Todas as Discussões Marcadas 'fashion' - Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI2024-03-29T08:56:30Zhttps://textileindustry.ning.com/forum/topic/listForTag?tag=fashion&feed=yes&xn_auth=noPirataria na Indústria da Moda é crime, mas há como se protegertag:textileindustry.ning.com,2016-11-23:2370240:Topic:7680662016-11-23T18:51:38.383ZFrederica Richterhttps://textileindustry.ning.com/profile/FredericaRichter
<p class="font_8" style="text-align: justify;"><span class="color_35">Em coluna desta semana veiculada nos jornais da RBS, o jornalista Pedro Machado trouxe à tona, mais uma vez, o problema da pirataria. Segundo estimativa do Conselho Estadual de Combate à Pirataria (Cecop), órgão vinculado à Secretaria do Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável, o setor têxtil de Santa Catarina perde cerca de R$ 400 milhões ao ano por causa de produtos falsificados . O rombo se deve à expressiva…</span></p>
<p style="text-align: justify;" class="font_8"><span class="color_35">Em coluna desta semana veiculada nos jornais da RBS, o jornalista Pedro Machado trouxe à tona, mais uma vez, o problema da pirataria. Segundo estimativa do Conselho Estadual de Combate à Pirataria (Cecop), órgão vinculado à Secretaria do Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável, o setor têxtil de Santa Catarina perde cerca de R$ 400 milhões ao ano por causa de produtos falsificados . O rombo se deve à expressiva quantidade de peças de roupa e de cama, mesa e banho piratas espalhadas por milhares de estabelecimentos comerciais, comprometendo as receitas das empresas e a arrecadação de impostos por parte do Poder Público.</span></p>
<p style="text-align: justify;" class="font_8"><span class="color_35"> </span></p>
<p style="text-align: justify;" class="font_8"><span class="color_35">O dado, levantado pelo jornalista, é preocupante e já está mobilizando empresas do Estado, como a Dudalina. Apesar de não haver estatísticas regionais, sabemos que o Vale é um dos grandes prejudicados neste processo e, portanto, deve estar alerta. A proteção à propriedade intelectual na Indústria da Moda é uma necessidade urgente para garantir sustentabilidade e competitividade ao setor que gera 300 mil empregos e tem quase 5 mil indústrias em SC, o equivalente a 15,4% da cadeia nacional.</span></p>
<p style="text-align: justify;" class="font_8"></p>
<p style="text-align: justify;" class="font_8"><span class="color_35">Existe hoje no Direito uma especialidade voltada para estas questões, a Fashion Law, ou Direito da Moda. Trata-se de um ramo vasto que aborda transações comerciais, problemas de importação e exportação, tributação, contrafação, propriedade intelectual, pirataria, licenciamento e registro de marcas, litígios envolvendo concorrência desleal, contrato de trabalho, entre outras. As empresas precisam de segurança jurídica para agir em casos desta natureza, uma vez que o Estado (Cecop) não pode trabalhar sozinho.</span></p>
<p style="text-align: justify;" class="font_8"><span class="color_35"> </span></p>
<p style="text-align: justify;" class="font_8"><span class="color_35">O momento clama por medidas urgentes além de uma conscientização da sociedade como um todo em relação à questão, pois afeta profundamente a indústria e o comércio regional.</span></p>
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<p class="font_8" style="text-align: right;"><span class="color_35">Frederica Richter é advogada, sócia da Timmermans Advogados.</span></p>
<p style="text-align: justify;" class="font_8"><span class="color_35">Publicado originalmente em <a href="http://www.tadv.com.br/single-post/2016/11/23/Pirataria-na-Ind%C3%BAstria-da-Moda-%C3%A9-crime-mas-h%C3%A1-como-se-proteger">http://www.tadv.com.br/single-post/2016/11/23/Pirataria-na-Ind%C3%BAstria-da-Moda-%C3%A9-crime-mas-h%C3%A1-como-se-proteger</a><br/></span></p> RME no O Negócio da Moda, o maior evento do segmento no sul do paístag:textileindustry.ning.com,2016-11-18:2370240:Topic:7671452016-11-18T20:12:39.129ZFrederica Richterhttps://textileindustry.ning.com/profile/FredericaRichter
<div class="entry clr"><p style="text-align: right;"></p>
<p style="text-align: justify;">A advogada Frederica Richter, embaixadora da Rede Mulher Empreendedora em Balneário Camboriú (Santa Catarina), acompanhou o ONDM – O Negócio da Moda, evento que aconteceu nos dias 07, 08 e 09 de novembro, e é considerado o maior evento do segmento no sul do país, voltado para a inteligência criativa, com o objetivo de promover negócios entre todas as pontas que fazem parte desse mercado vasto.…</p>
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<div class="entry clr"><p style="text-align: right;"></p>
<p style="text-align: justify;">A advogada Frederica Richter, embaixadora da Rede Mulher Empreendedora em Balneário Camboriú (Santa Catarina), acompanhou o ONDM – O Negócio da Moda, evento que aconteceu nos dias 07, 08 e 09 de novembro, e é considerado o maior evento do segmento no sul do país, voltado para a inteligência criativa, com o objetivo de promover negócios entre todas as pontas que fazem parte desse mercado vasto.</p>
<p style="text-align: justify;"> Mais de 30 profissionais ligados ao mercado da moda participaram de conferências, palestras e talks shows no ONDM. Entre eles, o diretor-superintendete da Abit, Fernando Pimentel, a presidente do Santa Catarina Moda Contemporânea (SCMC), Amélia Malheiros, o fotógrafo de moda Fábio Bartelt, Juliana Jabour da Lez a Lez, Bruna Brands da Brandili, Jad Guidi da Petit Cherie, Jussara Caetano da WJ e Adriana Zucco, estilista da Colcci,a editora de moda da Revista Glamour, Adriana Bechara, além de Paulo Borges do SPFW, Flávio Rocha da Riachuelo e muitos outros nomes.</p>
<p style="text-align: justify;">Frederica conta, que semelhante ao modelo dos Cafés da Rede Mulher Empreendedora, no intervalo das palestras do ONDM é estimulado o network entre os presentes, e este foi um momento de encontro entre empreendedoras e empreendedores que comandam empresas promissoras no segmento da indústria têxtil e calçadista; além de profissionais que atuam com foco na prestação de serviços/fornecimento de produtos no mercado da moda em geral, como editores, jornalistas, estilistas, blogueiras, diretoras de MKT, RH, CEO´s , presidentes de empresas e associações.</p>
<p style="text-align: justify;">Dentre os temas abordados nas palestras e workshops, as mulheres deram um show de profissionalismo e competência no painel “<em>O Processo de Desenvolvimento do Produto</em>”, reunindo as responsáveis pela criação de marcas que são referências no mercado de roupas, calçados e acessórios no Brasil.</p>
<div id="attachment_3575" style="width: 990px;" class="wp-caption alignnone"><a href="http://redemulherempreendedora.com.br/wp-content/uploads/2016/11/IMG_1081-1.jpg"><img class="wp-image-3575 size-large" src="http://redemulherempreendedora.com.br/wp-content/uploads/2016/11/IMG_1081-1-1024x683.jpg" height="654" width="980"/></a><p class="wp-caption-text">A advogada Frederica Richter, Bruna Brands (diretora criativa da grife infantil Brandili), Cilene Buss (estilista da grife infantil Petit Cherie), a empreendedora Sandra Machado, engenheira civil e proprietária da Revista Start Life, : Jussara Caetano (diretora criativa da empresa de bolsas, calçados e acessórios WJ), Juliana Jabour (diretora criativa da Lez a Lez), Patrícia Lima (jornalista da Revista Catarina) e Adriana Zucco (estilista da Colcci), no evento ONDM. (<strong>Crédito da foto: Thayna Fagundes Lentz / ONDM)</strong></p>
<p class="wp-caption-text"></p>
</div>
<p>As convidadas contaram onde buscam inspirações para o processo criativo da coleção. Adriana Zucco, diretora de criação feminina da Colcci desde 2010, conta que, assim como grande parte das empreendedoras, não “desliga” do trabalho, nem quando está de folga.</p>
<p style="text-align: justify;">Jussara Caetano, da WJ Calçados e Acessórios, explicou que busca inspiração em viagens para produzir peças em sua empresa, adaptando tendências ao gosto e às necessidades da consumidora brasileira.</p>
<p style="text-align: justify;">Juliana Jabour, diretora de criação da grife Lez a Lez, destacou a importância do diálogo e o trabalho conjunto entre a criação e o departamento comercial para o sucesso do trabalho. “<em>Se o seu comercial não acreditar naquilo que você está fazendo, o consumidor não vai acreditar</em>”, disse ela.</p>
