Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Exposta aos mesmos desafios setoriais que Coteminas, Buettner, Karsten e Teka, a Döhler se diferencia dessas empresas por apresentar uma situação financeira mais confortável. A companhia não encerra um exercício com prejuízo desde 2007.

Capitalizada, a Döhler conseguiu driblar os problemas com algodão, estocando a commodity antes da alta até abril. "Já estocamos de novo para os próximos 12 meses", diz Carlos Alexandre Dohler, diretor comercial.

A receita líquida da companhia no primeiro semestre avançou 5%, para R$ 145 milhões. O executivo credita esse desempenho a uma coleção acertada e a uma postura "agressiva" em vendas. O resultado poderia ter sido melhor, diz, caso o governo tivesse liberado a verba de fornecimento de tecidos para as Forças Armadas, cuja licitação foi vencida pela Döhler.

Segundo o executivo, a companhia não está perdendo mercado para os importados, mas os produtos asiáticos têm forçado os preços para baixo. Além disso, a empresa enfrenta dificuldades de contratação e tem 140 vagas em aberto.

Com perda de margem, o lucro líquido da companhia caiu 19,4%, para R$ 7,77 milhões, no primeiro semestre.

Se considerada só a área de cama, mesa e banho - a Döhler também fornece para a indústria de colchões -, o diretor crê numa alta entre 15% e 20% nas vendas no segundo semestre e numa forte retomada em 2013.

A Döhler encerrou 2011 com receita líquida de R$ 301 milhões, em alta de 22%. Em 2010, a receita também cresceu mais de 20%.

Ao fim de junho, registrava patrimônio de R$ 409 milhões, o maior desde 1998, e caixa líquido de R$ 54,7 milhões. (MF)

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