Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Empresa têxtil Cativa pede recuperação judicial em Pomerode

Sede da Cativa, em Pomerode
Matriz da empresa fica em Pomerode (Foto: Divulgação)

A Cativa, uma das principais indústrias têxteis do Vale do Itajaí, recorreu à recuperação judicial para renegociar dívidas. O pedido foi deferido na última sexta-feira (5) pela juíza Iraci Satomi Kuraoka Schiocchet, da 1ª Vara da Comarca de Pomerode, onde tramita o processo.


O escritório Leiria & Cascaes foi nomeado para atuar como administrador judicial da companhia nesse período. A partir de agora, a Cativa terá prazo de 60 dias para apresentar um plano de como pretende sanar os débitos.

O pedido engloba as cinco empresas que formam o grupo, que atuam de forma interligada no ramo de confecções e vestuário, cada uma com responsabilidades distintas nos processos de industrialização, beneficiamento e comercialização dos produtos.

Na petição, a Cativa alega que desde 2015 vem sofrendo por conta da crise no setor de vestuário, que se agravou com as medidas restritivas causadas pela pandemia do novo coronavírus.

No despacho que autoriza a recuperação judicial, consta que o endividamento com bancos aumentou de R$ 80 milhões em 2017, quando as receitas começaram a cair, para cerca de R$ 115 milhões no primeiro trimestre deste ano. A empresa também alegou que precisou buscar capital de giro, aumentando as despesas financeiras de R$ 36 milhões em 2017 para R$ 80 milhões no ano passado.

No pedido, a Cativa também pede, em caráter liminar, a garantia da manutenção dos imóveis da empresa, o que foi atendido pela Justiça.

A Cativa foi fundada em 1988 em Pomerode, mas também tem negócios em Apiúna e Mafra, em Santa Catarina, e em Campo Grande (MS). A coluna tentou, mas não conseguiu contato com a empresa até a publicação desta notícia.

Por Pedro Machado

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  O pedido engloba as cinco empresas que formam o grupo, que atuam de forma interligada no ramo de confecções e vestuário, cada uma com responsabilidades distintas nos processos de industrialização, beneficiamento e comercialização dos produtos.

Eles fecharam a unidade de Mafra, de confecção (300 pessoas) e demitiram, em todo o grupo, um total de 700 pessoas. Minha esposa trabalhava lá até então.

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