<p style="text-align: justify;">Já as responsáveis pela criação da Brandili, Bruna Brands, e da Petit Cherie, Cilene Buss, falaram dos desafios do mercado kids. “<em>A moda infantil no Brasil sempre foi tradicional, mas os pais estão cada vez mais modernos. Percebemos assim a necessidade de incluir produtos contemporâneos, diferenciados. Conseguindo introduzir aos poucos os novos produtos para consolidar a marca</em>”, contou Cilene Buss.</p>
<p style="text-align: justify;">As convidadas também frisaram a importância de manter um bom relacionamento com o fornecedor.</p>
<p style="text-align: justify;">Na segunda noite, um painel sobre Marketing composto apenas por mulheres chamou atenção: o painel sobre marketing com a gerente de marketing da Marisol, Patricia Checco, a gerente de comunicação da Lança Perfume, Priscila Damiani, e a diretora de marketing da Damyller, Jordana Damiani, com mediação do bate papo ficou por conta da diretora de redação da revista ELLE, Susana Barbosa. Temas como gerenciamento de <em>e-commerce</em> e loja física, posicionamento da marca e forma de abordagem frente a causas políticas e sociais (como empoderamento feminino e questões de gênero) foram discutidos pelas participantes.</p>
<p style="text-align: justify;"> No mesmo painel, também foi discutido a crise econômica, apontando como um momento de cautela, mas também de muito trabalho e oportunidades, onde a dica é utilizar inovação e criatividade no gerenciamento das demandas.</p>
<p style="text-align: justify;">No painel sobre Empreendedorismo, na última noite, mais uma vez as palavras “<em>Inovação, Criação, Personalidade e Comprometimento”</em> ganharam destaque. A comunicação na empresa e como ela se relaciona no mercado também foram temas abordados pelos participantes do painel. Durante o bate-papo, conduzido por Karyne Malischeski, coordenadora da carteira de moda do SEBRAE/SC, os participantes foram levados a refletir sobre as expectativas em relação ao processo de internacionalização da empresa, e da importância em manter o conceito de globalização inserido desde o início na cultura da empresa.</p>
<p style="text-align: justify;">Karyne também questionou o que os levou a empreender no ramo da moda: uns por necessidade, outros por “ocasião”, mas todos com um ponto em comum: em busca da realização de um sonho.</p>
<p style="text-align: justify;"> A proposta do ONDM é de que todos esses profissionais contribuam com a sua experiência para que os participantes tenham acesso a trajetórias e cases de sucesso, aprendam com erros que já foram superados e entendam um pouco desse processo complexo que faz a moda, fomentando boas práticas empreendedoras.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>O Advogado e O Negócio da Moda</strong></p>
<p style="text-align: justify;">Da criação de uma peça de vestuário até o guarda-roupa do consumidor, múltiplas questões jurídicas podem surgir, e a assessoria jurídica “blinda” as fases do processo produtivo, desde a importação de matéria prima, criação e design de uma peça, a distribuição, divulgação, comercialização e exportação do produto.</p>
<p style="text-align: justify;">Entre os desafios deste mercado, destacamos o desrespeito à propriedade intelectual, a banalização da cópia e a falta de cultura de proteção à criação, desestimulando a inovação e os novos talentos. Estes valores precisam ser revistos com novas políticas públicas, frente a globalização e a dificuldade gerada com a concorrência com países como a China, Bangladesh, Índia e outros países onde nem sempre se respeitam as leis trabalhistas e ambientais; tornando os produtos muito mais baratos.</p>
<p style="text-align: justify;">Afinal, os bens intangíveis (marca, a cultura corporativa, confiança e reputação da marca no mercado), são a “identidade” de uma empresa e atualmente representam a maior parte de seu valor. Estes ativos não se compram e não se vendem, e se desenvolvem à logo prazo. Em um balanço final durante o <em>ONDM</em>, concluímos que empresas que compreendem o valor dos bens intangíveis e os protegem, inserindo esse conceito em seu plano de negócios, vem submergindo em meio à crise.</p>
<p style="text-align: justify;">Com este novo cenário, muitos pontos devem ser ponderados e tem levado importantes marcas a buscar especialistas em Direito da Moda, um profissional que também se adaptou a estas mudanças do mercado e que conhece o seu negócio e a sua linguagem.</p>
<p style="text-align: justify;">Permeada por uma vasta gama de serviços, dentre os quais podemos mencionar, o registro de marcas, proteção de criações como estampas, modelos, monogramas, contratos de distribuição, arrendamento, licença, franquia; na ceara do comércio exterior, planejamento tributário e aduaneiro, envolvendo a aplicação e interpretação de regimes aduaneiros e tratados de comércio exterior, além das questões ambientais e trabalhistas; entre outros.</p>
<p>–<br/> Frederica Richter é advogada, atua na área do direito empresarial, com foco no direito da moda e da mídia. <a href="mailto:frederica@tadv.com.br">frederica@tadv.com.br</a></p>
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<p>Publicado originalmente em <a href="http://redemulherempreendedora.com.br/rme-no-negocio-da-moda/">http://redemulherempreendedora.com.br/rme-no-negocio-da-moda/</a></p>
</div> O advogado e O Negócio da Modatag:textileindustry.ning.com,2016-11-17:2370240:Topic:7668172016-11-17T17:17:53.842ZFrederica Richterhttps://textileindustry.ning.com/profile/FredericaRichter
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99197242?profile=original" target="_self"><img class="color_35 align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99197242?profile=original" width="383"></img></a></p>
<p class="font_8" style="text-align: justify;"><span class="color_35">No último trimestre, diversos eventos movimentaram o Brasil no campo da difusão do conhecimento na indústria da moda. Um deles foi o ONDM (O Negócio da Moda), maior palco de compartilhamento de inteligência em moda no sul do país.…</span></p>
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<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99197242?profile=original" target="_self"><img src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99197242?profile=original" class="color_35 align-center" width="383"/></a></p>
<p style="text-align: justify;" class="font_8"><span class="color_35">No último trimestre, diversos eventos movimentaram o Brasil no campo da difusão do conhecimento na indústria da moda. Um deles foi o ONDM (O Negócio da Moda), maior palco de compartilhamento de inteligência em moda no sul do país.</span></p>
<p style="text-align: justify;" class="font_8"><span class="color_35"> </span></p>
<p style="text-align: justify;" class="font_8"><span class="color_35">Como uma indústria dinâmica, em constante transformação, eventos e cursos deste nível há muito tempo perderam o conceito de superficialidade ao qual muitas vezes são injustamente relacionados, pois “afinam a relação da moda como negócio, qualificando o setor e elevando a competitividade”, como resume Carlos Chiodini, secretário de Desenvolvimento Econômico e Sustentável do Estado de Santa Catarina – hoje o maior polo têxtil da América Latina, abrigando em seu território mais de 10 mil empresas do ramo, gerando 170 mil empregos, sendo o segundo segmento que mais recebe benefícios fiscais do Estado.</span></p>
<p style="text-align: justify;" class="font_8"><span class="color_35"> </span></p>
<p style="text-align: justify;" class="font_8"><span class="color_35">Aliás, TRANS N42 foi o nome dado à edição do SPFW (São Paulo Fashion Week), em alusão a este momento: transformação, transgressão, transição, chamando a atenção para o cenário de mudanças nesse início de século, como bem explicou Paulo Borges, idealizador e diretor criativo da semana da moda mais importante do Brasil. Borges foi uma das lideranças do setor presente em Santa Catarina dia 8 de novembro para o ONDM.</span></p>
<p style="text-align: justify;" class="font_8"><span class="color_35"> </span></p>
<p style="text-align: justify;" class="font_8"><span class="color_35">A moda, sem dúvida, constitui uma forma de expressão de valores do indivíduo e exerce influência sobre seu comportamento. Os tempos mudaram e exigem novos desafios, novas maneiras de fazer as coisas, outras oportunidades. Entre os últimos movimentos, o futuro desta indústria aponta para algumas tendências, as quais podemos mencionar:</span></p>
<ul class="font_8">
