Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI


      Estamos vivendo um momento muito importante, em nosso país. Muitas transformações ocorreram nos últimos anos. Entre elas são as facilidades de acesso ao ensino superior tanto nas universidades publicas quanto nas privadas, adoção de medidas para acabar com desigualdade social, como as bolsas do governo: (bolsa família, vale gás, bolsa escola) e por ai vai.
    É a realidade que muitas pessoas preferem manter-se na informalidade ou simplesmente não trabalham para continuar recebendo estes benefícios. Enquanto isto, esta faltando mão de obra nas indústrias, o que vem preocupando muitos empresários ultimamente, já que o problema não é novo.
      O problema em si, não vem somente da parte do governo, há também a questão do empresariado, fato este é que sempre existiu a falta estimulação profissional que são: baixos salários, ausência de um RH estruturado, falta de bonificações de assiduidade e produção, etc. Há também o preconceito em relação da mão de obra masculina que antigamente os serviços de costura eram feitos única e exclusivamente por mão de obra feminina e que hoje detém 70% dos empregos no setor.
      As costureiras mulheres honradas que chegam a passar mais de 9hrs, por dia trabalhando em situações salubres, estão trocando o chão de fabrica por sua casa, além de investir em seu próprio negocio, elas também cuidam do lar.
     Por falta desta mão de obra é a certeza de produtos mais caros o que gera uma maior competitividade com grandes facções e principalmente os chineses.
     Para compensar a falta da mão de obra, os empresários têm investido em maquinário moderno, assim aumentando a produção. Outras medidas que devem ser adotadas, são cursos gratuitos pelo Sistema “S” SENAI e SEBRAE, já que estas instituições são mantidas com recursos vindo do trabalhador. 
     No Piauí há o Projeto Mulheres Mil, desenvolvido pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), com a Association of Canadian Communit Colleges (ACCC), Agência Canadense de Cooperação Internacional (Cida), Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e a Rede das Escolas Federais de Educação Tecnológica do Norte e Nordeste (RedeNet), mantido pelo Governo Federal, que capacitou mais de 33 mulheres em sua ultima turma sendo sendo 12 em peças intimas e 21 em modelagem. 
     E para manter estes profissionais nas indústrias o que tem ocorrido na região sul e sudeste é a elevação dos salários das costureiras entre 10% e 15%.    
Fonte:|confeccaoevestuario.blogspot.com|

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Na revista Exame de 06/04/2011, pg. 26, há uma nota sobre o BOLSA-QUALIFICAÇÃO, que deveria ser apresentado até fins de abril. Se foi apresentado, não fiquei sabendo. O importante, é que as entidades represen tantante da classe patronal da indústria do vestuário se interessassem por este assunto e apresentassem propostas para permitir que as próprias empresas realizem, (muitas já o fazem) seus próprios cursos, utilizando as verbas oficiais. Importante também, é livrar-se do entulho metodológico presente para os cursos de costureiras.

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