Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Moda sustentável promove novas atitudes para reduzir impactos sociais e ambientais

Moda sustentável impacto ambiental

Sustentabilidade | Em contraposição ao consumo acelerado e ao descarte contínuo promovidos pelo fast fashion, cresce o movimento que valoriza roupas mais duráveis e atemporais.

Durante a Idade Média, na corte de um rei medieval, os nobres e cavaleiros usavam tecidos finos e lãs, tingidas com cores caras, como o vermelho e o roxo, feitas de corantes naturais. Costumeiramente usavam roupas adornadas com bordados de ouro e prata, joias e peles que demonstravam o prestígio daqueles que as usavam. Já os camponeses, artesãos e outros membros da classe trabalhadora não tinham sequer a liberdade de escolher suas vestimentas. Suas roupas eram feitas com tecidos mais simples e resistentes, sendo o vestuário, de fato, uma necessidade funcional, e não uma questão de vaidade ou status. 

Na época, existiam as chamadas leis sumptuárias, que regulavam o que cada classe poderia ou não usar. Essas leis foram aplicadas em várias partes da Europa medieval e tinham a função de garantir que os nobres e os ricos não aparentassem condições mais modestas do que as das classes mais pobres, garantindo que a hierarquia, a riqueza e o poder não fossem questionados. O uso das roupas como comunicantes de uma imagem social é uma herança histórica que, ainda hoje, se mantém viva, o que reverbera nas escolhas do que vestimos e compramos. 

O consumo de produtos caros e de marcas reconhecidas cria uma conexão direta entre a posse do item e determinado poder aquisitivo. É um efeito que outras práticas de consumo também possuem, porém as roupas são aparentes e indissociáveis da nossa imagem. No dia a dia, a prática de não repetir roupas é um exemplo de um cuidado comum, por demonstrar a capacidade financeira de um indivíduo em adquirir novos produtos com frequência – aquisição esta costumeiramente impulsionada pelas tendências, que, por princípio, estão sempre mudando. 

Esse ciclo acelerado de produção e consumo alimenta um contínuo descarte precoce, que é um dos responsáveis pela assustadora agilidade nas mudanças climáticas que temos observado nos últimos anos, que se refletem em catástrofes ambientais impossíveis de ignorar. 

A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que entre 2% e 8% do volume global de emissões de carbono seja emitido pela indústria da moda, além do tingimento têxtil ser o maior poluidor de recursos hídricos do mundo. Por tudo isso, a moda é uma das principais personagens no debate sobre sustentabilidade, e diferentes iniciativas têm tentado oferecer saídas para o problema – um dos caminhos é a moda sustentável.

O que é moda sustentável? 

Para entender a moda sustentável é preciso atentar-se ao que propõe a própria sustentabilidade. Conforme sinaliza Catia Lange, professora do Programa de Pós-graduação em Engenharia Têxtil da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), “é fundamental considerar o conceito real desse termo. É muito comum as pessoas confundirem sustentabilidade apenas com proteção ambiental, mas não é só isso. A sustentabilidade é um conceito amplo, baseado em um tripé que envolve a sociedade, a economia e o meio ambiente”, afirma. Tudo o que se diz ser sustentável, portanto, precisa, obrigatoriamente, estar apoiado nesses três pilares. 

No que concerne à perspectiva social, a professora explica que, “quando uma indústria têxtil se denomina sustentável, ela precisa estar pensando nos seus funcionários, na comunidade ao redor da empresa, nos seus clientes e em todas as pessoas, mesmo aquelas que não têm uma relação direta com a companhia”. Já em relação ao segundo pilar, é importante que a “empresa tenha saúde financeira, porque não existe empresa sem lucro, portanto a economia também precisa estar presente”.

E, finalmente, há o aspecto ambiental, como menciona a professora, que exige que as empresas adotem práticas que minimizem a poluição e promovam o uso de materiais renováveis ou que possam ser descartados de maneira responsável. “Esse pilar requer uma atenção com o ciclo de vida dos produtos têxteis, desde a escolha de materiais até a disposição final”, aponta Lange. Para que ocorra a sustentabilidade, precisa haver um compromisso integrado com esses três aspectos, atendendo às necessidades de hoje sem comprometer o futuro.