<li><p style="text-align: justify;" class="font_8"><span class="color_35">Fast Fashion, a produção de diversas coleções em um ano, com produtos fabricados em série, vendidos a baixo custo - movimento que promove a “democratização da moda”, bandeira levantada por empresas como a Riachuelo, que vem lançando coleções capsulas através contratos celebrados com grandes estilistas;</span></p>
</li>
<li><p style="text-align: justify;" class="font_8"><span class="color_35">Slow Fashion, lançamento de apenas uma ou duas coleções por ano, sem distinção entre estações do ano (inverno/verão), com peças clássicas e atemporais, que valorizam a qualidade dos materiais e acabamento;</span></p>
</li>
<li><p style="text-align: justify;" class="font_8"><span class="color_35">Genderless, moda e coleções sem distinção de gênero masculino e feminino;</span></p>
</li>
<li><p style="text-align: justify;" class="font_8"><span class="color_35">Moda Sustentável, fabricação de modo a reduzir o impacto ambiental (emissões de carbono, uso de água e energia elétrica), garantindo a qualidade de um produto por meio do cumprimento de uma série de práticas justas;</span></p>
</li>
<li><p style="text-align: justify;" class="font_8"><span class="color_35">Upcycling, técnica que consiste em reciclar peças antigas ou em desuso, dando-lhes nova roupagem e criando um novo produto;</span></p>
</li>
<li><p style="text-align: justify;" class="font_8"><span class="color_35">Wearable tecnology, o emprego de tecnologia em objetos de uso cotidiano, como roupas, relógios, acessórios de moda e calçados.</span></p>
</li>
<li><p style="text-align: justify;" class="font_8"><span class="color_35">Uso de impressoras 3-D, técnica que propicia a incorporação de novas texturas e melhora do design, técnica que no Brasil é muito usada na área médica, e que no mundo da moda foi apresentada pela primeira vez em 2010 na Fashion Week de Amsterdam.</span></p>
</li>
</ul>
<p style="text-align: justify;" class="font_8"><span class="color_35">Assim, da criação de uma peça de vestuário até o guarda-roupas do consumidor, múltiplas questões jurídicas podem surgir e a assessoria jurídica “blinda” as fases do processo produtivo, desde a importação de matéria prima, criação e design de uma peça, a distribuição, divulgação, comercialização e exportação do produto.</span></p>
<p style="text-align: justify;" class="font_8"><span class="color_35">Entre os desafios deste mercado, destacamos o desrespeito à propriedade intelectual, a banalização da cópia e a falta de cultura de proteção à criação, desestimulando a inovação e os novos talentos; valores que precisam ser revistos com novas políticas públicas, frente à globalização e à dificuldade gerada com a concorrência com países como a China, Bangladesh Índia e outros países onde nem sempre se respeitam as leis trabalhistas e ambientais; tornando os produtos mais baratos. </span></p>
<p style="text-align: justify;" class="font_8"><span class="color_35"> </span></p>
<p style="text-align: justify;" class="font_8"><span class="color_35">Com este novo cenário, muitos pontos devem ser ponderados e tem levado importantes marcas a buscar especialistas em Direito da Moda, um profissional que também se adaptou a estas mudanças do mercado e que conhece o seu negócio e a sua linguagem.</span></p>
<p style="text-align: justify;" class="font_8"><span class="color_35"> </span></p>
<p style="text-align: justify;" class="font_8"><span class="color_35">Permeada por uma vasta gama de serviços, dentre os quais podemos mencionar o registro de marcas, proteção de criações como estampas, modelos, monogramas, contratos de distribuição, arrendamento, licença, franquia; na ceara do comércio exterior, planejamento tributário e aduaneiro, envolvendo a aplicação e interpretação de regimes aduaneiros e tratados de comércio exterior, além das questões ambientais e trabalhistas; entre outros.</span></p>
<p style="text-align: justify;" class="font_8"><span class="color_35"> </span></p>
<p><span class="color_35">Afinal, os bens intangíveis (marca, a cultura corporativa, confiança e reputação da marca no mercado), são a “identidade” de uma empresa e atualmente representam a maior parte de seu valor. Estes ativos não se compram e não se vendem, e se desenvolvem à logo prazo. Em um balanço final durante o ONDM, concluímos que empresas que compreendem o valor dos bens intangíveis e os protegem, inserindo esse conceito em seu plano de negócios, vem submergindo em meio à crise.</span></p>
<p><span class="color_35">Publicado originalmente em <a href="http://www.tadv.com.br/single-post/2016/11/14/O-advogado-e-o-neg%C3%B3cio-da-moda">http://www.tadv.com.br/single-post/2016/11/14/O-advogado-e-o-neg%C3%B3cio-da-moda</a></span></p>
<p></p> Fashion Law é destaque no principal jornal do Perutag:textileindustry.ning.com,2016-10-26:2370240:Topic:7637372016-10-26T17:47:11.320ZFrederica Richterhttps://textileindustry.ning.com/profile/FredericaRichter
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99196980?profile=original" target="_self"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99196980?profile=original" width="473"></img></a></p>
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<p>O mercado da moda envolve cifras milionárias em todo o mundo e a cadeia produtiva tem características exclusivas que vão muito além do processo industrial padrão. Do esboço de uma peça até o guarda-roupas do consumidor há uma infinidade de processos que envolvem os mais diferentes expertise. O potencial deste segmento que há muito perdeu o caráter de supérfluo…</p>
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99196980?profile=original" target="_self"><img src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/99196980?profile=original" class="align-center" width="473"/></a></p>
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<p>O mercado da moda envolve cifras milionárias em todo o mundo e a cadeia produtiva tem características exclusivas que vão muito além do processo industrial padrão. Do esboço de uma peça até o guarda-roupas do consumidor há uma infinidade de processos que envolvem os mais diferentes expertise. O potencial deste segmento que há muito perdeu o caráter de supérfluo rompeu as fronteiras da Europa e da América do Norte, atraindo a atenção de países sul-americanos.</p>
<p>A edição de ontem (24/10) do El Peruano, principal jornal do Peru, traz um suplemento jurídico totalmente dedicado à análise de uma nova especialidade do Direito, o Fashion Law. Sob o título da ‘La Moda y lo Legal – El Derecho frente a la indústria del diseño’, o periódico discorre sobre a importância de proteger o intangível, criar políticas adequadas para o setor e focar no lucro crescente e cessante do negócio.</p>
<p>Os cinco articulistas do suplemento analisam diferentes perspectivas do segmento trazendo à tona a importância de regular e resguardar este mercado com o apoio de profissionais que entendam o processo, o cliente e o produto, garantindo respostas rápidas para problemas comuns. Neste contexto, entra o novo conceito do ‘Go to lawyer’, profissional do Direito com conhecimento suficiente do setor e das ferramentas legais.</p>
<p>Esta segmentação ou nova especialidade do Direito atua desde o processo criativo e concepção de marca até a exportação do produto, passando pela fabricação, distribuição, comercialização e promoção.</p>
<p>A moda, hoje, tem um conceito amplo e a cultura de consumo da era globalizada e tecnológica fez emergir problemas que atingem as mais diferentes tendências do ramo. O jornal faz referência aos mercados de fast fashion, slow fashion, eco-friendly (sustentável) e super reciclaje (upcycling). Com particulares distintas, todos sofrem com as mesmas dores e esbarram em dilemas como pirataria, plágio, fraude entre outros. Importante destacar também a dimensão das fusões firmadas no segmento, envolvendo altas cifras e profissionais de renome. Todo esse universo pede atenção especial no âmbito legal, o que abriu espaço para o Fashion Law.</p>
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<p><strong>Ramo multidisciplinar</strong></p>
<p>A advogada Frederica Richter, que comanda a equipe da Timmermans Advogados neste especialidade, explica que trata-se de um ramo vasto e multidisciplinar que aborda questões como: transações comerciais nacionais e internacionais, questões aduaneiras envolvendo problemas de importação e exportação, tributação, propriedade intelectual (direito autoral e propriedade industrial), pirataria, contrafação, licenciamento de marcas, registro de cosméticos, litígios envolvendo concorrência desleal, contrato de trabalho, questões ambientais e de sustentabilidade, assessoria em contratos.</p>
