Todas as Discussões Marcadas 'arte' - Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI2024-03-28T13:45:36Zhttps://textileindustry.ning.com/forum/topic/listForTag?tag=arte&feed=yes&xn_auth=noArtesanal: Uma solução para a recuperaçãotag:textileindustry.ning.com,2016-08-24:2370240:Topic:7530092016-08-24T15:48:33.721ZLucia Alves de Carvalhohttps://textileindustry.ning.com/profile/LuciaCarvalho
<p>A cultura artesanal é muito mais forte e atual do que você pensa, mas o artesão tem que saber como inovar.</p>
<p>Parece que não há respostas claras para aqueles que estão olhando em como superar a crise nos setores de varejo, mas as soluções estão nas tentativas de recuperação. Há um sentimento comum, como um inconsciente coletivo, que pode ser resumido no desejo de voltar à uma oficina da época da Renascença. Olhando a partir deste ponto, vamos exercitar alguns pensamentos?</p>
<p>Vivemos…</p>
<p>A cultura artesanal é muito mais forte e atual do que você pensa, mas o artesão tem que saber como inovar.</p>
<p>Parece que não há respostas claras para aqueles que estão olhando em como superar a crise nos setores de varejo, mas as soluções estão nas tentativas de recuperação. Há um sentimento comum, como um inconsciente coletivo, que pode ser resumido no desejo de voltar à uma oficina da época da Renascença. Olhando a partir deste ponto, vamos exercitar alguns pensamentos?</p>
<p>Vivemos em tempos de crise: é indiscutível. Mas, o que é realmente uma “crise”? Que significados ocultos escondem a palavra tão antiga quanto o homem?</p>
<p>Em grego, krisis significa transformação ou a fase decisiva de um processo. Krisis/Krino vem do verbo grego que significa distinguir, também significa a expectativa de fatos inevitáveis ou o conceito de um evento catastrófico. Seu significado original é o processo dinâmico.</p>
<p><a href="http://view.mesclada.com/wp-content/uploads/2016/04/Wei-Ji-2.png" rel="attachment wp-att-1016"><img class="aligncenter size-full wp-image-1016" src="http://view.mesclada.com/wp-content/uploads/2016/04/Wei-Ji-2.png" alt="Wei-Ji-2" height="207" width="593"/></a></p>
<p>A antiga língua chinesa é ainda mais explícita: Quando escrito em chinês, a palavra é composta de dois sinais (wei-ji). Um símbolo representa perigo e o outro oportunidade. John F. Kennedy falou sobre isso em seu discurso em Indianápolis em 1959 e mudou o olhar e o significado profundo sobre a crise que abatia os USA naquela época. O que pode parecer à primeira vista uma catástrofe, pode se tornar uma grande oportunidade, desde que sejamos capazes de discernir a realidade, compreender as pistas do novo que aparece e ignorar o ruído de fundo.</p>
<p>O que podemos aprender com significados antigos – mas sempre presente – da palavra “crise”?</p>
<p>Não sermos a espera passiva para o irremediável já é um bom começo. Tentar ser capaz de ler o mercado, o comportamento do consumidor ou o que fazem não só os concorrentes, mas também novos operadores do mercado, para entender a dinâmica. Além disso, a internet é uma vitrine extraordinária do mundo que atualiza em tempo real produtos e quaisquer estratégias de marketing e de negócios.</p>
<p>É natural que a crise seja um momento de grande instabilidade, mas isso gera sinais mistos. É neste processo que temos que praticar o discernimento, é lá que temos que ler as pistas do mercado. No fundo de cada<em> insight</em>, há sempre a reunião de fatos e informações que – à primeira vista – parece desnecessário e caótico, mas então – em algum momento – viramos a chave da cabeça e conectamos, passamos a gerar novas ideias e saídas. Isso foi o que Steve Jobs – fundador da Apple – chamou de “ligar os pontos”. Mas, para isso, temos que aceitar viver com elementos ambíguos, as vezes não queremos ver “o que está no virar da esquina” e prever o mercado.</p>
