Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Apesar do relatório do Departamento de Agricultura dos EUA sobre as reservas do próximo ano, considerado o mais desanimador de sempre, e das posições cautelosas de produtores e compradores, os preços do algodão para entrega em dezembro registaram uma ligeira recuperação. 

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Algodão recupera nos EUA

Os futuros do algodão em Nova Iorque subiram, recuperando algum do terreno perdido anteriormente, quando o governo americano publicou o que alguns negociadores afirmam ser as previsões de colheita mais desanimadoras das últimas décadas.

Os negociadores veem poucos motivos para apoiar os preços, com o excesso de produção recorde esperado no ano comercial até ao final de julho de 2013 e com os produtores americanos a prepararem-se para vender as suas produções antes da colheita. Os contratos futuros de dezembro mais ativos na ICE no dia 12 de outubro ficaram pelos 71,36 cêntimos por libra, um aumento de 0,9%, em comparação com os 0,65 cêntimos, compensando parcialmente a quebra de quase 2% registada anteriormente. Os volumes foram reduzidos, com apenas 15.533 lotes negociados no dia, com os produtores a ficarem à espera de um aumento dos preços, mesmo quando os investidores especulativos continuam a construir uma posição curta.

«Temos produtores que precisam de fazer algumas vendas, mas estão à espera», indicou um negociador. O aumento no interesse aberto na segunda semana de outubro – que atingiu os níveis registados em meados de junho – assinalou ainda as curtas vendas dos investidores especulativos, indicaram os negociadores. O interesse aberto, que representa o número de contratos abertos, aumentou para 195 mil lotes na quinta-feira, dia 11 de outubro, mais 3% do que na semana anterior.

Fundos de risco e especuladores mudaram para futuros curtos e posições de opção na segunda semana de outubro, apostando em preços mais baixos antes da colheita no Hemisfério Norte. O mercado também mostrou resiliência aos dados semanais dos EUA, que revelaram que as vendas para exportação de algodão totalizaram 121 mil fardos, metade da semana anterior e 45% abaixo da média anterior de quatro semanas. Isso cimentou preocupações sobre a quebra da procura, sobretudo da China, o maior mercado têxtil mundial, após o Departamento de Agricultura ter aumentado a sua previsão de inventário mundial para 2012/2013 em 3,4%, para um recorde de 79,11 milhões de fardos (de 270 quilos).

O mais recente relatório do Departamento de Agricultura foi o mais desanimador desde os anos 70, indicou Sharon Johnson, especialista em algodão na Knight Futures em Atlanta, Georgia. Foi também o terceiro aumento mensal do Departamento de Agricultura desde que a nova época começou, a 1 de agosto, e o mais elevado desde que os registos começaram nos anos 60. O novo total representa também um aumento de 14% em comparação com os 69,56 milhões de fardos de 2011/2012.

Fonte:|http://www.portugaltextil.com/tabid/63/xmmid/407/xmid/41658/xmview/...

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