Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Conversamos com Robson Wanka sobre o cenário da indústria têxtil brasileira a caminho da Indústria 4.0. A adequação do setor a esse momento de transformação e ao cenário mundial, principais desafios, destinos e ganhos dessa caminhada.

Robson implantou a primeira Planta de Indústria 4.0 das Américas no Setor de Confecção (outubro de 2017), responsável pelo desenvolvimento do Master in Business Innovation – MBI: Indústria Avançada – Confecção... (2018), marco oficial do início da Quarta Revolução Industrial do Setor Têxtil e Confecção (ABIT + SENAI CETIQT).

Profissional com 22 anos de experiência em empresas multinacionais e nacionais de grande porte, coordenador de projetos com instituições de ensino internacionais, organizador de mais de 30 workshops no Brasil, sua jornada é toda marcada pelo propósito de compartilhar conhecimento e promover resultados de alta performance para pessoas, comunidades, empresas e países.

Nessa conversa, Wanka traçou um panorama do cenário atual nacional e mundial, desmistificou o dilema de que recursos financeiros são o maior impasse para essa adequação e acima de tudo deixou um alerta: “quem não se adequar estará fadado a sair do mercado.”

 

Qual é o cenário atual da indústria têxtil nacional?

Por aqui, a maior parte das indústrias têxteis e de confecção continuam na Segunda Revolução, tentando caminhar para a terceira. As mais avançadas estão próximas, pois já automatizaram vários processos, mas ainda estão trilhando esse caminho, vamos dizer assim.

Mundialmente, pouquíssimas empresas estão caminhando para uma Quarta Revolução, que se caracteriza por mais integração, convergência e conectividade.

Que é quando se começa a conectar o consumidor com o processo produtivo. Todos os integrantes da cadeia de fornecimento trocam dados e informações entre si, ganhando com isso muita agilidade.

Como seria se já estivéssemos vivendo o 4.0 de verdade?

Atualmente temos duas situações no processo produtivo : Estoques de insumos no início e de produtos acabados no final. Porém, com a Indústria 4.0 não haverá esse estoque de insumos.

Todas as máquinas irão trocar informações entre si e saberão, por exemplo, quando estiver acabando o papel de sublimação, a tinta e o tecido. Quando isso acontecer, os sensores detectam e avisam a cadeia de fornecimento. E a entrega é feita sob demanda, Just in Time.

Que benefícios isso vai trazer?

  • Ganho de tempo;
  • Redução de estoque;
  • Redução de área;
  • Maior assertividade.

Teremos um enorme ganho de personalização e de satisfação do cliente. Isso tudo é uma mudança muito violenta!

Pois,  antigamente um designer projetava roupas para outras pessoas. Com a Indústria 4.0 é o consumidor que vai projetar sua roupa, em uma espécie de customização em massa. E esse consumidor empoderado vai querer criar o seu próprio produto, e não ser igual aos outros.

As pessoas não querem mais comprar uma roupa em um magazine onde existem mais 100 mil iguais aquela. Elas desejam uma peça com um corte especial, um detalhe pessoal… as pessoas querem se sentir únicas, ou seja, personalização!

https://www.deltaequipamentos.ind.br/industria-textil/robson-wanka-...

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Respostas a este tópico

Sr. Romildo, onde posso encontrar um curso do processo 4.0 na área de Fiação, Tecelagem e Acabamento de Jeans?

 Veja no SENAI CETIQT.

José Rosa Reis disse:

Sr. Romildo, onde posso encontrar um curso do processo 4.0 na área de Fiação, Tecelagem e Acabamento de Jeans?

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