<p>Quem vai trabalhar em ambientes caóticos, às vezes até contraditórios, não pode estar paralisado esperando que as coisas tornem-se claras, que alguém defina as regras ou mostre a direção. Para entrar em um ambiente turbulento, precisamos de alguma certeza. Devemos, portanto, avaliar as nossas capacidades, nossas forças e focar no contexto atual. E é aí que o artesanato, a produção interna e de pequeno porte pode ser uma brecha de saída e uma grande oportunidade dentro da crise.</p>
<p>A cultura artesanal é muito forte e está acima da expectativa do que a maioria pensa.</p>
<p>Em primeiro lugar, deve-se notar um paradoxo entre demanda e entrega. A dimensão do desemprego está atingindo cada dia que passa proporções mais dramáticas, e um dos problemas na geração de negócio é a falta de mão de obra qualificada em competências técnicas e artesanais, principalmente entre os mais jovens, e apesar de cursos como SENAC, SENAI e PRONATEC para a renovação de competências profissionais, a procura ainda é abaixo da oferta de vagas, o que acaba fechando cursos, escolas ou freando incentivos educacionais.</p>
<p>Acaba ficando na mão dos mais antigos a técnica e a sabedoria do artesanal, o que cria uma fragilidade na demanda, na qualidade e ainda põe em risco a extinção de muitos negócios que estão voltando a ser procurados.</p>
<p>O artesanato pensado de maneira bem feita é a capacidade de combinar em uma mistura única o passado com o futuro, a tradição com a inovação. A capacidade de personalizar, criar produtos úteis e originais – aproximando o mundo da arte ao mundo da produção e criar uma mistura inimitável de qualidade, exclusividade e intimidade artística.</p>
<p><a href="http://view.mesclada.com/wp-content/uploads/2016/04/tumblr_m9tabp77Sx1qm3r26o1_1280.jpg" rel="attachment wp-att-1017"><img class="aligncenter size-large wp-image-1017" src="http://view.mesclada.com/wp-content/uploads/2016/04/tumblr_m9tabp77Sx1qm3r26o1_1280-685x1024.jpg" alt="tumblr_m9tabp77Sx1qm3r26o1_1280" height="927" width="620"/></a></p>
<p>Para isso podemos nos inspirar na cultura italiana do <em>design</em> <em>handmade</em>, que criou o senso comum da qualidade MADE IN ITALY e a obsessão com o bem feito, que vai além da questão econômica ou técnica. É uma mistura de habilidade e paixão, o cérebro e o coração – estratégia de excelência – como costumava dizer o famoso publicitário americano Jay Chiat “Good enough is not enough” (“muito bom não é suficiente”), e que transformou o produto italiano feito de forma artesanal em um artigo de luxo, alta qualidade e valor agregado, e o principal: salvou a economia interna do país criando uma etiqueta que tem como significado qualidade, bom gosto e o feito à mão.</p>
<p>Com base nestes pontos fortes como antídotos para curar as feridas da crise, há uma série de fatores para serem colocados nessa panela que mistura a produção artesanal com o mercado do futuro (que já é agora!). Pontuamos estes quatro principais:</p>
<p>1.Um dos tesouros mais importantes do artesão é o contato humano direto. Isso pode ser ampliado de maneira criativa com a geração digital, olhar caminhos além do que já se conhece para inovar de acordo com o <i>modus operandi</i> do artesão. Isso não quer dizer que o caminho é como as grandes empresas fazem, onde inovação é geralmente equivalente a automação e a substituição de humanos por máquinas, um exemplo disso é a transformação de <em>call centers</em> em atendimentos com voz eletrônica. Pelo contrário. Para o artesão com empresa de pequeno porte, os meios de inovação é a valorização do trabalhador, que se sentindo bem no seu ambiente de trabalho acaba produzindo mais, com maior precisão e qualidade. O meio digital pode ser feito com o poder das redes (digitais e analógicas): conexões sociais, trabalhar em conjunto, entrar em novos mercados, grupos de compra, etc.</p>
<p>2. Enfrentar sistematicamente a questão das habilidades necessárias para lidar com um mercado em crescimento como “diferente” do que sabemos. Inovação não significa necessariamente produzir coisas novas, mas muitas vezes enfrentamos novos contextos (ou novos pedidos de clientes) nunca visto antes. Em particular, uma das questões prioritárias é aumentar a capacidade de não só fazer belos objetos, úteis e originais, mas acima de tudo agregar marketing, contar histórias, fazer sentido – o valor simbólico é um dos desafios mais complexos e fascinantes – onde os clientes pagam um preço maior pelo sentido da coisa.</p>
