O representante do grupo Inditex, do qual a empresa de confecção Zara faz parte, Jesus Echevarria, afirmou, em audiência pública na Câmara, que os casos de trabalho escravo revelados numa investigação do Ministério Público do Trabalho de São Paulo ferem os princípios e os interesses do grupo.
Echevarria disse que depois das denúncias o grupo, que tem 50 fornecedores no Brasil, tomou várias providências para combater esse tipo de crime. Entre elas, o fortalecimento do monitoramento da cadeia produtiva, a implementação de programa de capacitação de fornecedores e a elaboração de um manual de boas práticas para a indústria têxtil. O grupo ainda criou uma linha telefônica só para receber denúncias de trabalho escravo. O número é o 0800 770 9242 e entra em operação nesta quarta-feira, a partir das 16 horas.
A empresa Zara é acusada de manter, em São Paulo, trabalho escravo por meio de empresas terceirizadas. A investigação foi feita pelo Ministério Público do Trabalho.
A representante do grupo Inditex participa de uma audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara, que ocorre neste momento no Plenário 9.
Representantes do ministério da Justiça, Ministério Público do Trabalho, do Itamaraty e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) também participam do debate.
O evento ocorre no Plenário 9.
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Acho que este sistema de trabalho fere as leis trabalhistas vigentes, mas tambem não chega a ser trabalho escravo como a imprensa vem difundindo, alguém perguntou a opinião dos Bolivianos ? se eles estão tão descontes assim como aparece na imprensa.
Paulo.
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