No primeiro semestre, os têxteis made in Portugal entraram no Vaticano e em 168 países
Entre janeiro e julho, a indústria portuguesa de têxteis e vestuário contribuiu com 2,4 mil milhões de euros para as exportações nacionais, mais 12% do que em período homólogo do ano passado.
O maior impulso para este crescimento veio do subsector têxtil, que registou um aumento de 24%, enquanto a subida nos produtos acabados (vestuário e têxteis-lar) foi de 8%.
Por tipo de produto, os principais destaques do período em análise foram as subidas de 34% nas matérias-primas de algodão e de 62% nas outras fibras vegetais.
Com presença em 168 países no primeiro semestre do ano, os têxteis e vestuários lusos são mesmo os únicos produtos portugueses a chegar a destinos como o Vaticano ou as Ilhas Norfolk, destaca a ATP - Associação Têxtil e Vestuário de Portugal. No caso das ilhas Faroé, 96% dos produtos portugueses exportados são têxteis e vestuário, enquanto na Zâmbia e Gronelândia a quota do setor no conjunto das exportações nacionais é de 80%.
A União Europeia continua a ser o principal cliente das empresas portuguesas, absorvendo 84% da sua produção, mas, de acordo com a direção da associação, esta análise confirma "o esforço de diversificação que tem vindo a ser realizado, aproveitando os programas de apoio à internacionalização, desenvolvidos pela Associação Selectiva Moda e pela ATP, com o apoio do COMPETE/QREN, que permitiu que mais de 120 empresas do sector possam estar presentes em feiras de moda em 27 países".
Fonte:
http://aeiou.expresso.pt/exportacoes-texteis-crescem-12=f672835#ixz...