<p>3. Desenvolver uma visão sobre o século XXI – um componente essencial de qualquer negócio que quer ser realmente inteligente. Tais como <em>freelancers</em> e trabalhadores<em> home office,</em> com wi-fi, onde as ferramentas de trabalho integram com o resto do mobiliário doméstico, muitas vezes trabalhar em casa, no seu horário, é muito mais produtivo e de acordo com a maneira de trabalhar do futuro, dando tempo ao tempo e produzindo de maneira otimizada. No entanto o trabalho em casa se torna muito individual e de pouco contato. Por outro lado, a oficina ou estúdio criativo tem sido sempre um lugar importante não só para fins produtivos, mas também educativo, onde encontros com outras pessoas e clientes agregam valor de ideia ao projeto ou produto.</p>
<p>4. E, finalmente, estar sempre por dentro das inovações de fabricações: lidar com sensores, impressões 3D, personalização em larga escala, tudo isso são áreas importantes para se conhecer, mas que necessitam de extrema cautela para não perder a essência do artesanal. É importante estar por dentro das feiras de tecnologia e tendências, até mesmo para fazer contatos, mas a prioridade imediata é vender mais e melhor, manter e fortalecer as relações com os seus clientes, gastar menos e isso só pode ser construído sobre a base de quem é experiente e que está a anos no mercado.</p>
<p>Por fim, após toda essa reflexão, digo e repito: A cultura artesanal é muito mais forte e atual do que você pensa.<br/> <br/> Fonte: <a href="http://view.mesclada.com/artesanal-solucoes-nas-tentativas-de-recuperacao/" target="_blank">view.mesclada.com</a></p>
<p><br/></p>
<p>Somos um <strong>estúdio criativo</strong> que oferece serviços de <strong>pesquisa de tendências</strong>, consultoria em <strong>negócios de moda</strong> e experiências estimulantes em <strong>workshops criativos</strong>. As principais tendências de moda e comportamento de consumo, orientações estratégicas para o desenvolvimento assertivo de coleções e materiais baseados nos maiores indicadores traduzidos para o público brasileiro.</p>
<p><em>Acesse e conheça:<strong> <a href="http://mesclada.com/" target="_blank">www.mesclada.com</a></strong></em></p> Preciso de estilistas ou designer de moda. Vestidostag:textileindustry.ning.com,2014-01-18:2370240:Topic:5216332014-01-18T19:42:23.313ZRenan F Jhttps://textileindustry.ning.com/profile/RenanFJ
<p>Boa Tarde.</p>
<p></p>
<p>Estou precisando de um profissional para desenvolver 05 desenhos de vestidos urgente.</p>
<p>Os interessados enviei um e-mail com portfólio e o valor de cada desenho.</p>
<p>e-mail: renan_usual@hotmail.com Skype renan.fonseca.junior </p>
<p></p>
<p>Aguardo o seu e-mail</p>
<p></p>
<p>Atte</p>
<p>Renan</p>
<p>Boa Tarde.</p>
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<p>Estou precisando de um profissional para desenvolver 05 desenhos de vestidos urgente.</p>
<p>Os interessados enviei um e-mail com portfólio e o valor de cada desenho.</p>
<p>e-mail: renan_usual@hotmail.com Skype renan.fonseca.junior </p>
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<p>Aguardo o seu e-mail</p>
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<p>Renan</p> Homenagem ao Dia da Criançatag:textileindustry.ning.com,2013-10-11:2370240:Topic:4992832013-10-11T22:16:44.768ZBiti Averbachhttps://textileindustry.ning.com/profile/BitiAverbach
<p>Uma seleção de imagens de grandes fotógrafos para celebrar a fantasia e a alegria da infância. Que elas permaneçam sempre vivas em nós!</p>
<p></p>
<p>Foto: Edouard Boubat</p>
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99159312?profile=original" target="_self"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99159312?profile=RESIZE_1024x1024" width="500"></img></a></p>
