Como a Educação Corporativa virou o motor de crescimento da Renner - Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI2024-03-28T19:07:49Zhttps://textileindustry.ning.com/forum/topics/como-a-educa-o-corporativa-virou-o-motor-de-crescimento-da-renner?commentId=2370240%3AComment%3A984871&x=1&feed=yes&xn_auth=noHá muito tempo venho defenden…tag:textileindustry.ning.com,2020-12-04:2370240:Comment:9848712020-12-04T18:04:48.195ZJosé Carlos Diashttps://textileindustry.ning.com/profile/JoseCarlosDias112
<p>Há muito tempo venho defendendo essa ideia: as Empresas precisam encarrar o problema de educação dos seus colaboradores. E vejam, não é treinamento, não. É EDUCAÇÃO! Como sabemos todos, os colaboradores chegam às Empresas sem escolaridade e, sobretudo, sem educação. Não têm noção de solidariedade, vivem em isolamento cultural, os valores morais estão em frangalhos. </p>
<p>Na década de 1970, as fábricas se orgulhavam de possuir um Centro de Treinamento. Havia um local onde estavam instalados…</p>
<p>Há muito tempo venho defendendo essa ideia: as Empresas precisam encarrar o problema de educação dos seus colaboradores. E vejam, não é treinamento, não. É EDUCAÇÃO! Como sabemos todos, os colaboradores chegam às Empresas sem escolaridade e, sobretudo, sem educação. Não têm noção de solidariedade, vivem em isolamento cultural, os valores morais estão em frangalhos. </p>
<p>Na década de 1970, as fábricas se orgulhavam de possuir um Centro de Treinamento. Havia um local onde estavam instalados um pequeno filatório, um tear, uma pequena conicaleira, uma unidade de espuladeira. Alí os novos operários recebiam os primeiros ensinamentos de emenda de fio, passamento pela lamela, malha e pente, etc. Depois de alguns dias podiam ser levados para seções onde ele iria assumir ao lado de um experiente a carga crescente de máquina que iria "tomar conta". Depois de três meses já se tinha um fiandeiro, um tecelão, etc. O ambiente era muito hostil, mas nada que o novato não se acostumasse em poucos dias.</p>
<p>As máquinas eram todas mecânicas, uma chave liga e desliga o motor e mais nada. </p>
<p>Hoje, as máquinas são eletrônicas, custam milhares de dólares, painel com monitor acoplado ao um computador que está ligado em rede com um servidor. O ambiente é menos hostil, mais o ruído é seguramente maior do que o estalar das lançadeiras em impacto com as caixas de madeira da própria máquina. Não há mais mecânicos, o que existe agora são técnicos. </p>
<p>E o empresário, ainda pensa que não é preciso educar não mais operários, mas colaboradores. </p>