A cadeia produtiva da moda no Brasil está desconectada e trabalhando de forma independente, adverte o criador da São Paulo Fashion Week (SPFW), Paulo Borges. "A falta de diálogo entre as indústrias têxteis e de calçados, das confecções, estilistas e comerciantes prejudica o crescimento do mercado brasileiro da moda", detacou.
Em palestra para cerca de 80 empresários e gestores do Sebrae na manhã desta quinta-feira (14), na SPFW, Borges falou sobre os desafios da moda no país e as perspectivas de mercado. Segundo ele, o Brasil está na lista dos 10 principais mercados mundiais da indústria têxtil. É o segundo maior fornecedor de índigo e o terceiro de malharia.
Apesar dos números favoráveis e do crescimento da economia nacional nos últimos anos, a indústria têxtil brasileira reclama da concorrência de empresas internacionais e da flutuação do câmbio. Entidades do setor vêm articulando com o governo federal medidas protecionistas.
"A indústria têxtil não inovou nos últimos anos, não se transformou e agora, defende o fechamento de mercado. No entanto, ela deveria estar associada à moda brasileira. Com as restrições de importação de matérias-primas, o setor perde competitividade e inovação", disse Paulo Borges. Ele também defendeu mudanças no calendário da moda para que as empresas possam organizar com melhor a produção. "Todo mundo sabe que o mercado brasileiro da moda tem problemas com os prazos curtos de entrega. Isso é histórico. Queremos mudar não apenas as datas, mas fazer uma transformação na moda", destacou.
Para o idealizador da maior semana de moda da América Latina, o governo também deveria articular políticas públicas para fomentar novos investimentos no setor. "Há 30 mil empresas vivendo da moda hoje, que faturam US$ 50 bilhões e empregam mais de 2 milhões de pessoas. Não temos uma política de governo articulada e transversal para ajudar a desenvolver este mercado".
A Semana de Moda em São Paulo, que começou na última segunda-feira (11) e termina no próximo sábado (16) , trouxe à cidade cerca de 2 mil compradores nacionais e 30 internacionais. Segundo Borges, a cada edição, a SPFW impulsiona mais de R$ 1,3 milhão em negócios.
Fonte:|http://www.administradores.com.br/informe-se/administracao-e-negoci...
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Mandou muito bem Rita Ferreira Troncoso, concordo plenamente com vc.
Rita Ferreira Troncoso disse:
Eu concordo com a aplicação de medidas protecionistas em relação a produtos já manufaturados especialmente os produtos chineses que vêm invadindo o mercado. Além de baixo preço eles apelam quebrando patentes.
Também deveria ter alguma regra para qualidade. Tem produtos quem têm vida útil de uma semana, por exemplo: metal dourado que logo se desbota, descasca ou pior ainda se quebram. Imitações de couro que racham e descascam descobrindo o tecido por baixo.
Não se trata de um problema do consumidor que não se certificou da qualidade, validade, garantia do fornecedor na hora da compra se. A população é leiga, não se preocupa com isso ou até confia e/ou arrisca. O grande problema é que estes produtos "fakes" (falsos) logo ficam inutilizáveis e acabam virando lixo ?(!).
Quem não se preocupa com isso deveria assistir a um vídeo chamado "A história das coisas". Existe online e legendado.
Segue o link:
http://www.youtube.com/v/3c88_Z0FF4k&fs=1&source=uds&au...
e para completar um video de alerta produzido por mim:
http://www.youtube.com/watch?v=hNBUMQlrpNo&feature=youtu.be
ATT.
Rita
Eu só tenho a lamentar sobre o comortamento dos profissionias de moda sem nenhuma independencia de criatividade, passando uma visão de imcapasidade total; O nosso algodão é retirado daqui e devolvido em produtos para nós, com preço super -autos, é de extremo mau gosto que estar havendo com o nosso produto.Diálogo?? !!! nunca houve , em um mundo tão globalisado estamos mil luz anos em atrazos, em comunicação, criação e valorização de nosso produtos e dos nossos profissioinais.'
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