Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Nike segue liderando o ranking global Brandz na categoria, enquanto a H&M enfrenta desvalorização pelo quarto ano consecutivo, deixando de pertencer ao grupo das 100 mais poderosas.

Na categoria de roupas, a americana Nike continua a ser a marca mais valiosa do mundo, posto que ocupa desde 2015, avaliada em 2018 por US$ 37,47 bilhões, 13% acima em relação a 2017, de acordo com o ranking global Brandz, organizado pela Kantar Millward Brown e pela WPP. Em segundo lugar está a espanhola Zara cujo valor subiu 7% para US$ 26,86 bilhões. Como a mais apreciada do ano na categoria, avaliada em US$ 12,45 bilhões (aumento de 50% sobre o ano passado), a Adidas pulou para o terceiro lugar no setor e entrou pela primeira vez para o ranking Brandz Top 100 Most Valuable Global Brands. Ocupando a centésima posição, elevou a linha de corte empregada no ano passado.

A Nike ocupa o 29º lugar na lista das cem mais e a Zara o 42º posto na lista geral. O ranking Top 100 é o resultado de um amplo estudo realizado anualmente em 14 diferentes categorias. A Apparel abrange sobretudo as marcas de fast fashion e as esportivas, mas, em 2018, incluiu a Asos, uma marca de vestuário que só opera com comércio eletrônico, aparecendo entre as dez mais valiosas da categoria, tirando a Ralph Lauren do ranking da categoria

COMPOSIÇÃO DO RANKING

O desempenho de Nike e Adidas está muito associado às inovações em tênis e a capacidade de captar as tendências das ruas, aponta o estudo. Mas, se os dois primeiros lugares das Top 10 em roupas não muda desde 2015, a briga pelas outras oito posições tem sido dura. Ocupando o terceiro lugar do ranking até 2017, a sueca H&M caiu para o quarto lugar, não apenas pela super valorização da Adidas. A marca H&M vem perdendo valor de mercado desde 2015. Em 2018, foi avaliada em US$ 8,8 bilhões, queda de 15% sobre o ano passado, quando deixou de pertencer ao grupo das cem mais valiosas do mundo, e de 36% sobre o valor de US$ 15,55 bilhões que atingiu em 2014.

O quinto lugar pertence à japonesa Uniqlo que rateou em 2017 e se recuperou em 2018, crescendo 8% para estar avaliada em US$ 8,16 bilhões. Na sexta posição está a Lululemon com valor de US$ 3,91 bilhões, marca que vem sendo crescendo desde 2015. O estudo Brandz associa o sucesso da marca de roupas esportivas, reconhecida pela tecnologia dos tecidos empregados, à estratégia de investir na formação de comunidades de usuários, na inovação do site e desenvolvimento de aplicativos para celulares.

A Victoria’s Secret manteve o sétimo lugar avaliada em US$ 3,44 bilhões, 32% a menos do que seu valor em 2017, desempenho afetado pelo lançamento da marca própria da Amazon nessa área, aponta o estudo. A marca que mais perdeu valor de um ano para o outro foi a Under Armour. Caiu 46%, para US$ 3,16 bilhões, influenciada pela queda das vendas da marca nos Estados Unidos, ainda que tenha crescido em outros mercados, analisa o estudo. Ficou em oitavo lugar.

A nona posição no ranking Top 10 Apparel é da Asos, avaliada em US$ 3 bilhões e que está à frente da Massimo Dutti, outra marca do grupo espanhol Inditex, dono da Zara, com valor de mercado estimado em US$ 2,81 bilhões.

VALOR DA CATEGORIA E DAS TOP 100

Juntas essas dez marcas de roupas elevaram o valor da categoria para US$ 111,3 bilhões, 5%

acima do assinalado em 2017. As cem marcas mais valiosas do mundo valem juntas US$ 4,4 trilhões, crescimento de 21% sobre o ano passado, a maior taxa de expansão nos 12 anos em que o Brandz é publicado. O Google é a mais valiosa do planeta apreciada em US$ 302 bilhões, sozinha tem quase três vezes o valor da categoria de roupas.

A segunda no mundo é a Apple (US$ 300 bilhões), a Amazon abocanhou o terceiro lugar (US$ 207 bilhões), deixando a Microsoft (US$ 200 bilhões) para trás. A marca Facebook (US$ 162 bilhões) aparece em sexto lugar atrás da chinesa Tencent (US$178 bilhões), outra empresa de tecnologia.



Jussara Maturo

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Juntas essas dez marcas de roupas elevaram o valor da categoria para US$ 111,3 bilhões, 5%

acima do assinalado em 2017.

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