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<p>Foto: Henri Cartier-Bresson<br></br><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99159139?profile=original" target="_self"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99159139?profile=original" width="371"></img></a></p>
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<p>Foto: Robert…</p>
<p>Uma seleção de imagens de grandes fotógrafos para celebrar a fantasia e a alegria da infância. Que elas permaneçam sempre vivas em nós!</p>
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<p>Foto: Edouard Boubat</p>
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99159312?profile=original" target="_self"><img width="500" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99159312?profile=RESIZE_1024x1024" width="500" class="align-full"/></a></p>
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<p>Foto: Henri Cartier-Bresson<br/><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99159139?profile=original" target="_self"><img src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99159139?profile=original" width="371" class="align-full"/></a></p>
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<p>Foto: Robert Doisneau<br/><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99159218?profile=original" target="_self"><img src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99159218?profile=original" width="468" class="align-full"/></a><br/>Foto: André Kertész<br/><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99159426?profile=original" target="_self"><img width="500" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99159426?profile=RESIZE_1024x1024" width="500" class="align-full"/></a><br/>Foto: Alfred Eisenstaedt<br/><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99159352?profile=original" target="_self"><img src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99159352?profile=original" width="450" class="align-full"/></a></p>
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<p>Fonte: Blog TDB (<a href="http://www.tdb.com.br/blog">www.tdb.com.br/blog</a>)</p> A iminência poética de Bispo do Rosário na Bienaltag:textileindustry.ning.com,2012-05-21:2370240:Topic:3402882012-05-21T14:51:24.661ZNas Entrelinhashttps://textileindustry.ning.com/profile/NasEntrelinhas
<p><img src="http://www.nasentrelinhas.com.br/media/articles/2012/05/bispo-10.jpg"></img></p>
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<p>No delírio, a exaltação à arte. No nome de batismo, uma coincidência um tanto quanto excêntrica do personagem que disse ouvir a voz de Deus e recebeu a tarefa terrena de julgar os vivos e os mortos. <em>Arthur Bispo do Rosário </em>(1911-1989), sergipano de Japaratuba, viveu 50 anos sob o teto de um hospital psiquiátrico. O diagnóstico de esquizofrenia paranoide permeia a história de um dos maiores representantes da arte contemporânea brasileira. O artista que nunca…</p>
<p><img src="http://www.nasentrelinhas.com.br/media/articles/2012/05/bispo-10.jpg"/></p>
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<p>No delírio, a exaltação à arte. No nome de batismo, uma coincidência um tanto quanto excêntrica do personagem que disse ouvir a voz de Deus e recebeu a tarefa terrena de julgar os vivos e os mortos. <em>Arthur Bispo do Rosário </em>(1911-1989), sergipano de Japaratuba, viveu 50 anos sob o teto de um hospital psiquiátrico. O diagnóstico de esquizofrenia paranoide permeia a história de um dos maiores representantes da arte contemporânea brasileira. O artista que nunca concebeu sua produção para o circuito das artes fez de cada criação uma ressonância linguística do mundo ao seu redor. Um canal de comunicação materializado em formas e diálogos que o coloca entre os homenageados da <a href="http://www.bienal.org.br/FBSP/pt/FundacaoBienal/Paginas/Apresentacao.aspx">30ª Bienal de São Paulo</a>. O evento acontece no período de 7 de setembro a 9 de dezembro deste ano sob o título <em>A iminência das poéticas.</em></p>
