Diante do cenário econômico instável e incerto, devido à pandemia do novo coronavírus, centenas de marcas têm se posicionado para ajudar a frear o avanço da doença. No entanto, alguns gigantes da moda continuam sem divulgar dados ou ações, dificultando a transparência com os consumidores e as indústrias. As portas das lojas físicas ainda estão fechadas, mas quem está pagando os funcionários? Estudos realizados com o objetivo de monitorar os passos de marcas de moda respondem a essa pergunta.
Vem comigo saber mais!
CREATIVE TOUCH IMAGING LTD./NURPHOTO VIA GETTY IMAGESNomeado como Covid-19 Brand Tracker (rastreador de marcas da Covid-19, em tradução livre), o projeto tem sido alimentado com a colaboração da organização Worker Rights Consortium (WRC), em parceria com o Penn State’s Center for Global Workers’ Rights (CGWR), da Universidade Penn State, dos Estados Unidos.
“A Covid-19 significou enorme queda na demanda por roupas”, informou o WRC em seu portal. E continuou: “Muitas marcas e varejistas responderam à crise atual cancelando pedidos ou exigindo reduções retroativas de preços para mercadorias já em produção ou concluídas e prontas para enviar. Em alguns casos, as marcas exigem grandes descontos, mesmo em pedidos já em trânsito”.
Os reflexos da pandemia são sentidos na indústria fashion. Na Europa e nos Estados Unidos, varejistas suspendem ou cancelam os pedidos de produtos ou produções por causa da crescente quantidade de infectados pela doença.
MEHEDI HASAN/NURPHOTO VIA GETTY IMAGESCom a diminuição das solicitações, vários funcionários e colaboradores situados na Ásia perderam os seus empregos por conta das paralisações das fábricas, que estagnaram por recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). O intuito da entidade é evitar o aumento de casos da doença.
Advogados e organizações trabalhistas cobram restituições aos milhões de trabalhadores do setor que foram demitidos e não receberam indenização legal – atuam também em prol dos que não tiveram direito a acordo judicial.
Atualizada na última quarta-feira (22/04), a análise aponta que grandes etiquetas não tiveram compromisso com o pagamento dos produtos já produzidos por colaboradores e confecções parceiras. Entre elas, estão Asos, Bestseller, C&A, EWM/Peacoks, Gap, Primark, Urban Outfitters, o grupo Arcadia, e a linha de vestuário do Walmart, Asda.
MEHEDI HASAN/NURPHOTO VIA GETTY IMAGESA análise é baseada no monitoramento das declarações públicas das empresas, incluindo entrevistas a veículos confiáveis, ligação direta com a WRC ou com o CGWR, além de informações enviadas por associações e empresas que terceirizam os serviços.
Por outro lado, o Covid-19 Brand Tracker também destaca as empresas que estão cumprindo suas obrigações com funcionários e produções.
Na publicação, as marcas Adidas, H&M, Nike e Target são algumas das que ganharam espaço no levantamento por estarem observando os direitos dos tralhadores e cumprindo os contratos assinados antes de o vírus devastador prejudicar as cadeias de fornecimento da indústria da moda. A lista será atualizada com frequência.
Colaborou Sabrina Pessoa
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Boa tarde. Aqui no Brasil não é diferente não! Quem vai dar os nomes aos bois??? Além de maior prazo os caras de pau pediram desconto, isso porque o custo já é massacrado
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