Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

As importações brasileiras de vestuário da China deram novo salto em abril, crescendo 102,56% no período, em relação ao mesmo mês de 2015. É o que mostram os dados da balança comercial do setor, divulgados pela Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção). Em volume, as compras de produtos chineses alcançaram 6.810 toneladas em abril de 2017, contra 3.362 toneladas no mesmo mês de 2016.

De janeiro a abril deste ano, o total de importações de vestuário da China foi de 29.476 toneladas, contra um resultado acumulado de 38.734 toneladas no primeiro quadrimestre de 2016.

Apenas em abril de 2017, as importações chinesas representaram 75,7% do total de vestuário importado pelo Brasil, que no mês foi de 3.362 toneladas. De janeiro a abril, as importações chinesas somaram 76,1% de 38.734 toneladas importados no ano.

 

Em abril, as importações de vestuário da China totalizaram US$ 74.628 milhões. As importações totais do mercado brasileiro, também no mês de abril, foram de US$ 52.392 milhões.

De janeiro a abril, as importações brasileiras vindas da China foram de US$ 357.623 milhões. Em escala total, as importações brasileiras de vestuário somaram US$ 564.316 milhões nos quatro primeiros meses de 2017.

Balança comercial

O balanço divulgado pela Abit mostrou, ainda, que as importações totais do setor têxtil (incluindo matérias-primas) cresceram de 70 toneladas para 102 toneladas em abril deste ano.

Em dados consolidados, as importações brasileiras de vestuário aumentaram 72,4% no mesmo mês, totalizando 8.998 toneladas. Em dólares, esse montante aumentou 24,8%.

De acordo com a Abit, em abril, a balança comercial do setor têxtil registrou um déficit de 88 toneladas, contra déficit de 53 toneladas, em abril de 2016, com variação de 67,98%.

Em dólares, o saldo ficou negativo em US$ 295 milhões, variação de 61,43% em comparação a abril de 2016, quando o déficit registrado foi de US$ 183 milhões.

De janeiro a abril deste ano, a diferença entre as compras e as vendas do setor têxtil, sem fibra de algodão, gerou um saldo negativo de 346 toneladas, contra déficit de 233 toneladas registrado nos quatro primeiros meses de 2016.

No primeiro quadrimestre de 2017, a Abit informou que a balança comercial do setor têxtil apresentou déficit US$ 1.298 bilhão. De janeiro a abril de 2016, o déficit foi de US$ 1.036 bilhão.

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Catastrófico estes números, auxiliando a afundar ainda mais a industria nacional de vestuário, já tão combalida e oprimida. O varejo está na dele, lucro é que importa, importa mais barato não levando em consideração a alta qualidade, mas, barato colocam seus preços de forma a serem suportáveis para os clientes, o que fazer, reduzir drasticamente a carga tributaria do produto nacional, sem isto é fechar.

Empregos industriais, transferidos para a China.
Empresários quebrados, expertise perdida, equipamentos sucateados, empregados sem receber.

Palavra de um incauto investidor, que apostou suas fichas na indústria da moda e que, não caiu fora à tempo.

que merda!!!!!

Ai vem o pessoal de varejo dizendo poucos dias antes que não há produção nacional suficiente para demanda, evidente, quebrando as empresas daqui e gerando arrecadação e empregos na Ásia, é uma avalanche sem fim, tudo com o aval da nossa república. Os empresários dos setor têxtil brasileiro são verdadeiros heróis, com uma carga tributária dessa.
Gostaria de saber para quem o varejo irá vender a persistir esta crise interminável na economia ????

Há produção suficiente para abastecer todo o comércio de vestuário, o problema que querem pagar o minino para as industrias que confeccionam ou para as oficinas, muitas vezes não cobrindo custo, pagam x e colocam markup 5 ou 6 vezes mais o custo, claro que com isto quebra as empresas fornecedoras e inibe o consumidor por preços aviltantes. A industria é capaz, infelizmente o comércio não se torna parceiro, só quer o quinhão maior do resultado.

José Mauro Feliciano disse:

Ai vem o pessoal de varejo dizendo poucos dias antes que não há produção nacional suficiente para demanda, evidente, quebrando as empresas daqui e gerando arrecadação e empregos na Ásia, é uma avalanche sem fim, tudo com o aval da nossa república. Os empresários dos setor têxtil brasileiro são verdadeiros heróis, com uma carga tributária dessa.
Gostaria de saber para quem o varejo irá vender a persistir esta crise interminável na economia ????

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