<p>A iminência que reveste a Bienal - como estratégia discursiva e poética da arte em toda sua pluralidade - é a mesma presente na obra de Bispo do Rosário. O artista forjado na intuição e na linha tênue entre o real e imaginário elaborou peças sob o encargo de reproduzir um inventário do que havia na Terra. As suas representações ganharam o reconhecimento de importantes críticos do mundo como peças de vanguarda. Sem convenções e fronteiras sua genialidade representou o Brasil em museus internacionais e foi comparada à arte conceitual do francês Marcel Duchamp. Tamanha importância está concentrada na estética vigorosa que marca influência sobre as artes plásticas, design, literatura, música, fotografia e moda.</p>
<p> </p>
<h2><span class="font-size-5"><strong>A estética das palavras</strong><strong> </strong></span></h2>
<p><span class="font-size-5"><strong><br/></strong></span></p>
<p>Certo de cumprir um desígnio divino Bispo nunca acatou a nomenclatura de artista. Em obediência à missão confiada nas vozes de um exército de anjos ele deu formas a composições ricas em detalhes. Entre as mais emblemáticas figuram o estandarte e o manto da apresentação. As duas peças confeccionadas em tecido traduzem um misto de autobiografia codificada em bordados que narram trechos de histórias e personagens saídos de suas memórias e visões. Para o <em>artista do fio, </em>a palavra é expressão vibrante e considerada essencial para traduzir suas realizações. No estandarte ele grifou com linha e agulha o quanto eram necessárias: <em>"Eu preciso destas palavras - Escrita"</em>.</p>
<p>O registro inicial da "loucura", na noite de 22 de dezembro de 1938, converge com o nascimento do artista. Aos 27 anos uma peregrinação desvairada deflagrada por uma visão deveria levá-lo à igreja da Candelária, no Centro do Rio de Janeiro. A missão do "julgamento final" foi interrompida e o Hospício Nacional dos Alienados, na Praia Vermelha, foi seu primeiro ingresso manicomial antes do diagnóstico oficial de esquizofrenia que o levaria ao pavilhão 11 do Núcleo Ulisses Viana, na Colônia Juliano Moreira.</p>
<p></p>
<p><span class="font-size-5"><strong>Pop Art no manicômio</strong></span></p>
<p><span class="font-size-5"><strong><br/></strong></span></p>
<p>O espaço da instituição virou ateliê. Matéria-prima era tudo o que estivesse ao alcance dos olhos e das mãos. Objetos descartados, resíduos industriais encostados ou encontrados no lixo deram suporte à sua produção e a um mundo paralelo ordenado em coletâneas que compunham uma estética harmoniosa. Uniformes dos internos eram desfiados e os fios azuis transformados em bordados e aplicações que contavam nos lençóis velhos tudo o que chegava aos seus ouvidos. Com a reciclagem, reconstrução e ordenamento de coisas durante os anos 40 e 50 Bispo constituiu <em>arte pop</em> que só viria à tona em movimento deflagrado na Inglaterra no início da década de 60. </p>
<p>Resistente aos remédios e eletrochoques ele fez da arte tratamento. A produção ininterrupta responde por mais de 800 obras que estão aos cuidados do<em> <a href="http://www.rioecultura.com.br/instituicao/instituicao.asp?local_cod=119">Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea</a></em>, na capital carioca. Na década de 80, o psicanalista e fotógrafo Hugo Denizart descobriu os objetos de Rosário. Embalado pela surpresa e encantamento realizou o curta <strong><em>O prisioneiro da passagem.</em> </strong>A iniciativa foi determinante para o trabalho do artista ganhar dimensão de arte contemporânea brasileira fora dos muros da insanidade. Agora, 23 anos após sua morte, Bispo ressurge na Bienal de São Paulo na iminência de levar o público à "loucura" com o poder sedutor de um mundo bem particular. </p>
<p> </p>
<p>Livro: <strong>Arthur Bispo do Rosário - Século XX</strong> - Wilson Lázaro, Editora Cosac e Naify</p>
<p>Fonte:|<a href="http://www.nasentrelinhas.com.br/noticias/costurando-ideias/243/a-iminencia-poetica-de-bispo-do-rosario-na-bienal/" target="_blank">http://www.nasentrelinhas.com.br/noticias/costurando-ideias/243/a-iminencia-poetica-de-bispo-do-rosario-na-bienal/</a></p>
