Na contramão de boa parte das commodities, as exportações de algodão cresceram mais de 1200% nos últimos 12 meses, atingindo em junho 35,6 mil toneladas de plumas, bem superior as 2,6 mil toneladas em igual mês do ano passado.
A tendência é de que os negócios continuem aquecidos, já que a colheita no Mato Grosso, principal produtor nacional, iniciou há poucas semanas. A atratividade dos preços e a maior oferta do produto também têm ajudado na reposição de estoques.
Analisando a evolução dos preços internos, o índice Esalq registra queda de 62% entre março de 2011 ( R$ 131,47) e junho deste ano (R$ 49,94) e se aproxima cada vez mais do preço mínimo, de R$ 44,60. No mercado externo, os contratos de algodão também evoluem com tendência de queda, acumulando baixa de 64,3% na Bolsa de Nova York.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta aumento de 0,5% na produção nacional de pluma, o que deve elevar as exportações. Nesta safra, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) prevê exportações acima de 1 milhão de toneladas.
Em junho, o faturamento do setor cresceu 910% em relação ao mesmo mês do ano passado, pela média diária, atingindo US$ 68,9 milhões. No acumulado deste ano, a soma foi de US$ 522,2 bilhões. O preço médio nos últimos 12 meses recua 29,3%.
Os principais destinos de nosso algodão são a China, Coréia do Sul e Indonésia, responsáveis por cerca de 60% de todas as vendas.
Fonte:|http://www.fecomercio.com.br/blog/2012/07/10/exportacoes-de-algodao...