POR ALVARO GRIBEL
O presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Fernando Pimentel, explicou que as exportações representam apenas 4% do faturamento do setor. Ou seja, mesmo com a alta do dólar, as vendas externas não têm força para compensar a queda do mercado interno.
A substituição de importações tem ajudado a indústria, mas isso tem sido atenuado pela forte recessão do país e pela queda do consumo.
Nesse quadro, Pimentel diz que o ano de 2016 deve ser novamente difícil. No ano passado, o segmento de confecções teve uma queda de 10% e este ano deve ficar estagnada. Já o segmento de têxteis, ou seja, fios, tecidos e panos, caiu 14% em 2015 e deve crescer entre 5% a 9% em 2016, sem recuperar o tombo.
- O início de ano ainda está muito fraco, com fechamento de 4 mil postos de trabalho em janeiro e fevereiro. A alta do dólar ajuda, mas a exportação tem um peso muito pequeno no nosso setor, e a recessão está atenuando o efeito positivo da substituição de importações - afirmou.
Em 12 meses até fevereiro, o setor já eliminou mais de 100 mil empregos com carteira assinada. A expectativa é que este ano o saldo seja nulo, ou seja, sem ganhos nem perdas no número de empregados do setor.
A crise política continua no centro das atenções dos empresários, e Pimentel lembra que mesmo a queda da presidente Dilma não significa a volta do crescimento econômico.
- Há uma agenda de reformas que precisam ser feitas, e haverá forte oposição de movimentos sindicais e sociais. É claro que a confiança aumentaria, mas isso não significa o fim da crise econômica - afirmou.
http://blogs.oglobo.globo.com/miriam-leitao/post/exportacao-ainda-n...
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joao...custo Brasil é inviável!!! nao tem jeito!!!
abç adalberto
Joao Carlos Loureiro disse:
O Brasil continua sofrendo com os malefícios da globalização sem saber tirar proveito do benefícios dessa mesma globalização.
Empresas brasileiras podem e devem importar produtos têxteis da China e vende-los com suas marcas para Argentina, Paraguai, Colombia, Venezuela, Equador, Bolivia, Suriname e ainda para a grande maioria da Africa.
Isso é possível em relação a preços de mercado mas parece que não temos competência para tanto.
Quem viver verá!
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