Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Os preços do algodão e as estimativas de oferta e procura não mudaram em comparação com o mês passado, embora haja muitas preocupações de que a incerteza na Europa e a possibilidade de uma nova recessão comecem a pesar nas compras futuras da fibra.

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Economia pode pressionar algodão

Embora o Departamento de Agricultura dos EUA tenha baixado em 2% as suas previsões para a colheita de algodão, para 16,3 mil milhões de fardos na época 2011/2012, que começou a 1 de Agosto, a maior produção na China, Índia e Paquistão deverá colocar a produção mundial nuns estimados 123,9 mil milhões de fardos.

No estudo mensal World Agricultural Supply and Demand Estimates, o Departamento de Agricultura reduziu as estimativas de produção dos EUA em 308 mil fardos devido às quebras no Texas e no sudeste do país. As expectativas de colheita argentinas desceram 150 mil fardos, mas a Turquia registou um aumento de 200 mil fardos.

Em termos de consumo mundial, a procura mais baixa do México e Tailândia deverá resultar numa quebra de 102 mil fardos, dos 114,4 milhões para 114,3 milhões de fardos, revelam as previsões. E as previsões de stocks finais mundiais apontam para 54,8 milhões de fardos, marginalmente mais elevadas do que as anteriores estimativas de 55 milhões de fardos.

O comércio mundial, entretanto, ficou virtualmente inalterado, em 36,5 milhões de fardos.

Na sua Carta Económica Mensal, a Cotton Incorporated sublinha que a actual situação na Europa sugere que a Zona Euro está a dirigir-se para uma nova recessão e deverá reduzir a previsão de procura de algodão, enquanto outros indicadores apontam para um fraco crescimento nos EUA e um abrandamento da actividade económica na China.

Embora a combinação de uma fraca procura mundial e um excedente de produção de 9,6 milhões de fardos devam evitar um aumento dos preços, há outras forças em acção que podem levar à subida dos preços do algodão.

Estas incluem uma acção do governo chinês para começar a aumentar as reservas de algodão do país, assim como uma mudança para outras colheitas como milho e soja, que deverão atrair preços mais elevados.

 

Fonte:|http://www.portugaltextil.com/tabid/63/xmmid/407/xmid/40224/xmview/...

 

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