Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Comitê da Cadeia Produtiva da Moda realiza sua reunião inaugural

O Commoda reúne toda a cadeia setorial para atender as demandas e promover seu crescimento

Solange Sólon Borges, Agência Indusnet Fiesp

O presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, abriu, nesta quinta-feira (22/9), a primeira reunião do Comitê da Cadeia Produtiva da Moda (Commoda) da entidade, que reúne desde a indústria de base até a outra ponta do setor, com máquinas, couro, calçados, joias, ótica, entre os diversos pilares que compõem esse ramo.

“A cadeia da moda gera riquezas e empregos, move a economia”, disse Josué, ao agradecer os dirigentes que estão à frente do Commoda e seus integrantes. A união de vários elos da cadeira irá otimizar a busca de soluções para as demandas do setor.

Para Wayner Machado da Silva, diretor do Commoda e vice-presidente do Sindicato da Indústria do Curtimento de Couros e Peles no Estado de São Paulo (Sindicouro), trata-se de um setor essencial que trabalhará unido.

Em sua exposição, Josué mencionou a Jornada de Transformação Digital, programa liderado pela Fiesp e pelo Senai-SP, que tem o propósito de digitalizar 40 mil indústrias no Estado de São Paulo, nos próximos quatro anos. O programa é dividido em oito etapas e é gratuito para quem fatura até R$ 8 milhões por ano. Ele teve início em maio e, até o momento, 3.900 empresas indústrias já aderiram.

O presidente da Fiesp citou, como avanço, a definição, nesta semana, das taxas de financiamento do Desenvolve SP para indústrias mais adiantadas na digitalização e que já estão comprando novos equipamentos. Os empréstimos terão três anos de prazo de pagamento, seis meses de carência, com taxa Selic, mais 0,5% para quem não cumprir o prazo, e menos 4,5% para aquele que se atentar aos prazos estabelecidos. “É um financiamento importante e a cadeia de moda pode se engajar na Jornada com ganho de produtividade e taxas atrativas para o setor”, disse Josué.

Imagem relacionada a matéria - Id: 1664189736

Fotos: Karim Kahn/Fiesp

Em seguida, o economista chefe da Fiesp, Igor Rocha, fez uma breve exposição, na qual ressaltou a importância da indústria de transformação, lembrando que o setor é o que mais investe em pesquisa e desenvolvimento (p&d). Para ele, é preciso discutir a produtividade, que depende dos pilares da educação e do custo do crédito, com a redução das taxas de juros, o acesso à tecnologia e investimentos, o equilíbrio das tarifas de exportação e importação, entre outros pontos essenciais.

Rocha destacou ainda a urgência de se realizar a Reforma Tributária – duas Propostas de Emenda à Constituição (PECs), a 110 e a 45, tramitam no Parlamento. Segundo ele, a Tributária é a mãe de todas as reformas, pois envolve competitividade e reindustrialização. Hoje a indústria de transformação paga mais impostos do que os outros setores. Por isso, Rocha defende que a reforma seja ampla e isonômica.

Na sequência, Ricardo Terra, diretor regional do Senai-SP, fez uma apresentação sobre a importância do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, a escola de ensino profissional da indústria. Criado em 1942, o capital humano do Senai-SP soma hoje mais de 6 mil funcionários, sendo mais de 3 mil docentes e quase 500 especialistas em tecnologia, 92 escolas fixas e 78 móveis e agrega quase um milhão de matrículas.

Terra tratou dos três pilares verticais do Senai-SP: educação profissional, tecnologia e inovação e empreendedorismo industrial, mais o UP Lab implementado para o fomento de startups.

https://www.fiesp.com.br/noticias/comite-da-cadeia-produtiva-da-mod...

Para participar de nossa Rede Têxtil e do Vestuário - CLIQUE AQUI

Exibições: 71

Responder esta

© 2024   Criado por Textile Industry.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço