Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

- Algodão em NY - A barreira dos 90 U$c/lp foi rompida novamente em mais uma semana de leve alta nas cotações. O contrato Dez/21 fechou em 90,31 U$c/lp, alta de 0,45% nos últimos 7 dias.  
 - Preços 1 - Ontem (29/7), o algodão brasileiro estava cotado a 102,25 U$c/lp (+200 pts) para embarque em Ago-Set/21 (Middling 1-1/8" (31-3-36) posto Ásia, fonte Cotlook).
 - Preços 2 - O índice Cotlook (média de 18 cotações posto Ásia) superou a barreira de 100 U$c/lp desde Junho/2018.
- Altistas 1 - Esta semana, o Banco Central dos EUA (Fed) informou que não irá aumentar os juros (que se encontram próximos a zero) nem diminuir os estímulos à economia. Quanto mais esta política for mantida, melhor para os mercados de commodities.     
- Altistas 2 - O número de contratos em aberto na bolsa de NY aumentou em mais de 10 mil, para 247.600. Um ano atrás, este número era de 173.700, e dois anos atrás, de 197.500. 
- Altistas 3 - Mercado em alta, bons volumes negociados e número de contratos em aberto também em alta evidenciam um mercado firme.
- Baixistas 1 - O ritmo de retomada das economias após as ondas de Covid-19 está desigual e a variante Delta ainda preocupa os mercados.
- Baixistas 2 - Entre os 7 grandes produtores globais, que representam 83% da produção, somente Brasil e China devem ter redução este ano. Nos EUA, inclusive, a cada semana as condições de lavoura reportadas são melhores, com o clima ajudando.
- Baixistas 3 - Nas fazendas norte-americanas, o índice de lavouras boas e excelentes esta semana está em 61%, 12 pontos acima do ano passado.
- China 1 - No gigante Asiático, os leilões da reserva continuam vendendo 100% dos lotes ofertados.  Já foram vendidas mais de 181 mil tons, o preço médio aumentou para 110 U$c/lp.
- China 2 - As cotações de algodão na bolsa de Zhengzhou (ZCE) tiveram alta de 3,9% esta semana (124,27 U$c/lp) e o spread entre ZCE e NY foi o maior desde 2017.
- China 3 - As altas cotações na China estão relacionadas à demanda mas também à queda na produção local este ano, que devido ao clima em Xinjiang deve ser 700 mil toneladas menor que no ano passado. Alguns analistas acreditam em redução próxima a 1 milhão de toneladas nesta safra.
- China 4 - Novamente, a China esteve praticamente ausente do relatório de vendas divulgado pelos EUA. Neste momento da safra passada, o país já havia comprado 1 milhão de fardos a mais dos EUA.
- EUA - Nos EUA, haverá uma rolagem maior do que a esperada de vendas da safra 20/21 (que termina amanhã 31/7) para 21/22, uma vez que dos 17,5 milhões de fardos vendidos, somente 15,75 milhões foram exportados até o ultimo relatório. O número estimado pelo USDA foi de 16,4 milhões.
- Austrália - Na Austrália, segundo maior produtor do hemisfério Sul, o beneficiamento da safra 20/21 será finalizado em mais um ou dois meses. Produtores estão animados com os preços e produtividades alcançados e podem aumentar a área na próxima safra.  
- Plantio - No último grande produtor que ainda não havia finalizado plantio, a Índia, as operações (manuais na maioria dos casos) estão praticamente concluídas (97,4%). As chuvas de monções, que chegaram mais cedo e depois pararam, agora voltaram a cair no país.
- Colheita - A Abrapa informa o andamento da colheita da safra 2020/21 de algodão no Brasil até ontem (29/7): BA e TO (46%); GO (61%), MA (25%); MG (47%), MS (80%), MT (23%), PI (67%) SP (96%) e PR (100%). Total Brasil: 31% colhido.
- Exportações - O Brasil exportou 49,4 mil tons de algodão nas três primeiras semanas do mês de julho/21.
Este boletim é produzido pelo Cotton Brazil, programa da Abrapa. Contato: cottonbrazil@cottonbrazil.com
- Preços - Consulte tabela abaixo
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