<p>“Pouco explorado na advocacia, ignorado nos cursos de Direito no Brasil e incompreendido pela maioria dos juristas contemporâneos, o Fashion Law começa a chamar a atenção de nações que até então estavam fora do eixo Estados Unidos/Europa, o que é fundamental para o setor”, pontua a advogada, que além de Bacharel em Direito concluiu o curso de Propriedade Intelectual pelo INPI em 2015, quando agregou conhecimentos sobre Direitos Autorais, Patentes, Marcas, Indicações Geográficas, Desenhos Industriais, Concorrência Desleal, Informação Tecnológica, Contratos de Tecnologia e Tratados Internacionais. Frederica também cursou Fashion Law (Direito da Moda) na Escola Superior de Advocacia de São Paulo.</p>
<p>Articulistas deste Suplemento do El Peruano:<br/>Annalucía Fasson Llosa<br/>Esteban Carbonell O’Brien<br/>Susy Inés Bello Knoll<br/>Pamela Echevarría<br/>Gustavo M. Rodríguez García</p>
<p><br/>Confira o suplemento na íntegra <a href="http://www.tadv.com.br/single-post/2016/10/26/Fashion-Law-%C3%A9-destaque-no-principal-jornal-do-Peru" target="_blank">aqui</a>.</p>
<p>Fonte: <a href="http://www.tadv.com.br/single-post/2016/10/26/Fashion-Law-%C3%A9-destaque-no-principal-jornal-do-Peru">http://www.tadv.com.br/single-post/2016/10/26/Fashion-Law-%C3%A9-destaque-no-principal-jornal-do-Peru</a></p> O futuro da moda pertence às roupas inteligentes e a sustentabilidadetag:textileindustry.ning.com,2015-10-22:2370240:Topic:6873692015-10-22T19:55:19.214ZRenato Cunhahttps://textileindustry.ning.com/profile/RenatoCunha
<p>A indústria da moda precisa se adaptar às mudanças provocadas pela falta de água, escassez de recursos, desperdício de matéria prima, aumento da população, crises econômicas e a constante evolução no comportamento do consumidor. Qual o melhor caminho para o futuro da moda? Para a indústria da moda ser sustentável economicamente, ela deve ser sustentável tanto social e ambientalmente. Por quê? Porque nós estamos vivendo tanto num desastre ecológico como numa crise econômica e…</p>
<p>A indústria da moda precisa se adaptar às mudanças provocadas pela falta de água, escassez de recursos, desperdício de matéria prima, aumento da população, crises econômicas e a constante evolução no comportamento do consumidor. Qual o melhor caminho para o futuro da moda? Para a indústria da moda ser sustentável economicamente, ela deve ser sustentável tanto social e ambientalmente. Por quê? Porque nós estamos vivendo tanto num desastre ecológico como numa crise econômica e social.</p>
<p></p>
<p>A população mundial está em <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Popula%C3%A7%C3%A3o_mundial" target="_blank">explosão demográfica</a> desde a Revolução Industrial que começou na Inglaterra em meados do século XVIII, onde o planeta tinha um pouco mais de um bilhões de habitantes, mas em 2025 chegaremos a quase nove bilhões de habitantes na Terra. O mundo está agora lutando para se adaptar a uma nova realidade ambiental com os aterros sanitários superlotados com toneladas de resíduos industriais, aumento da poluição das fontes de água, terra e ar pelas indústrias além da crônica falta de água em diversos países, põe em risco tanto a produção de alimentos como de fibras naturais para a indústria têxtil.</p>
<p><a href="http://www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/10/Pollution-Fashion-Rain-pH-Dress-min.jpg"><img class="aligncenter size-full wp-image-25414" src="http://www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/10/Pollution-Fashion-Rain-pH-Dress-min.jpg" alt="Pollution-Fashion-Rain-pH-Dress-min" width="560" height="419"/></a></p>
<p>A insustentável indústria do Fast fashion já não contará com tantos recursos naturais para continuar sua fabricação em massa, encurtando o ciclo da moda e acelerando a velocidade do varejo. Na realidade, estamos na iminência do que é chamado da “era slow fashion” e da “economia circular”. No futuro, o mero valor material não será mais suficiente para evocar uma sensação de consumo nos consumidores. Com a escassez de água causada pela mudança climática extremas e pelo desperdício humano, vamos precisar de roupas inteligente para monitorar nossa saúde e o clima.</p>
<p>A <a href="https://www.ted.com/talks/suzanne_lee_grow_your_own_clothes?language=pt-br#t-5024" target="_blank">BioCouture</a> criada pela designer vanguardista Suzanne Lee, une design com bio e nano tecnologias de ponta para criar em laboratório, roupas biodegradáveis feitas por bactérias. Roupas inteligentes também poderão ter uma vida mais longa por causa de sua finalidade altamente funcional com tecidos que se auto-regeneram, não sujam nem se molham, captam energia solar e cinética para alimentar dispositivos eletrônicos, monitoram a saúde e os exercícios do usuário como também se conectam a outros dispositivos eletrônicos.</p>
<p><a href="http://www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/10/biocoutureheader-640x360.jpg"><img class="aligncenter size-full wp-image-25416" src="http://www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/10/biocoutureheader-640x360.jpg" alt="biocoutureheader-640x360" width="640" height="360"/></a></p>
<p>A desaceleração da moda vai criar roupas que mudam de cor, estampa e forma, permitindo ao consumidor mudar de acordo com seu ritmo sem precisar comprar novas peças. Marcas de moda focadas na transparência, ética e sustentabilidade serão priorizadas pelos consumidores, e a personalização em massa vai evitar o enorme desperdício do sistema atual de “oferta e procura” para outro mais mais sustentável de “procura e oferta”.</p>
<p>Os produtos de consumo personalizados possibilitam que o cliente participe da sua criação de forma ativa, tornando-se o designer. Através desse processo elimina-se o estoque de produtos prontos, que por si só, gera uma enorme economia por não desperdiçar recursos naturais.</p>
<p><a href="http://www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/10/TouchscreenShirt-min.jpg"><img class="aligncenter wp-image-25415" src="http://www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/10/TouchscreenShirt-min.jpg" alt="TouchscreenShirt-min" width="591" height="332"/></a></p>
<p>A moda sustentável é uma tendência paralela a moda tecnológica, onde as pessoas vão possui menos roupas mas de maior qualidade. São roupas projetadas para serem reutilizadas ou biodegradadas com é o caso dos novos tecidos feitos de resíduos de alimentos, reciclagem de roupas velhas ou produtos sintéticos que foram descartados como redes de nylon e garrafas pet.</p>
<p>A evolução da moda é o casamento entre a “tecnologia vestível” e a “sustentabilidade”, e em breve, estaremos dando as boas-vindas a nova realidade da moda conectada onde podemos experimentar roupas multifuncionais e inovadoras. Se você quiser saber mais detalhes de como serão esses avanços na moda, haverá a palestra “<em><a href="http://www.cinese.me/encontros/sustentabilidade-e-tecnologia-vestivel" target="_blank">Sustentabilidade e tecnologia vestível, as duas vertentes do futuro da moda</a></em>” nos dias 4/11 no House of Learning e 5/11 no <a href="http://www.labfashion.com.br/" target="_blank">Lab Fashion</a> em São Paulo. Participe, as vagas são limitadas!</p>
<p><a href="http://www.stylourbano.com.br/o-futuro-da-moda-pertence-as-roupas-inteligentes-e-a-sustentabilidade/" target="_blank">http://www.stylourbano.com.br/o-futuro-da-moda-pertence-as-roupas-inteligentes-e-a-sustentabilidade/</a></p>
<p></p>
<p><a href="http://www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/10/img201412051115105-min.jpg"></a></p> Depoimento: “O que fizeram com a minha arte?”tag:textileindustry.ning.com,2015-09-04:2370240:Topic:6773292015-09-04T17:16:06.173ZRenato Cunhahttps://textileindustry.ning.com/profile/RenatoCunha
<p><span>Quem faz as suas roupas? Estilista brasileira vai até a China descobrir o que está por trás da sua produção de moda. Olha o que ela encontrou:</span></p>
<p><span class="fusion-dropcap dropcap">D</span>esde muito cedo descobri a minha vocação, a minha arte: usar tecidos diferentes para criar peças de vestuário. Trabalhei com moda desde que me conheço por gente. E ela sempre foi, para mim, um caso de amor e ódio, graças à dualidade que encontrei nesse sistema: individual X coletivo;…</p>
<p><span>Quem faz as suas roupas? Estilista brasileira vai até a China descobrir o que está por trás da sua produção de moda. Olha o que ela encontrou:</span></p>
