Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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A Difícil Homologação - Selo de Qualidade Santista

Minha intenção aqui com esse post é: 

- Fazer um desabafo.

- Fazer uma crítica construtiva para ver se muda algo em minha percepção e algo que não tenha entendido direito possa ser esclarecido.

- Ouvir (ler) experiências e troca de idéias sobre o assunto com os colegas de área.

Recentemente me deparei com uma prospeção de um cliente aqui em Fortaleza que exigia uma homologação santista para que eu podessa participar da cotação dos uniformes deles.

Com com esta demanda, como eu já tinha uma certa vontade de obter esses selos de comprovação de qualidade de minha produção, obtendo assim mais credibilidade no mercado, fui procurar a pessoa responsável por isso aqui no Nordeste.

Não sei se entendi errado, ou se o que houve foi um cheque de expectativas, mas ao solicitar informações sobre o início do processo de homologação, fui abordado com os seguintes quesitos:

- Precisarei dar exclusividade de compra para a matéria-prima da Santista (não sei se poderei fazer isso, pois muitas vezes nossos clientes querem preços bem baixos e que não pagariam nem o consumo de tecido da peça)

- Precisarei comprar no minimo 5 mil metros de tecido por mês (a Homologação é de qualidade de produção, isso é, serve para atestar que minha fábrica tem qualidade e processos que atendem às expectativas da santista, ou é um atestado de GRANDE COMPRADOR?

Não entedi muito bem a vantagem competitiva em me tornar "homologado Santista". Uma coisa que deveria atestar a qualidade de minha empresa, que deveria apoiar e treinar minha empresa no manuseio de sua mercadoria, para que eu pudesse com isso preferir efetuar a compra com ela...

Confesso que fiquei bastante frustado com esta tentativa, fiquei inclusive com vontade de deixar de trabalhar com a Santista por esta postura. Enquanto os importadores chineses e algumas fábricas nos tratam com muito carinho e apreço, para que possamos fidelizar a compra e gerar uma proximidade, a Santista na minha opinião está usando essa ferramenta para afugentar os clientes (potenciais).

Será que só eu tenho esse sentimento? Alguém já passou por algo parecido? Será que interpretei errado o posicionamento da Santista?

Desde já peço desculpas a qualquer pessoa que se sinta direta ou indiretamente prejudicada com meu desabafo. Minha intenção é somente esclarecer e tentar mudar minha opinião com relação ao feeling que tive ao tentar obter essa parceria.

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Respostas a este tópico

Grata pela atenção, o assunto me interessou por profissionalmente atuar com criação e modelagem, e achar que critérios técnicos são de suma importância para a boa qualidade dos produtos, enfim, não podemos esperar outra coisa de uma empresa como a Santista, senão a boa vontade e gentileza em esclarecer as dúvidas que seus consumidores possam ter.

Atenciosamente,

Heloiza Lima Luz.

Alex Silva diretor comercial
Rb equipamentos e homologado Santanense
A política da Santanense é esta mesmo?????

Guilherme Francisco Soares Rocha disse:

Prezados,

Sou o Gerente Nacional de Vendas de Tecidos Workwear da Cia Tecidos Santanense, empresa do Grupo Coteminas e atual líder brasileira na produção e venda de tecidos para uniformes profissionais. Tenho a acrescentar sobre a discussão acima que a Santanense aprendeu nos últimos anos com os erros dos concorrentes no passado e por esta razão produz hoje o dobro da metragem da empresa citada acima. Vale ressaltar que a nossa política de qualificação de confecções não exige exclusividade, ou seja, a confecção poderá ter livre escolha na utilização de tecidos profissionais, cabendo a nós a missão de convencê-los a utilizar os nossos produtos. Por outro lado, o pacote de serviços que esta qualificação pode oferecer, tais como, técnico de modelagem, consultores de uniformização, moldes em geral, material informativo e promocional, participação cooperada em feiras, plotagem de veículos, placas de fachada, propagandas em revistas, atuação conjunta em grandes empresas e concorrências públicas é totalmente de graça, desde que realmente tenhamos uma contra-partida em metragem comprada. Ou seja, qualificamos pela qualidade das peças e pelo potencial do cliente, mas disponibilizamos os nossos serviços proporcionalmente ao retorno oferecido pelo cliente. Na nossa visão esta é a melhor maneira e a mais transparente possível de fazer negócios sem obviamente podar o cliente do seu direito natural de livre escolha dos fornecedores que quer utilizar. Espero ter enriquecido o debate. Obrigado. Sds, Guilherme F.S.Rocha

Prezado Alex Silva,

Não sei a razão da sua surpresa. A Política da Santanense é esta mesma. Basta você ler com atenção as palavras escritas no texto acima. Não exigimos das nossas Confecções Qualificadas exclusividade na compra de tecidos profissionais, contrário ao que era feito por outras indústrias no passado. A Santanense só exige que as Confecções Qualificadas Santanense não sejam qualificadas em indústrias concorrentes, pois não faria sentido auxiliá-las se não fossem nossas parceiras. Espero que agora tenha tirado as suas dúvidas sobre o assunto.

Obrigado.

Guilherme F.S.Rocha
 
Alex silva disse:

Alex Silva diretor comercial
Rb equipamentos e homologado Santanense
A política da Santanense é esta mesmo?????

Guilherme Francisco Soares Rocha disse:

Prezados,

Sou o Gerente Nacional de Vendas de Tecidos Workwear da Cia Tecidos Santanense, empresa do Grupo Coteminas e atual líder brasileira na produção e venda de tecidos para uniformes profissionais. Tenho a acrescentar sobre a discussão acima que a Santanense aprendeu nos últimos anos com os erros dos concorrentes no passado e por esta razão produz hoje o dobro da metragem da empresa citada acima. Vale ressaltar que a nossa política de qualificação de confecções não exige exclusividade, ou seja, a confecção poderá ter livre escolha na utilização de tecidos profissionais, cabendo a nós a missão de convencê-los a utilizar os nossos produtos. Por outro lado, o pacote de serviços que esta qualificação pode oferecer, tais como, técnico de modelagem, consultores de uniformização, moldes em geral, material informativo e promocional, participação cooperada em feiras, plotagem de veículos, placas de fachada, propagandas em revistas, atuação conjunta em grandes empresas e concorrências públicas é totalmente de graça, desde que realmente tenhamos uma contra-partida em metragem comprada. Ou seja, qualificamos pela qualidade das peças e pelo potencial do cliente, mas disponibilizamos os nossos serviços proporcionalmente ao retorno oferecido pelo cliente. Na nossa visão esta é a melhor maneira e a mais transparente possível de fazer negócios sem obviamente podar o cliente do seu direito natural de livre escolha dos fornecedores que quer utilizar. Espero ter enriquecido o debate. Obrigado. Sds, Guilherme F.S.Rocha

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