento econômico está a caminho", afirmou o presidente do Sinditêxtil-SP.

Para este ano, as empresas associadas ao sindicato paulista também projetam para o setor têxtil e de confecção um crescimento de 6,6% em faturamento, para R$ 30,5 bilhões. Em 2017, a alta foi de 1,1%, para R$ 28,6 bilhões. A entidade estima um crescimento de 3% na produção de vestuário, para 1,03 bilhão de peças. Em 2017, a produção no segmento ficou estável em 1 bilhão de peças. Para a produção têxtil, a estimativa é de um avanço de 4% em 2018, para 608 mil toneladas. No ano passado, a produção têxtil avançou 3%, chegando a 585 mil toneladas.

O Sinditêxtil-SP também projeta para o varejo de vestuário um crescimento de 5%, para 1,37 bilhão de peças. Em 2017, o varejo de vestuário cresceu 8%, para 1,3 bilhão de peças. Em relação aos empregos do setor, o Sinditêxtil-SP prevê geração de 7 mil postos de trabalho neste ano, para 492 mil vagas. Em 2017, o setor gerou 3 mil empregos, chegando a 485 mil vagas. "Fiquei bastante satisfeito com os números de 2018 e os resultados de 2017, porque a maioria ficou acima do esperado", disse Pacheco.

O Sinditêxtil-SP previa um aumento de 1% na produção em 2017, mas o avanço foi de 3%. O investimento ficou 55% acima do previsto para o ano. No lado negativo, Pacheco disse que as importações cresceram 17% no ano passado, frente à previsão de uma alta de 10%. "Esse é um dado que merece atenção. Há um aumento não só do volume importado, mas de produtos que entram no país com sonegação de impostos. Isso tira competitividade das indústrias", afirmou o executivo.

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  O executivo, no entanto, disse que esses investimentos não representam uma ampliação no número de fábricas, nem na capacidade produtiva. Os aportes têm por objetivo recuperar o parque industrial existente, que se deteriorou nos últimos anos.

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