<p><span class="fusion-dropcap dropcap">D</span>esde muito cedo descobri a minha vocação, a minha arte: usar tecidos diferentes para criar peças de vestuário. Trabalhei com moda desde que me conheço por gente. E ela sempre foi, para mim, um caso de amor e ódio, graças à dualidade que encontrei nesse sistema: individual X coletivo; consumo em massa X liberdade de expressão; visibilidade enquanto profissional X baixos salários… Estar na China e me confrontar com o trabalho análogo à escravidão usado nas fábricas que produzem as minhas peças fez com que eu questionasse novamente todo o sistema de moda que conheço. Meu mundo e meu coração viraram de ponta cabeça!</p>
<p>Na moda, nada é preto e branco, tudo depende de como o conto é bordado. Lá não foi diferente, e eu me vi dominada por paradoxos. Queria justificar tudo aquilo através da ótica cultural, me convencer de que aquelas condições eram normais e seguiam a costumes e uma educação extremamente diferentes dos nossos. Ao mesmo tempo, desejava que eles vissem através dos meus olhos, que percebessem que aquilo era horrendo e abusivo. “Será que ninguém se dá conta?!”, eu gritava por dentro.</p>
<p><img src="http://i2.wp.com/azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/crian%C3%A7a-espera-pais-trabalharem.jpg?resize=665%2C665" height="410" width="410"/></p>
<p>Na minha cabeça, eu comparava a ostentação que existe nos escritórios das exportadoras à vida sofrida que os trabalhadores levam nas fábricas. Observava em cada rosto o suor de um trabalho árduo, quase infinito e não valorizado, as crianças descalças ao redor, sem se dar conta do perigos das agulhas invisíveis espalhadas pelo chão. Conforme eu ia vivenciando cada experiência, o determinismo me consumia. Eu não via futuro para aquelas crianças que corriam, riam e brincavam no meio dos tecidos e máquinas sem entender o futuro que as espera: crescer, costurar e morrer.</p>
<blockquote><p><span>Chorei por cada uma dessas gotas de suor que foram derramadas no desenvolvimento de minhas peças mal pagas. Me senti a pessoa mais escusa da terra, suja por meus sonhos adolescentes de mostrar a minha arte através do vestir. Eu, que passei minha adolescência entre tecidos e a máquina de costura de minha avó, entre os trabalhos voluntários e o sonho de transformar o mundo, era e sou parcialmente responsável por todo esse sistema de descaso e sofrimento.</span></p>
</blockquote>
<p><span>Fiquei em uma encruzilhada: devo questionar o sistema de moda e transformá-lo ou abrir mão de minha profissão? A moda está inteiramente vinculada ao sistema capitalista, no qual o oportunismo impera. Dentro dessa lógica de oportunismo (leia-se “encontrar oportunidades para tirar vantagens de algo ou alguém”), a moda não está só ligada ao trabalho análogo à escravidão. Quantos dos meus amigos, afinal, não estagiaram de graça para estilistas renomados apenas porque eram renomados? Quantos alunos de faculdade não trabalham nos bastidores dos desfiles e não ganham nem o transporte ou a refeição? Não estou dizendo que isso é um trabalho escravo, pois tudo pode parecer o que lhe convém conforme o conto é bordado (como disse acima), mas estar na China e perceber onde o oportunismo humano pode chegar me fez questionar as pequenas desumanidades do sistema de moda.</span></p>
<p><span>Todos sabemos dessas grandes e pequenas desumanidades. Por que não as questionamos? Como estamos bordando esse conto?</span></p>
<p><span>O luxo da administração disfarça a miséria da fábrica que fica no subsolo.</span></p>
<p><span><img src="http://azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/luxo-da-administra%C3%A7%C3%A3o-disfar%C3%A7a-a-mis%C3%A9ria-da-f%C3%A1brica-que-fica-no-subsolo.jpg" height="662" width="497"/></span></p>
<h2><img src="http://azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/ambiente-%C3%A9-sujo-e-escuro-506x674.jpg" style="font-size: 13px;"/><img src="http://azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/aofundo-mae-trabalha-com-filha-no-colo-506x674.jpg" style="font-size: 13px;"/><img src="http://azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/banheiro-usado-por-trabalhadores-506x674.jpg" style="font-size: 13px;"/><img src="http://azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/banheiros-dos-trabalhadores-n%C3%A3o-tem-pia-para-lavagem-de-m%C3%A3o1-899x674.jpg" style="font-size: 13px;" height="381" width="508"/><img src="http://azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/crian%C3%A7as-brincam-de-trabalhar-506x674.jpg" style="font-size: 13px;"/><img src="http://azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/crian%C3%A7as-aguardam-os-pais-trabalharem-506x674.jpg" style="font-size: 13px;"/><img src="http://azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/familias-jantam-dentro-das-fabricas-506x674.jpg" style="font-size: 13px;"/><img src="http://azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/funcionarios-trabalham-al%C3%A9m-das-22h-506x674.jpg" style="font-size: 13px;"/><img src="http://azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/toalhas-de-banho-sinalizam-o-tempo-que-trabalhadores-passam-no-trabalho-506x674.jpg" style="font-size: 13px;"/><img src="http://azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/trabalhador-improvisa-mesa-para-jantar-no-dep%C3%B3sito-506x674.jpg" style="font-size: 13px;"/><img src="http://azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/funcionarios-almo%C3%A7am-de-p%C3%A9-entre-os-turnos-506x674.jpg" style="font-size: 13px;"/><img src="http://azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/funcionarios-trabalham-descal%C3%A7os-e-sob-caixas-de-papelao-improvisando-mesas.jpg" style="font-size: 13px;" height="671" width="503"/><img src="http://azmina.com.br/wp-content/uploads/2015/08/nao-ha-limpeza-e-po-acumulado-%C3%A9-prejudicial-a-saude1-899x674.jpg" style="font-size: 13px;" height="380" width="507"/></h2>
<p></p>
<h2><span class="font-size-2"><a href="http://azmina.com.br/2015/08/depoimento-nas-fabricas-da-china-repensei-a-moda/" target="_blank">http://azmina.com.br/2015/08/depoimento-nas-fabricas-da-china-repensei-a-moda/</a></span></h2> Análises revelam que roupas infantis feitas na China contêm produtos tóxicostag:textileindustry.ning.com,2015-08-24:2370240:Topic:6747502015-08-24T16:37:05.638ZRenato Cunhahttps://textileindustry.ning.com/profile/RenatoCunha
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<div class="post-thumb"><div class="wp-caption"><img alt="Foto tirada em maio de 2015 mostra trabalhador chinês fazendo calças jeans em uma fábrica de vestuário em Shishi, província de Fujian, no leste da China (STR/AFP/Getty Images)" class="attachment-full wp-post-image" height="450" src="https://www.epochtimes.com.br/wp-content/uploads/2015/08/ch-roupas-toxicas-china.jpg" width="676"></img><p class="wp-caption-text">Foto tirada em maio de 2015 mostra trabalhador chinês fazendo calças jeans em uma fábrica de vestuário em Shishi, província de Fujian, no leste da China (STR/AFP/Getty Images)</p>
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<div class="post-contents"><p>Pais querem o melhor para seus filhos e cuidam da sua saúde. Mas podem não estar cientes de um risco: as roupas infantis feitas na China podem estar contaminadas com produtos…</p>
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<div class="post-thumb"><div class="wp-caption"><img src="https://www.epochtimes.com.br/wp-content/uploads/2015/08/ch-roupas-toxicas-china.jpg" class="attachment-full wp-post-image" alt="Foto tirada em maio de 2015 mostra trabalhador chinês fazendo calças jeans em uma fábrica de vestuário em Shishi, província de Fujian, no leste da China (STR/AFP/Getty Images)" height="450" width="676"/><p class="wp-caption-text">Foto tirada em maio de 2015 mostra trabalhador chinês fazendo calças jeans em uma fábrica de vestuário em Shishi, província de Fujian, no leste da China (STR/AFP/Getty Images)</p>
</div>
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<div class="post-contents"><p>Pais querem o melhor para seus filhos e cuidam da sua saúde. Mas podem não estar cientes de um risco: as roupas infantis feitas na China podem estar contaminadas com produtos tóxicos.</p>
<p>Os efeitos podem não ser visíveis, muitas crianças não apresentam nenhuma reação aparente. No entanto, para algumas a exposição por longos períodos de tempo a grandes quantidades de produtos químicos perigosos, presentes em roupas contaminadas, resultam em reações alérgicas, erupções cutâneas, ou problemas de saúde mais graves.</p>