Fast fashion vs. slow fashion

Muitos de nós crescemos ouvindo a história da corrida da tartaruga e da lebre. A lebre, certa de sua velocidade, tira um cochilo durante o percurso, acreditando que venceria sem esforço. Já a tartaruga, que seguia devagar, mas com perseverança, acaba cruzando a linha de chegada primeiro. Essa fábula, que nos explica que nem sempre o rápido é o melhor, e que o devagar pode carregar em si entendimentos de mundo mais preciosos, remete metaforicamente a dois conceitos opostos da moda, que, além do nome – facilmente relacionáveis ao conto –, também contemplam proposições diferentes no mercado. 

Um desses conceitos é o fast fashion, ou moda rápida, que se caracteriza pela rapidez na criação, produção e distribuição de novas coleções de moda, com preços acessíveis e ciclos de vida extremamente curtos. Esse “fast” do mundo fashion está atrelado à produção tradicional e mais comum das indústrias de vestuário, a da cadeia linear, baseada em extrair-produzir-descartar. Ou seja, ela começa com a extração de recursos naturais, passa para a produção de tecidos e roupas, que acabam sendo descartados após pouco tempo de uso.

“Essas peças, muitas vezes, acabam virando lixo e, em vez de serem reaproveitadas, reutilizadas ou recicladas, acabam indo parar em aterros, rios, desertos ou, em alguns casos, enviadas a países em desenvolvimento, onde não há infraestrutura para lidar com esses resíduos”

Catia Lange

Pesquisadoras vinculadas ao Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), Mariana Coutinho e Graziela Kauling indicam que o fast fashion é a materialização de uma sociedade que se tornou veloz. Essa velocidade e a pressão para produzir grandes volumes de roupas, porém, levam a problemas que vão além dos ambientais. Para manter os custos de produção tão baixos, muitas marcas terceirizam a fabricação para países com mão de obra barata, em que a fiscalização trabalhista é fraca ou inexistente. Nessas fábricas, é comum que os trabalhadores enfrentem jornadas excessivas, salários baixos e condições insalubres e haja até trabalho infantil.

Como solução alternativa, criou-se, em meados dos anos 2000, o conceito de slow fashion ou moda lenta. Em oposição ao fast fashion, é um movimento que valoriza a qualidade e a durabilidade das roupas, em vez de a grande quantidade de produção e o excessivo descarte. Incentivando o consumo consciente e a escolha de peças em uma perspectiva atemporal, sem se basear apenas nas tendências, a moda lenta pauta as roupas como investimentos de longo prazo. 

Esse conceito está atrelado à proposta da economia circular (ou cadeia circular de produção, dentro das indústrias). Como explica Catia, a economia circular propõe um ciclo contínuo em que os recursos são mantidos em uso pelo maior tempo possível, pela redução, reutilização, reciclagem e recuperação de materiais. “No setor têxtil, isso significa pensar em produtos que possam ser facilmente reciclados, reaproveitados ou até mesmo compostados ao final de sua vida útil, evitando o descarte prematuro e o desperdício”, afirma. Além disso, esse conceito nutre-se dos princípios da sustentabilidade, ou seja, preza não só pelo ambiente, mas também pelo social e, consequentemente, pelas condições dignas de trabalho.

Reciclagem e economia circular na prática

A indústria têxtil – que inclui não só vestuário, mas tudo o que envolve a fabricação de tecidos – já vem há muitos anos realizando uma crescente busca por melhorias na produção com o objetivo de minimizar os impactos ambientais. Um dos grandes impactos dessa indústria, frequentemente ignorado, é o destino final das peças de vestuário após o consumo.

Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o relatório Fios da Moda, o Brasil produz, por ano, 170 mil toneladas de resíduos têxteis, e apenas 20% desse material é reciclado. O restante, 136 mil toneladas de roupas, acaba em lixões e aterros sanitários. A mesma pesquisa aponta que, no mundo, 50 milhões de toneladas de roupas (a maioria não biodegradável) são descartadas por ano. Um exemplo desse contexto é “o deserto do Atacama, que está repleto de peças de vestuário descartadas”, comenta Catia.

Segundo a professora, “esse é um problema que vai além da indústria têxtil e entra na seara das políticas públicas e da legislação. Se os governos começassem a aplicar leis que tratam da responsabilidade sobre os resíduos têxteis, a sociedade como um todo passaria a ter consciência do seu papel, mudando os hábitos e a cultura de consumo”. Em um contexto hipotético, em que a legislação obriga as pessoas a devolverem suas roupas usadas para serem recicladas pela indústria, “teríamos um processo contínuo de reaproveitamento e reprocessamento, reduzindo a quantidade de resíduos gerados”, afirma a pesquisadora.

