Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Algodão/CEPEA: Queda externa pressiona cotação no Brasil
As fortes desvalorizações externas do algodão em pluma têm pressionado as cotações no mercado brasileiro. Entre 3 e 10 de abril, o Indicador CEPEA/ESALQ com pagamento em 8 dias caiu 1,9%, fechando a terça-feira, 10, a R$ 1,6019/lp. De modo geral, as negociações têm ocorrido de forma bastante lenta. Nos últimos dias, indústrias consultadas pelo Cepea estiveram ativas apenas para a compra da pluma de maior qualidade. Apesar da baixa disponibilidade do algodão dessa característica, esses compradores ofertaram preços abaixo da média. Para a pluma de tipo melhor, cotonicultores consultados pelo Cepea que estiveram ativos pediam valores muito acima da média. Isso porque esses vendedores estão mais interessados em liquidar os lotes da pluma de tipo inferior e/ou com características. Apenas aqueles com necessidade de caixa estavam sendo mais flexíveis nos preços, mas apenas para pequenos lotes.
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Estoques maiores A previsão de maiores estoques finais de algodão nesta safra ajudaram a pressionar os futuros da pluma na bolsa de Nova York. A valorização da moeda americana também exerceu influência. Os papéis com vencimento em julho encerraram o dia a 88,26 centavos de dólar por libra-peso, em queda de 104 pontos. À Dow Jones Newswires, especialistas disseram que o relatório do USDA divulgado ontem foi antagônico ao trazer previsões altistas de oferta e demanda nos Estados Unidos, mas baixistas com aumento de 5,7% nos estoques finais globais. Os mesmos especialistas ponderaram que com 35% dos estoques nas mãos da China, os números do USDA podem não se confirmar. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a pluma subiu 0,18% a R$ 1,6019 a libra-peso.

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