<p>Nos EUA, oficiais das aduanas ou a Consumer Product Safety Commission (Comissão de Segurança de Produtos ao Consumidor, CPSC), agência federal norte-americana que examina produtos como roupas infantis, em alguns casos conseguem pegar os produtos contaminados, mas outros embarques passam despercebidos. Os oficiais buscam por certas toxinas e a CPSC, devido a limitações orçamentais e de pessoal, inspeciona apenas uma pequena parte dos produtos que estão no mercado.</p>
<p>A China é o maior produtor têxtil mundial, mas os fabricantes chineses não são os únicos culpados. Para obter maior lucro, muitas empresas estrangeiras estão terceirizando a produção para países com baixos custos de produção e de salário. Muitas vezes as normas de saúde não são respeitadas nesses países, permitindo que as marcas internacionais, ao tingir e processar as roupas, usem produtos químicos perigosos.</p>
<p>Abaixo estão 5 produtos químicos potencialmente tóxicos encontrados em roupas fabricadas em países como a China:</p>
<p></p>
<p><strong>1. Chumbo</strong></p>
<p>Finalidade: Fabricantes usam o chumbo no preparo dos produtos têxteis. Os pigmentos à base de chumbo são mais frequentemente encontrados em objetos coloridos e brilhantes.</p>
<p>Efeitos na saúde: a exposição excessiva ao chumbo pode afetar quase todos os sistemas do corpo humano, de acordo com o Center for Disease Control and Prevention (Centro de Controle e Prevenção de Doenças). Como não há sintomas evidentes, a exposição ao chumbo é muitas vezes ignorada. Para as crianças com idade inferior a 6 anos, o envenenamento por chumbo pode afetar gravemente o desenvolvimento físico e mental, de acordo com a Mayo Foundation for Medical Education and Research (Fundação Mayo para Educação Médica e Pesquisa).</p>
<p>Exemplo: Em abril deste ano, as autoridades federais dos EUA pararam um carregamento de roupas rosas de bebê importadas da China devido à contaminação por chumbo. De acordo com a Lei de Substâncias, foi ordenada a destruição dos produtos. Da mesma forma, em março, funcionários da alfândega apreenderam milhares de mochilas e lancheiras infantis, também vindas da China, devido a níveis inaceitáveis de chumbo contidos nos zíperes.</p>
<p><strong>2. NPEs (Etoxilato de Nonilfenol ou Nonilfenóis)</strong></p>
<p>Finalidade: os NPEs estão presentes nos detergentes industriais usados para lavar produtos têxteis.</p>
<p>Efeitos na saúde: os NPEs podem causar alteração hormonal, levando a efeitos reprodutivos e de desenvolvimento possivelmente negativos. Também podem se acumular nos tecidos do corpo, de acordo com a U.S. Environmental Protection Agency (Agência de Proteção Ambiental dos EUA).</p>
<p>Exemplo: Em 2013, o Greenpeace, uma organização não-governamental com sede nos Estados Unidos, divulgou estudo feito com os dois maiores centros de produção de roupas infantis da China. Combinadas, essas duas regiões respondem por 40% da produção de roupas infantis deste país, grande parte das quais são exportados para países como os Estados Unidos. Os pesquisadores descobriram que mais da metade das peças de vestuário continha NPE.</p>
<p><strong>3. Ftalatos</strong></p>
<p>Finalidade: Muitas vezes chamado de plastificantes, eles são usados para fazer plásticos mais flexíveis e duráveis, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças. Estão presentes em objetos de uso doméstico: desde produtos de limpeza a embalagens de alimentos e também em cosméticos. Em têxteis, são comumente encontrados no plastisol, que é aquele material de borracha usado para criar gravuras ou logotipos em camisetas.</p>
<p>Efeitos na saúde: atua como desregulador endócrino. Os ftalatos podem perturbar os níveis hormonais e até mesmo contribuir para o câncer de mama.</p>
<p>Exemplo: No mesmo estudo do Greenpeace nos centros têxteis chineses, os pesquisadores descobriram altas concentrações de ftalatos em duas das amostras.</p>
<p><strong>4. PFC (perfluorado e produtos químicos polifluorados)</strong></p>
<p>Objetivo: Eles são usados para fazer tecidos impermeáveis e são encontrados principalmente em produtos como capas de chuva e sapatos.</p>
<p>Efeitos na saúde: Em estudos feitos com animais, alguns PFCs mostraram interromper a atividade endócrina normal, reduzir a função imunológica e afetar negativamente o fígado e o pâncreas, de acordo com o Instituto Nacional de Ciências de Saúde Ambiental. Não são conhecidos todos os efeitos na saúde dos seres humanos, mas as variações de PFCs como PFOS e PFOA têm sido associados com câncer e doença renal.</p>
<p>Exemplo: Outro relatório de 2014 do Greenpeace estudou 82 itens de vestuário para crianças e bebês, com um terço deles tendo sido fabricados na China. O estudo testou cinco tipos de produtos químicos usados regularmente na indústria têxtil, um dos quais o PFC, e encontrou o produto em vários itens. Um maiô Adidas continha níveis mais altos de PFC do que o permitido pela própria empresa fabricante.</p>
<p></p>
<p><strong>5. Formaldeído</strong></p>
<p>Objetivo: O formaldeído é encontrado em vários tipos de objeto de uma casa, tais como materiais de construção, móveis, xampus e cosméticos. É comumente usado na indústria têxtil para fazer roupas livres de pregas, com uma aparência de sempre passadas, bem como para evitar o mofo durante o transporte.</p>
<p>Efeitos na saúde: A exposição excessiva ao formaldeído pode causar náuseas, sensação de queimação nos olhos, nariz e garganta, tosse e irritação da pele, de acordo com o National Cancer Institute (Instituto Nacional do Câncer). Embora o produto químico tenha sido rotulado como agente cancerígeno, para a maioria das pessoas, o maior perigo do formaldeído é a dermatite alérgica.</p>
<p>Exemplo: Um estudo de 2010 realizado pelo Escritório de Prestação de Contas do Governo Americano descobriu que alguns tecidos vendidos nos EUA excederam os níveis permitidos de formaldeído, incluindo um chapéu para meninos fabricado na China que continha 206 partes por milhão do produto, mais de duas vezes o padrão. Para indivíduos sensíveis à dermatite de contato, 30 partes por milhão já podem causar uma reação alérgica.</p>
<p><strong>Dicas para os pais:</strong></p>
<p>1. Evite aquelas roupas do tipo sem vinco, repelente de traças, resistente a manchas ou resistente ao fogo.<br/> 2. Opte por roupas feitas com fibras naturais (como o cânhamo, algodão orgânico, linho, seda ou lã) em vez das de fibras sintéticas, que podem causar reações alérgicas. Escolha o algodão orgânico e não o algodão comum, que é frequentemente cultivado com grandes quantidades de fertilizantes.<br/> 3. Troque com maior frequência as roupas que ficam próximas da pele.<br/> 4. Tente ficar longe de sandálias, botas ou capas de chuva feitas inteiramente de materiais de borracha ou de plástico.<br/> 5. Evite roupas com estampas de plastisol.<br/> 6. Experimente comprar em lojas que possuem a garantia de não-toxicidade.<br/> 7. Lave as roupas novas antes de usar.</p>
<p><a href="https://www.epochtimes.com.br/analises-revelam-roupas-infantis-feitas-na-china-contem-produtos-toxicos/" target="_blank">https://www.epochtimes.com.br/analises-revelam-roupas-infantis-feitas-na-china-contem-produtos-toxicos/</a></p>
</div> Bangladesh a Berlim: o preço da globalização em uma camisetatag:textileindustry.ning.com,2015-08-18:2370240:Topic:6719642015-08-18T18:18:18.690ZRenato Cunhahttps://textileindustry.ning.com/profile/RenatoCunha
<div class="medias-container"><div class="article-media"><div class="media-info"><span class="media-credit">Jeff Holt/Bloomberg</span></div>
<div class="article-media-item"><img alt="Trabalhadoras da indústria têxtil de Dhaka, em Bangladesh" height="456" src="http://assets0.exame.abril.com.br/assets/images/2015/8/544265/size_810_16_9_trabalhadoras-da-industria-textil-de-dhaka-em-bangladesh.jpg" width="810"></img></div>
<p class="media-label">Trabalhadoras da indústria têxtil de Dhaka, em Bangladesh…</p>
</div>
</div>
<div class="article-main-content"><div class="journalist-container"><div class="journalist-section"></div>
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</div>
<div class="medias-container"><div class="article-media"><div class="media-info"><span class="media-credit">Jeff Holt/Bloomberg</span></div>
<div class="article-media-item"><img alt="Trabalhadoras da indústria têxtil de Dhaka, em Bangladesh" src="http://assets0.exame.abril.com.br/assets/images/2015/8/544265/size_810_16_9_trabalhadoras-da-industria-textil-de-dhaka-em-bangladesh.jpg" height="456" width="810"/></div>
<p class="media-label">Trabalhadoras da indústria têxtil de Dhaka, em Bangladesh</p>
