Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Dez funcionários de uma confecção no interior de São Paulo tiveram de ser internados após tomarem café envenenado

Dez funcionários de uma confecção em Santa Bárbara d’Oeste, a 140 km da capital paulista, tiveram de ser internados após tomarem café envenenado ontem de manhã. O autor do envenenamento foi um adolescente de 17 anos que trabalha no local e afirmou ter praticado o crime para "dar um susto" em seus colegas de trabalho.

Segundo o delegado do 2.º DP, Rômulo Gobbi, o rapaz confessou que ontem de manhã pegou um pacote de veneno para ratos que estava no banheiro da confecção e jogou em duas das três garrafas térmicas que são servidas para os funcionários da empresa no café da manhã.

Os funcionários da empresa afirmaram que sentiram um gosto diferente no café e comunicaram ao gerente. O líquido das garrafas foi jogado em uma pia e os restos do veneno foram encontrados. No depoimento, o adolescente explicou que tinha ficado revoltado porque recebeu um salário inferior ao que esperava no último mês.

O jovem alegou também que era constantemente alvo de piadas dos colegas por causa de suas roupas e aparência. O adolescente trabalhava havia cinco meses na confecção. Ele chegou a Santa Bárbara d’Oeste há nove meses do Pará para arrumar serviço.

Todos os funcionários que beberam o café e o leite, até o adolescente, foram levados para o Hospital Afonso Ramos para coleta de sangue e vão ficar em observação em casa por 72 horas.

Por ser menor de 18 anos, o garoto foi recolhido em uma unidade de Sumaré e depois será levado para Campinas, onde ficará em uma unidade da Fundação Casa. Ele será enquadrado por ato infracional no artigo 270 (envenenamento) do Código Penal, cuja pena pode ser de 10 a 15 anos de detenção. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Fonte:|http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/2012-07-12/jovem-envenena-...

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Menor Que Envenenou Café Ganhava Pouco Porque Faltava, Diz Empresário

Delegado do 2º Distrito Policial de Santa Bárbara vai ouvir 6 pessoas hoje.
'O pessoal chamava ele de Nordestino porque ele veio do Pará', diz patrão.

Dez pessoas são envenenadas com café de empresa em Santa Bárbara
O dono da confecção de Santa Bárbara d'Oeste (SP), onde um adolescente de 17 anos colocou veneno de rato no café servido aos funcionários, rebateu as alegações do menor nesta quinta-feira (12). O rapaz disse em depoimento à Polícia Civil que ganhava menos que os outros colegas de trabalho e que teria cometido o crime porque se sentia menosprezado. Segundo o empresário de 58 anos, que preferiu não se identificar, as inúmeras faltas do ajudante geral justificam o baixo valor do salário. Ele também nega que o garoto sofresse bullying. 
Na quarta-feira (11), dez funcionários de uma confecção foram intoxicados no café da manhã depois que o rapaz colocou veneno de rato em duas garrafas térmicas: uma com café e outra com leite. As pessoas passaram mal, foram levadas para o Hospital Afonso Ramos, fizeram exames e depois foram medicadas e liberadas.
O hospital informou que as vítimas absorveram uma quantidade pequena da substância, que era de baixa toxidade. Todos passaram por coleta de sangue na quarta-feira e devem ficar em observação doméstica por 72 horas. Os funcionários foram ao hospital durante a manhã desta quinta-feira para fazer novos exames de sangue, o que faz parte do período de observação, e que devem ser repetidos na sexta-feira (13).
Ele não sofria bullying
"Ele falou também sobre bullying. Sinceramente, isso é complicado. Todo mundo brinca com todo mundo, chama por apelido, mas isso não quer dizer que seja bullying. O pessoal chamava ele de Nordestino porque ele veio do Pará, mas isso é motivo para uma barbaridade dessas?", completou o dono da empresa.
Apesar do crime, o empresário elogiou o garoto. "Ele era esperto e ágil, mas ganhava pouco porque faltava muito. A folha de ponto do jovem está disponível para as autoridades", enfatizou o empresário. O adolescente trabalhava há cinco meses no local e se relacionava bem com os funcionários, ainda segundo o dono da confecção.
O empresário, por pouco, não tomou o café envenenado. "Eu também tomei o café, mas fui um dos primeiros e ele não havia colocado o veneno dentro da garrafa", disse. Pouco tempo depois, segundo ele, outros funcionários também tomaram o líquido e sentiram um sabor estranho na bebida. "Uma moça fez café com leite e disse que estava com gosto de terra. Foi aí que a gente achou estranho e vimos um pó amarelado em cima da pia", finalizou.
Menor segue apreendido
Segundo o delegado Romulo Gobbi, titular do 2º Distrito Policial (DP) da cidade, o menor continua apreendido em uma cela especial da cadeia de Sumaré (SP). "Nós vamos ouvir mais seis pessoas que também tomaram o café nesta quinta-feira", disse Gobbi.

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