Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Cepea, 19 – Os preços do algodão em pluma permanecem em queda no Brasil, conforme levantamentos do Cepea. Entre 11 e 18 de outubro, o Indicador CEPEA/ESALQ com pagamento em 8 dias recuou 0,93%, fechando a terça-feira a R$ 1,7451/lp. No mês, a baixa é de 5%. O ritmo de negociações continua lento. Boa parte dos compradores e vendedores tem preferido apenas observar o andamento do mercado. De acordo com pesquisadores do Cepea, a baixa qualidade da pluma disponível e os preços em baixa também contribuem para a retração de compradores. Os negócios têm sido apenas pontuais, envolvendo pequenos volumes e a preços inferiores dia a dia. Cotonicultores, em sua maioria, seguem apenas concluindo o beneficiamento do produto e cumprindo contratos. (Fonte: Cepeawww.cepea.esalq.usp.br )

 

Fonte:|http://www.cepea.esalq.usp.br/imprensa/?page=340&id=4379

 

 

 

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O que podemos esperar da safra do hemisfério norte?
Se perto de 90% do algodão mundial é plantado lá e a colheita tem que acontecer antes do início do inverno, é natural que as cotações caiam ainda mais, ou estou enganado?
Podemos esperar que as cotações da pluma caiam a níveis abaixo de USD 0,50?
Com a crise econômica atingindo toda a Europa e a América do Norte, é natural - também - que as commodities se desvalorizem.
Essa desvalorização pode até ser mascarada pelas notícias que os comerciantes da pluma veiculam, como: enchente no "lá-sei-onde" prejudica a colheita da pluma. Ou "Seca no Texas prejudica...".
O fato é que, graças ao que aconteceu em 2011, o comprador de fios (e de têxteis em geral) não acredita mais nestas informações que o mercado divulga.
Outra: o consumidor final nem ficou sabendo, pelo preço final, que esse "furacão" passou. O prejuízo ficou com as fiações e produtores de tecidos (malha e planos).

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