</div>
</div>
<div class="article-main-content"><div class="journalist-container"><div class="journalist-section"><span class="journalist-link"><a href="http://exame.abril.com.br/jornalistas/joao-pedro-caleiro"><br/></a></span></div>
</div>
<br/>
<p>São Paulo - Uma camiseta vendida por 29 euros em uma loja na <strong><a href="http://www.exame.com.br/topicos/alemanha">Alemanha</a></strong>rendeu apenas 18 centavos para o trabalhador que a produziu em uma fábrica em Bangladesh.</p>
<p>Mais da metade do valor do produto é agregado na etapa final, com imposto (4,63 euros) e margem do varejo (12,37 euros), de acordo com um <a href="http://www.consultancy.uk/news/2306/accenture-living-wage-supply-chain-basic-human-right">estudo recente do Fórum Econômico Mundial com a consultoria Accenture</a>.</p>
<p></p>
<div id="area-infografico"><div id="img-mapa-estado"><img src="http://exame.abril.com.br/infograficos/includes/economia/camiseta/img/camiseta.jpg?1%20/%3E%3C/div%3E%3C!--informa%C3%A7%C3%B5es%20est%C3%A1ticas%20inferiores--%3E%3C/div%3E%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3C!--%20infografico%20--%3E%20%20%20%3C/p%3E%3Cp%3E%3Cstrong%3E%3Ca%20href="/>Bangladesh tem a segunda maior indústria têxtil exportadora do mundo, atrás apenas da China, e anunciou recentemente que quer dobrar seus números para US$ 50 bilhões até 2021.<p></p>
<p>No entanto, sua força de trabalho do setor (formada por 85% de mulheres) ganha apenas 14% do que seria considerado um salário de subsistência - capaz de sustentar o indivíduo e mais um adulto ou duas crianças.</p>
<p>Este número não se mexeu entre 2001 e 2011, o que representou uma queda de 5% em termos reais. A título de comparação, o salário de um trabalhador chinês do mesmo setor passou no mesmo período de 16% para 36% do salário de subsistência.</p>
<p>Isso significa que em 12 anos, um chinês do setor têxtil pode esperar receber um salário considerado suficiente. Na Índia, o ritmo atual prevê uma espera de 122 anos. Em Bangladesh, esta perspectiva nem existe.</p>
<p>E o pagamento no país ainda é uma fração do próprio salário mínimo legal, o menor do mundo, mesmo depois de um aumento de 77% no final do ano passado aprovado após protestos. </p>
<p>Isso sem falar nas condições insalubres de trabalho. Em abril de 2013, o desabamento do edifício Rana Plaza, com 8 andares repletos de oficinas têxteis, matou mais de 1.100 pessoas.</p>
<p>Desde então, as grandes marcas ocidentais do setor criaram um fundo para ressarcir as vítimas e <a href="http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/mais-de-200-oficinas-fecharam-em-bangladesh-apos-tragedia">criaram grupos para inspecionar</a> as plantas de produção.</p>
<p>As "vilas" têxteis incluídas no novo plano de exportação, como da cidade portuária de Chitaggong, devem ser (pelo menos em teoria) mais seguras, mais organizadas e mais fáceis de serem monitoradas.</p>
<p>Por um lado, o desenvolvimento da indústria têxtil gerou empregos e reduziu a pobreza em Bangladesh. O uso de mão-de-obra barata e abundante em plataformas de exportação foi um dos responsáveis pela <a href="http://exame.abril.com.br/economia/noticias/um-grafico-para-ficar-otimista-com-a-queda-da-pobreza-global">redução brutal da pobreza na China (e no mundo)</a>.</p>
<p>Por outro lado, está claro que o modelo atual dos "sweatshops" cobra um custo humano alto demais para garantir o preço baixo que os consumidores ocidentais estão dispostos a pagar.</p>
<p>Espera-se que as grandes empresas assumam responsabilidade pela segurança e subsistência de seus trabalhadores, mesmo inseridas em um ambiente altamente competitivo com busca incessante de custos baixos.</p>
<p>A globalização não tem resposta pronta para estes dilemas.</p>
<p><a href="http://exame.abril.com.br/economia/noticias/bangladesh-a-berlim-o-preco-da-globalizacao-em-uma-camiseta" target="_blank"> </a></p>
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</div> Táxis antigos na Índia ganham nova vida com estampas exclusivas criadas por jovens designers.tag:textileindustry.ning.com,2015-08-13:2370240:Topic:6697702015-08-13T13:02:44.205Zhelen pivahttps://textileindustry.ning.com/profile/helenpiva
<p>Queridos (as)</p>
<p>Que coisa fabulosa a criatividade e a vontade de fazer coisas bonitas e funcionais ne?</p>
<p>Não pude deixar de passar esta máteria para cá!</p>
<p></p>
<p><strong>Não deixem de ler e ver o vídeo super vale a pena!</strong></p>
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<p>Identificados pelas suas cores “amarelo e preto”, os velhos táxis que circulam nas ruas da cidade de Mumbai têm enfrentado uma dura concorrência de empresas privadas de táxis que oferecem veículos mais novos e sofisticados. Os “Fiat…</p>
<p>Queridos (as)</p>
<p>Que coisa fabulosa a criatividade e a vontade de fazer coisas bonitas e funcionais ne?</p>
<p>Não pude deixar de passar esta máteria para cá!</p>
<p></p>
<p><strong>Não deixem de ler e ver o vídeo super vale a pena!</strong></p>
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<p>Identificados pelas suas cores “amarelo e preto”, os velhos táxis que circulam nas ruas da cidade de Mumbai têm enfrentado uma dura concorrência de empresas privadas de táxis que oferecem veículos mais novos e sofisticados. Os “Fiat Taxi” de Mumbai são uma parte emblemática da cultura da Índia, e existem mais de 55.000 deles só em Mumbai, e os motoristas muitas vezes procuram maneiras inovadoras para destacar seus carros da concorrência sendo através da decoração das janelas de vidro com etiquetas coloridas ou com luzes brilhantes.</p>
<p></p>
<p>Alguns até tentam atrair clientes com um sistema de som hi-fi, mas a maioria deles não consegue chama a atenção dos clientes. Um grupo de jovens designers gráficos indianos que vivem em Mumbai se uniram para criar o projeto Taxi Fabric, onde os designers criam estampas exclusivas para decorar todo o interior dos antigos “Fiat Taxi” de Mumbai que serve também como uma plataforma artística única para mostrar o seu trabalho ao público.</p>
<p><a href="https://youtu.be/ixJ8D4rQXUU">https://youtu.be/ixJ8D4rQXUU</a></p>
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<p><em>“Queremos ajudar os designers indianos a ter seu trabalho não só visto, mas também permitir-lhes para se conectar com o público que, até agora, talvez não tenham entendido que o design pode contar histórias e criar emoções”,</em><span> escreve a equipe criadora do projeto. Através do Taxi Fabric, os projetistas esperam iniciar uma conversa e inspirar as gerações mais velhas a mudar sua percepção do design.</span></p>
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<p><span><a href="http://i2.wp.com/www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/08/121d7373ce4a0121de99eb87bb5f9935_original.jpg?zoom=2&resize=680%2C454" target="_blank"><img src="http://i2.wp.com/www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/08/121d7373ce4a0121de99eb87bb5f9935_original.jpg?zoom=2&resize=680%2C454" class="align-center"/></a></span></p>
<p></p>
<p><em>“O design, como um emprego ou mesmo simplesmente algo estudado na escola, infelizmente não é amplamente reconhecido na Índia. As gerações mais velhas não entendem qual sua verdadeira função para melhorar a vida da sociedade. Muitas pessoas não sabem que o design pode criar um impacto real. Com tão poucos espaços para os jovens mostrarem as suas habilidades, é difícil mudar essa percepção.”</em></p>
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<p><em><a href="http://i0.wp.com/www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/08/mumbai-taxi-fabric-project-01.jpg?zoom=2&resize=674%2C449" target="_blank"><img src="http://i0.wp.com/www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/08/mumbai-taxi-fabric-project-01.jpg?zoom=2&resize=674%2C449" class="align-center"/></a></em></p>
<p><span>A equipe do projeto Taxi Fabric tem se auto-financiado e já modificaram o interior de cinco táxis e cada transformação do interior de um táxi leva de quatro a cinco meses, e pode ser visto por mais de 4.000 pessoas. De acordo com a equipe do projeto, </span><em>“os motoristas de táxi têm comentado que eles acreditam que seus clientes estão se envolvendo com eles mais, e também perguntam sobre as estampas existentes em seus táxis.”</em></p>
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<p><em><a href="http://i2.wp.com/www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/08/mumbai-taxi-fabric-project-02.jpg?zoom=2&resize=670%2C425" target="_blank"><img src="http://i2.wp.com/www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/08/mumbai-taxi-fabric-project-02.jpg?zoom=2&resize=670%2C425" class="align-center"/></a></em></p>
