mano Lüders/EXAME.com
Empresa têxtil nacional: mesmo com as medidas de desoneração da folha de pagamento, o setor continua com dificuldades.
Brasília - O presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Aguinaldo Diniz Filho, informou hoje (28) que, mesmo com as medidas de desoneração da folha de pagamento, o setor continua com dificuldades. Segundo ele, foram demitidas 7 mil pessoas no ano passado, ante 16 mil em 2011, e um dos grandes problemas continua sendo a importação de produtos têxteis. Diniz Filho participou da reunião da Comissão Tripartite de Acompanhamento e Avaliação da Desoneração da Folha de Pagamentos (CTDF), no Ministério da Fazenda, que contou com a presença do secretário de Política Econômica, Márcio Holland.
O presidente da Abit não forneceu uma estimativa do número de demissões caso não houvesse uma política do governo de desoneração da folha de pagamento. “Da minha parte, coloquei que a desoneração foi muito importante. Houve ganho, com melhoria de produtividade. Mas não o suficiente para enfrentar a conjuntura econômica de concorrência predatória que o país está vivendo com a desindustrialização”, disse.
Mais otimista, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, deixou a reunião dizendo que as medidas adotadas foram importantes e avaliadas durante o encontro como muito positivas para o setor. “Foram atingidos 54% do setor. De todas as empresas com as quais conversamos, nenhuma disse que gostaria de volta para o sistema antigo”, disse.
O representante da Abinee informou ainda que o setor terminou o ano de 2012 com 3 mil novos empregos diretos. Para ele, o resultado deve ser avaliado como positivo, mesmo sendo inferior ao de 2011, quando foram criados 10 mil empregos. “Nós acreditamos que, se não houvesse a medida [de desoneração], nem esses 3 mil teriam sido gerados. Seria negativo”, destacou.
O gerente executivo de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco, explicou os aspectos técnicos da comissão criada para avaliar os efeitos da desoneração. O economista declarou que o grupo começou a estruturar um processo junto com a Fundação Getulio Vargas (FGV) para criar indicadores estruturados de acompanhamento e entender o impacto do processo na competitividade e na geração de empregos, assim como na arrecadação.
“Estamos buscando uma avaliação mais ampliada de todo o processo em todas as esferas e queremos identificar uma metodologia para esse processo de avaliação”, disse.
Fonte:|http://exame.abril.com.br/economia/noticias/associacao-diz-que-seto...
.
.
.
.
.
.
.
Para participar de nossa Rede Têxtil e do Vestuário - Clique Aqui
Tags:
Vamos continuar assim por um bom tempo,enquanto no Brasil tiver uma Abravest,que esta mais interessada no mercado varejista,(pra eles tanto faz de onde vem a mercadoria,se vem China da India de Bangladech ou da PQP,tanto faz),o que vale pra eles é venda final,eles sim estão atrapalhando a Industria,em vez de se associar com a Abit e pedir o selo de Industria que a Abit pode dar para as Industrias no Brasil,ela esta atrapalhando,fazendo trabalho pros Varejistas terem a desculpa que no Brasil as Industrias não estão em condições de atender a rede Varejista,(Vai dizer pra mim que Bangladech ou India é melhor )
Bem-vindo a
Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI
© 2024 Criado por Textile Industry. Ativado por