A moda casual inserida no ambiente de trabalho surge como uma oportunidade para o mercado denim global.
Com o retorno aos escritórios com força total ou em modo híbrido, varejistas e marcas precisam ter em mente que os trabalhadores não querem mergulhar de volta em seus armários pré-pandemias. O conforto segue como prioridade entre consumidores, principalmente por conta dos dois últimos anos, onde a maioria trabalhou de casa tendo pijamas como look oficial de trabalho. Porém, esta moda confortável não deve deixar de ser estilosa.
“Com os consumidores ansiosos para reabastecer seus guarda-roupas, há uma oportunidade significativa em mãos para marcas e varejistas, desde que possam atender às preferências em constante evolução de seus clientes”, indicou Elizabeth Spaulding, CEO da Stitch Fix, que ressaltou o “conforto nos negócios” como próximo estilo de escritório.
Este retorno impactou a venda de jeans, que cresceu 30% em relação ao ano anterior, de acordo com a Stitch Fix. E os fits mais amplos aparecem no topo da lista de preferências.
A empresa ainda ressaltou que 35% dos consumidores dos Estados Unidos dizem que nunca mais usarão jeans skinny, especialmente os compradores da Costa Oeste (44%). Em vez disso, as vendas de jeans retos subiram 30%, enquanto calças wide leg saltaram 70%. A Stitch Fix ainda viu fits relaxados entre os homens aumentarem 23%, logo à frente do jeans reto, que cresceu 21%.
Nos próximos meses, mais de 7 em cada 10 consumidores (76%) dizem que esperam usar seus jeans tanto ou mais do que agora, de acordo com a “Pesquisa de Resposta ao Coronavírus” da Cotton Incorporated. No último mês, quase metade de todos os consumidores (44%) dizem ter usado denim para trabalhar.
Ainda que os consumidores tenham adorado trabalhar de moletom em casa, apenas 16% os usaram para trabalhar no último mês, de acordo com a “Coronavirus Response Survey”. Por outro lado, 39% usaram jeans em seu escritório. Roupas esportivas foram usadas por 22% dos trabalhadores do escritório, enquanto 18% vestiram calças cáqui ou chinos.
Neste sentido, o NPD Group afirmou que a demanda por jeans veio à tona à medida que os consumidores começaram a se aventurar de volta em escritórios e outros ambientes sociais. O denim gerou 18,4 bilhões de dólares em vendas nos EUA em 2021, um aumento de 36% em relação ao ano anterior e um aumento de 9% em relação a 2019, com base em dados do “Consumer Tracking Service” da NPD.
As vendas cresceram em todos os usuários, com o jeans feminino subindo 9% e o dos homens 12% em relação a 2019.
“Os jeans foram os primeiros itens de vestuário a se recuperar após 2020, à medida que os consumidores buscavam uma atualização do guarda-roupa e ansiavam pelas últimas tendências de moda para fazer sua estreia de volta à vida pública”, disse Susan Merrill, presidente de vestuário de moda da NPD.
“Oferecendo uma variedade de estilos e opções que atendem às demandas dos consumidores por roupas confortáveis que possam ser vestidas para cima ou para baixo, os fabricantes de jeans continuam a ser líderes em inovação. Nesse espírito, estamos entusiasmados em reconhecer empresas que estão empolgando os clientes e contribuindo para o sucesso da categoria de jeans”, completou.
Fonte: Redação | Foto: Reprodução
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