<p></p> Exposições elevam a moda ao patamar de artetag:textileindustry.ning.com,2011-07-25:2370240:Topic:1666462011-07-25T11:08:09.221ZTextile Industryhttps://textileindustry.ning.com/profile/ERIVALDOJOSECAVALCANTI
<a id="article" name="article"></a><br />
<div class="img-article fontsize p1 printing vertical"><img alt="A exposição 'Savage Beauty', do estilista Alexander McQueen, em NY, foi prorrogada . Foto: Getty Images" height="401" src="http://p2.trrsf.com.br/image/fget/cs/1779/2371/442/213/301/401/img.terra.com.br/i/2011/07/23/1963283-9592-rec.jpg" title="A exposição 'Savage Beauty', do estilista Alexander McQueen, em NY, foi prorrogada . Foto: Getty Images" width="301"></img><p>Exposição 'Savage Beauty' de Alexander McQueen em NY é prorrogada pelo sucesso de público<br></br></p>
</div>
<div class="page fontsize p1 printing"><dl class="author">
<dt>Bruno Astuto</dt>
</dl>
</div>
<p>"A moda não é sobre olhar para trás, mas sobre olhar para frente". Anna Wintour, a famosa editora da <i>Vogue</i> americana, pode ser a mulher mais influente do mundo fashion, mas sua frase,…</p>
<a name="article" id="article"></a><br />
<div class="img-article fontsize p1 printing vertical"><img src="http://p2.trrsf.com.br/image/fget/cs/1779/2371/442/213/301/401/img.terra.com.br/i/2011/07/23/1963283-9592-rec.jpg" alt="A exposição 'Savage Beauty', do estilista Alexander McQueen, em NY, foi prorrogada . Foto: Getty Images" title="A exposição 'Savage Beauty', do estilista Alexander McQueen, em NY, foi prorrogada . Foto: Getty Images" height="401" width="301"/><p>Exposição 'Savage Beauty' de Alexander McQueen em NY é prorrogada pelo sucesso de público<br/></p>
</div>
<div class="page fontsize p1 printing"><dl class="author">
<dt>Bruno Astuto</dt>
</dl>
</div>
<p>"A moda não é sobre olhar para trás, mas sobre olhar para frente". Anna Wintour, a famosa editora da <i>Vogue</i> americana, pode ser a mulher mais influente do mundo fashion, mas sua frase, anunciada no documentário ¿The September Issue¿ parece estar... fora de moda. Nunca antes na história do mundo fashion tantas exposições sobre o trabalho de estilistas fizeram o impressionante sucesso como agora.</p>
<p>Só em Paris e arredores, quatro estão em cartaz: uma sobre Madame Grès, a papisa do minimalismo e do drapeado; outra sobre Yves Saint Laurent, o mestre da segunda metade do século 20; uma terceira sobre o designer cipriota Hussein Chalayan, autor dos estranhos e criativos vestido-mesa, avião e raio laser; e uma quarta sobre a influência da moda do século 18 nas criações de estilistas de 200 anos depois, que tive a oportunidade de visitar recentemente no Palácio do Grand Trianon, nos domínios de Versalhes.</p>
<p>Essa última, <i>O século 18 no gosto do dia</i>, é uma verdadeira aula de História da Moda, talvez até um pouco preciosista e sutil demais para olhares menos treinados - a seleção é boa, mas faltou didatismo à curadoria. Ao lado de vestidos-paniers e casacas dos tempos de Madame Pompadour e Maria Antonieta, veem-se peças de Vivienne Westwood (a mítica coleção <i>Vive la Cocotte</i>, de 1995), Dior dos tempos do próprio Dior e de Galliano, Christian Lacroix, Balenciaga, Yojhi Yamamoto e mesmo da modernosa Comme des Garçons. Até o dia 9 de outubro, os visitantes poderão se deleitar com essas criações maravilhosas e constatar que, para os designers atuais, o rococó de Versalhes rima com rock.</p>
<p>Não tive como deixar de lembrar as exposições que fiz no Rio sobre a moda nos tempos de Maria Antonieta (2007) e do período joanino no Brasil (2008), ao lado de Emilia Duncan, Kika Gama Lobo e Claudia Fares. Nós também convidamos estilistas brasileiros da atualidade a darem suas interpretações aos temas. E foi fascinante como eles tentaram dessacralizar as vestes tão pomposas dessa era de fausto e tirania.</p>
