Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Maior empresa têxtil de Minas, Cedro aposta na volta do crescimento no próximo ano

Na Cedro Têxtil, que completou, em 2020, 148 anos de instalação em Minas Gerais, a expectativa também é da volta do crescimento. “Estamos vivendo um momento de recuperação. A expectativa para 2021 é voltar a crescer, dentro de um cenário de incerteza muito grande, o que faz a gente pensar como vão ser os investimentos e como vamos tratar essa questão da gestão de capital de uma forma geral”, avalia Marco Antônio Branquinho Júnior, presidente da companhia.

Segundo ele, desde abril houve uma paralisação de quase 70% das atividades por praticamente 90 dias. “Todo mundo ficou impedido de produzir, mas vimos, a partir de meados de agosto, uma recuperação que a gente imaginava que só iria ocorrer em meados de 2021”, conta, lembrando que a cada mês essa velocidade de recuperação tem sido mais acelerada.

Maior empresa têxtil de Minas, Cedro aposta na volta do crescimento Cedro conta hoje com quatro unidades no Estado e emprega 3.400 trabalhadores nessas plantas

A empresa, que possui 3.400 empregados, conta com unidades em Sete Lagoas, Caetanópolis e Pirapora, além de um Centro de Distribuição em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. No ano passado o faturamento da Cedro, a maior de Minas, atingiu R$ 800 milhões. A capacidade de produção hoje da empresa chega a 80 milhões de metros lineares. “Se a gente funcionar 365 dias, 24 horas por dia, o que sai da nossa tecelagem dá para dar duas voltas ao mundo”, conta Marco Antônio Branquinho.

O Hoje em Dia vem publicando, desde a semana passada,

uma série de matérias sobre a indústria nos 300 anos de Minas 

Neste ano, com a chegada da Covid, a empresa ampliou o portfólio de produção e tecidos antivirais, destinados principalmente à utilização em uniformes. “O que aconteceu é que ao longo da pandemia lançamos novos produtos, novos princípios ativos foram desenvolvidos e incorporados à nossa linha de proteção individual, que está no DNA da companhia. Houve boa aceitação e é adequado ao momento que a gente está vivendo”, diz o diretor-presidente da empresa.

Marco Antônio lembra que a cadeia têxtil, que vai desde a fiação, tecelagem e confecção, conta hoje com cerca de 10 mil empresas. “A cadeia têxtil de Minas tem cerca de 120 mil pessoas, sendo 68 mil empregos diretos, o que representa 10% do total da mão de obra do setor têxtil brasileiro”.

Segundo ele, Minas sempre esteve na vanguarda. “As primeiras indústrias foram as têxteis, no século XVIII. O setor é muito relevante, faz parte da construção da história da economia do Estado. Ela gradualmente substituiu as atividades de extração, quando o ciclo extrativista foi se reduzindo. O começo da industrialização em Minas teve na indústria têxtil um dos seus pilares”, salienta.

 

ALÉM DISSO:

No varejo, as empresas investiram ainda mais no e-commerce e diversificaram o foco de atuação para garantir fôlego no mercado. A Kalandra, com sede em BH, que registrou queda de 70% nas vendas de vestido para festas, resolveu apostar no casual chique, com roupas com menos brilho, menos bordados, mas que podem ser utilizadas tanto nas festas durante o dia quanto à noite. “De setembro para cá, começamos a ter um aumento na demanda, mas as pessoas ainda estão muito receosas”, conta a proprietária Ana Flávia Castro.

Com as mudanças e restrições impostas pela Covid, a Alphorria encontrou nas vendas pelo Instagram e WhatsApp uma forma eficaz de diminuir a distância com o público fiel. “Aprimorar nossos pontos de contato com os consumidores foi um dos nossos principais objetivos no ano de 2020”, explica Fernanda Thibau, diretora da empresa, que investiu neste ano no projeto de e-commerce. “Usamos nossa expertise no varejo para trazer para o mundo digital os conceitos da Alphorria”, completa.

Na Skazi, que já tinha forte atuação no comércio digital, as vendas cresceram 30% de março para até agora. “Nesse período, percebemos o surgimento de uma nova dinâmica no comportamento das clientes em relação às compras e também fomos nos adaptando para manter o ritmo das vendas. Mudamos a forma de fazer os nossos lançamentos, que passaram a ser quinzenais”, conta Ana Paola Murta, diretora criativa da empresa.

https://www.hojeemdia.com.br/primeiro-plano/minas-300-anos-maior-em...

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  Marco Antônio lembra que a cadeia têxtil, que vai desde a fiação, tecelagem e confecção, conta hoje com cerca de 10 mil empresas. “A cadeia têxtil de Minas tem cerca de 120 mil pessoas, sendo 68 mil empregos diretos, o que representa 10% do total da mão de obra do setor têxtil brasileiro”.

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