“A cadeia produtiva do setor têxtil é complexa, e apenas uma parte entrou na MP, o que não vai criar real incentivo para o setor”, disse o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP). Os tucanos defendiam a aprovação de uma emenda do deputado Pepe Vargas (PT-RS) que abarcava todo o setor entre os beneficiários da desoneração da folha. A emenda, porém, não chegou a ser votada, pois o líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), sugeriu um acordo, que foi acolhido pelos partidos, para que o assunto seja discutido com o governo antes da votação da MP no Senado.
Vaccarezza já marcou uma reunião com os deputados da Frente Parlamentar Mista para o Desenvolvimento da Industria Têxtil e da Confecção do Brasil, que será realizada na próxima segunda-feira (31). Os deputados da frente, que é presidida por Zeca Dirceu (PT-PR), defendem que a desoneração da cadeia seja incluída em uma medida provisória que trate de assunto tributário. É o caso da MP 545/11, em tramitação na Casa.
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Essas desonerações até ajudam, mas não resolvem a questão. Ainda assim necessitam de maior celeridade em sua implementação.
A ajuda maior deve ocorrer na fiscalização extremamente rigorosa com tudo o que vem vindo de fora do país, combatendo as triangulações sacanas, os subfaturamentos, o descumprimento de regras às quais as empresas nacionais são submetidas, e etc., com o objetivo de dar um mínimo de isonomia na competição com o produto importado.
Ainda assim, mesmo tendo oscilado um pouco recentemente, o câmbio continuará a ser o grande vilão contra o produto brasileiro.
Precisamos avançar rapidamente em todas essas questões.
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