<p>Mas a moda, cada vez mais tão fugaz, tão veloz, tão refém do tempo corrido dos consumidores - como no mito de Cronos, que devorava os próprios filhos - foi alçada definitivamente ao estatus de arte. A excelente retrospectiva da obra do estilista britânico Alexander McQueen, que se suicidou no ano passado, atraiu tantos visitantes ao Metropolitan Museum de Nova York, que foi prorrogada até próximo dia 7. O museu, aliás, foi o primeiro a abrigar uma mostra sobre um estilista contemporâneo - Saint Laurent, em 1983, organizada por Diana Vreeland.</p>
<p>As duas estrelas do mundo emergente, China e Brasil, não fogem à regra. Em Beijing, Dior e Louis Vuitton contam sua história para ajudar a fincar as raízes da cultura do luxo no atual mercado mais poderoso do universo fashion. Por aqui, depois de passar por São Paulo, a exposição sobre Paco Rabanne, estilista espanhol que aposentou suas agulhas em 2006, serve para ajudar a bombar o relançamento de seu perfume Million. O sucesso da noite de abertura, na última terça-feira, no Fashion Mall não desmente o hype.</p>
<p>Mario Testino, um dos mais importantes fotógrafos de moda da atualidade e clicador oficial da realeza britânica, já reservou o Paço Imperial para a exposição <i>Tudo ou nada</i>, em fevereiro, com seus registros de celebridades e modelos, nuas ou vestidas. Ela deve ajudar a bombar o escritório que ele abriu em São Paulo para consultoria em marketing e posicionamento de marcas. Produtores brasileiros ainda tentam trazer a mostra dos 35 anos de carreira de Jean-Paul Gaultier (em cartaz no Canadá) e uma sobre Thierry Mugler, que há anos domina o mercado de perfumes estrangeiros no País com seu adocicado Angel. Num universo tão competitivo e abarrotado de grifes, agregar às grifes os valores de arte e história não é uma questão de luxo, mas de sobrevivência... É dura a vida da bailarina. Beijo, me liga, até amanhã.</p>
<p>Fonte:|<a href="http://moda.terra.com.br/noticias/0,,OI5257192-EI1119,00-Exposicoes+elevam+a+moda+ao+patamar+de+arte.html">http://moda.terra.com.br/noticias/0,,OI5257192-EI1119,00-Exposicoes+elevam+a+moda+ao+patamar+de+arte.html</a></p> Jeans é Moda, Arte e Também Solidariedade!tag:textileindustry.ning.com,2011-06-08:2370240:Topic:1259032011-06-08T00:56:25.502ZTextile Industryhttps://textileindustry.ning.com/profile/ERIVALDOJOSECAVALCANTI
<p>O evento batizado de Vista essa Causa vai reunir nesta quinta-feira, 9, o artista plástico Gustavo Rosa como embaixador e a garota propaganda da marca Sawary Jeans como anfitriã em coquetel e leilão beneficente no Kiss & Fly, na Villa Daslu em São Paulo.<br></br> <a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99113850?profile=original" target="_self"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99113850?profile=original" width="150"></img></a> Modelo exibe peça customizada pelo artista Gustavo Rosa que vai a leilão</p>
<p><br></br> O Vista essa Causa! Vai…</p>
<p>O evento batizado de Vista essa Causa vai reunir nesta quinta-feira, 9, o artista plástico Gustavo Rosa como embaixador e a garota propaganda da marca Sawary Jeans como anfitriã em coquetel e leilão beneficente no Kiss & Fly, na Villa Daslu em São Paulo.<br/> <a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99113850?profile=original"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99113850?profile=original" width="150"/></a>Modelo exibe peça customizada pelo artista Gustavo Rosa que vai a leilão</p>
<p><br/> O Vista essa Causa! Vai leiloar dez peças em jeans, customizadas pelos artistas plásticos Antonio Peticov, Caciporé Torres, Claudio Tozzi e Newton Mesquita, em prol das obras da nova ala infantil do Hospital do Câncer de Barretos.<br/>
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O lance mínimo de cada peça será de R$ 2.500 e o evento comemora os 16 anos da marca, referência em pronta entrega de atacado de jeans e malhas, com 400 convidados entre vips e celebridades. “A moda pode e deve estar relacionada com ações solidárias”, diz Miled El Khoury, diretor da Sawary Jeans. “Sem a iniciativa privada, especialmente de empresas como a Sawary, não é possível obter justiça social”, friza Henrique Prata, diretor-geral do hospital.</p>
<p>Fonte:|jornalagora.com.br|</p>