<p></p>
<p><span>Os interiores dos táxis são vibrantes e atraentes, e se tornou uma plataforma fantástica para jovens designers se expressarem criativamente. A equipe do Taxi Fabric está atualmente fazendo uma </span><a href="https://www.kickstarter.com/projects/sanketavlani/taxi-fabric-a-unique-platform-for-designers-in-mum" target="_blank">campanha de captação de recursos no Kickstarter</a><span> para criar uma reforma adicional em 20 a 25 carros com obras de mais designers. Felizmente eles já conseguiram ultrapassa a meta que permitirá que milhares de pessoas que vivem em Mumbai possam experimentar os táxis coloridos e se familiarizar com as obras dos designers.</span></p>
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<p><span><a href="http://i0.wp.com/www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/08/mumbai-taxi-fabric-project-05.jpg?zoom=2&resize=674%2C419" target="_blank"><img src="http://i0.wp.com/www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/08/mumbai-taxi-fabric-project-05.jpg?zoom=2&resize=674%2C419" class="align-center"/></a></span></p>
<p><a href="http://i1.wp.com/www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/08/mumbai-taxi-fabric-project-03.jpg?zoom=2&resize=675%2C448" target="_blank"><img src="http://i1.wp.com/www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/08/mumbai-taxi-fabric-project-03.jpg?zoom=2&resize=675%2C448" class="align-center"/></a></p>
<p><a href="http://i2.wp.com/www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/08/mumbai-taxi-fabric-project-06.jpg?zoom=2&resize=680%2C448" target="_blank"><img src="http://i2.wp.com/www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/08/mumbai-taxi-fabric-project-06.jpg?zoom=2&resize=680%2C448" class="align-center"/></a></p>
<p><a href="http://i1.wp.com/www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/08/mumbai-taxi-fabric-project-07.jpg?zoom=2&resize=680%2C447" target="_blank"><img src="http://i1.wp.com/www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/08/mumbai-taxi-fabric-project-07.jpg?zoom=2&resize=680%2C447" class="align-center"/></a></p>
<p><a href="http://i1.wp.com/www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/08/mumbai-taxi-fabric-project-08.jpg?zoom=2&resize=681%2C450" target="_blank"><img src="http://i1.wp.com/www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/08/mumbai-taxi-fabric-project-08.jpg?zoom=2&resize=681%2C450" class="align-center"/></a></p>
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<p><em>Fonte: <a href="http://http://www.stylourbano.com.br/taxis-antigos-na-india-ganham-nova-vida-com-estampas-exclusivas-criadas-por-jovens-designers/" target="_blank">stylourbano</a></em></p>
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<p></p> Coleção cápsula customizável onde o cliente cria a estampa de sua roupatag:textileindustry.ning.com,2015-07-04:2370240:Topic:6592812015-07-04T23:03:34.874ZRenato Cunhahttps://textileindustry.ning.com/profile/RenatoCunha
<p>A empresa Knyttan colaborou com o designer britânico de moda masculina <a href="http://www.vogue.co.uk/fashion/spring-summer-2016/mens/christopher-raeburn" rel="nofollow" target="_blank">Christopher Raeburn</a> em uma coleção cápsula customizável para diminuir o fosso entre o consumidor e a marca através de uma co-criação. <a href="http://www.stylourbano.com.br/customizacao-de-roupas-pode-ser-o-futuro-da-moda/" rel="nofollow" target="_blank">Knyttan</a> vai desenvolver uma peça…</p>
<p>A empresa Knyttan colaborou com o designer britânico de moda masculina <a rel="nofollow" href="http://www.vogue.co.uk/fashion/spring-summer-2016/mens/christopher-raeburn" target="_blank">Christopher Raeburn</a> em uma coleção cápsula customizável para diminuir o fosso entre o consumidor e a marca através de uma co-criação. <a rel="nofollow" href="http://www.stylourbano.com.br/customizacao-de-roupas-pode-ser-o-futuro-da-moda/" target="_blank">Knyttan</a> vai desenvolver uma peça online com design exclusivo da recente coleção primavera/verão 2016 de Christopher Raeburn que foi lançada em Londres, na qual os clientes serão capazes de modificar a estampa que será tricotada de acordo com suas preferências. As especificações tais como cor e layout do desenho da estampa podem ser alterados, mas a estética da roupa não pode ser trocada para manter a integridade e visão criativa do estilista.</p>
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<p><a rel="nofollow" href="http://i2.wp.com/www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/06/CHsMYI_XAAAJO1N.jpg"><img class="aligncenter wp-image-17821" src="http://i2.wp.com/www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/06/CHsMYI_XAAAJO1N.jpg?resize=700%2C445" alt="Coleção cápsula customizável onde o cliente cria a estampa de sua roupa stylo urbano-1" height="445" width="700"/></a></p>
<p>O projeto alimenta a crescente tendência para a co-criação, onde as marcas de moda oferecem peças de suas coleções para que os consumidores possam experimentar com elas, produzindo sua própria visão sobre o produto da marca. “<em>Tricô é uma das categorias mais vendidas nas nossas coleções e o vemos como a chave para o futuro do negócio</em>“, disse o estilista. “<em>Esperamos que esta seja uma colaboração que possa crescer e se desenvolver, o que nos permite entrar no mundo da customização em massa e oferecer aos nossos clientes algo verdadeiramente original</em>.”</p>
<p><a rel="nofollow" href="http://i2.wp.com/www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/06/Jumper_Grid-copy.gif"><img class=" wp-image-17822 aligncenter" src="http://i2.wp.com/www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/06/Jumper_Grid-copy.gif?resize=415%2C623" alt="Coleção cápsula customizável onde o cliente cria a estampa de sua roupa stylo urbano-2" height="623" width="415"/></a></p>
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<p><a rel="nofollow" href="http://i1.wp.com/www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/06/Jumper_Pattern-copy.gif"><img class="aligncenter wp-image-17823" src="http://i1.wp.com/www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/06/Jumper_Pattern-copy.gif?resize=421%2C631" alt="Coleção cápsula customizável onde o cliente cria a estampa de sua roupa stylo urbano-3" height="631" width="421"/></a></p>
<p>A Knyttan é uma startup de moda que tem como proposta criar mini fábricas portáteis para “massificar a personalização de roupas”, onde o custo de produção de uma peça de vestuário exclusiva é o mesmo que a produção de 10.000 peças. A marca anunciou hoje ganhos de US$ 3,1 milhões através de financiamentos de investidores e colaborações com marcas de varejo de moda. A Knyttan é uma mistura de fábrica e loja em Londres onde os clientes podem escolher suas peças de roupa online e customizá-la para depois ir na loja pegar seu produto acabado. Todos os produtos são feitos de malha de lã Merino italiana que tem um acabamento super macio realmente durável.<a rel="nofollow" href="http://www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/06/knyttan.png"><br/></a> <a rel="nofollow" href="http://i0.wp.com/www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/06/knyttan-header.jpg"><img class="aligncenter wp-image-17826" src="http://i0.wp.com/www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/06/knyttan-header.jpg?resize=700%2C339" alt="Coleção cápsula customizável onde o cliente cria a estampa de sua roupa stylo urbano-4" height="339" width="700"/></a></p>
<p><iframe width="100%" height="394" src="https://player.vimeo.com/video/112737756" frameborder="0"></iframe>
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<h5><a rel="nofollow" href="http://i0.wp.com/www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/06/171.jpg"><img class="aligncenter wp-image-17828" src="http://i0.wp.com/www.stylourbano.com.br/wp-content/uploads/2015/06/171.jpg?resize=692%2C462" alt="Coleção cápsula customizável onde o cliente cria a estampa de sua roupa stylo urbano-5" height="462" width="692"/></a>Gostou da ideia da coleção cápsula customizável?</h5>
<p><a href="http://www.stylourbano.com.br/colecao-capsula-customizavel-onde-o-cliente-cria-a-estampa-de-sua-roupa/">http://www.stylourbano.com.br/colecao-capsula-customizavel-onde-o-cliente-cria-a-estampa-de-sua-roupa/</a></p>
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