Catia cita os brechós como uma iniciativa de preservação ambiental, pois “em lugar de descartar roupas, as pessoas as entregam a essas lojas, onde podem ser revendidas a preços baixos. Em alguns casos, até mesmo trocas de peças são realizadas, o que torna o ciclo ainda mais sustentável”.

Para que esses itens possam ser repassados, porém, eles precisam ser duráveis, o que demonstra a importância do processo de desenvolvimento de uma peça. “É importante que o designer considere não apenas a estética e a funcionalidade, mas também o fim de vida dessa peça. Se o produto for feito com materiais misturados, como uma blusa de poliéster com gola de algodão e costura em poliamida, será muito difícil reciclar essa peça no futuro, já que as diferentes fibras têm diferentes pontos de fusão e não podem ser fundidas juntas para a reciclagem”, explica a professora. “Em um mundo ideal, as peças de vestuário seriam feitas de um único material.” 

Uma peça 100% poliéster, por exemplo, poderia ser derretida e fundida para criar uma nova peça de vestuário sem gerar resíduos sólidos. “Porém, para que isso aconteça, o produto precisa ser planejado desde o início com a reciclagem em mente”, explica Lange.

A pesquisadora exemplifica que essa prática vem sendo adotada por algumas empresas, como a Euro Fios, em Blumenau, que trabalha com resíduos da indústria têxtil. “Eles pegam retalhos de tecidos que seriam descartados e transformam em novos fios para produzir barbantes. Embora as cores dos fios variem, o importante é que o material é 100% reciclado. Já no caso do poliéster, a reciclagem é ainda mais simples, pois ele é um polímero sintético que pode ser derretido e transformado novamente em filamentos para novos produtos”, diz ela.

O que geralmente acontece, entretanto, é que não há um planejamento interessado na reciclagem das peças produzidas. “No caso de tecidos mistos, a peça pode se tornar mais confortável e acessível, mas a reciclagem no final da vida útil dessa peça se torna um desafio.” A mudança não é difícil na prática, mas implica um maior comprometimento com a sustentabilidade – não só das indústrias, mas também da sociedade e dos governos.

Um dos pilares essenciais da sustentabilidade: o social 

Os três pilares da sustentabilidade são bastante abrangentes e olham para diversas esferas da indústria. Uma delas é o consumidor, que precisa estar, antes de tudo, ciente dos danos daquilo que compra e usa. Especialista em moda consciente, a historiadora Carol Lardoza afirma que esse “conceito precisa ser mais bem compreendido, especialmente porque ainda não é um tema didático, prático e incorporado ao cotidiano de muitas pessoas. Isso ocorre por uma combinação de fatores, como a falta de dinheiro e a escassez de informações claras e acessíveis. Por isso, é natural que muitas pessoas priorizem o que cabe em seu bolso”. 

Para que alguém tenha um comportamento mais consciente em relação ao que veste, é necessário apresentar soluções que, além de beneficiar o meio ambiente, também impactem positivamente na vida dessa pessoa, de forma que ela possa arcar com os custos e perceber as vantagens desse movimento em seu cotidiano. Segundo Carol, “a indústria da moda peca nesse sentido. Muitas vezes, quando falamos de moda, as pessoas a associam a desfiles, roupas de celebridades ou alta-costura, mas, na verdade, a moda está no nosso dia a dia, na rua e no cotidiano”. Para Carol, um dos principais problemas a ser enfrentado é a associação da moda a um ideal de exclusividade e ineditismo, o que viabiliza mercados como o fast fashion. 

Em um cenário mais otimista, a historiadora apontou que a pandemia teve um papel fundamental no processo de reflexão sobre o consumo mais consciente. “Durante aquele período, muitas pessoas começaram a repensar suas vidas, questionando as prioridades diante da crise sanitária e das perdas”, afirma. Segundo dados do Sebrae, em 2023 o país tinha mais de 118 mil brechós ativos, o que equivale a um aumento de 30,97% ao longo dos últimos cinco anos. “Essa mudança gerou uma percepção de que é possível consumir de forma mais responsável e até mais acessível, ao encontrar peças de qualidade que já tiveram um ciclo anterior e que agora podem ganhar um novo dono e um novo ciclo”, aponta Carol. 

Os brechós são uma prova de que a sustentabilidade, por mais que seja uma pauta urgente e importante, precisa antes olhar para o social.

“Se uma grande parte da população recebe um salário mínimo, como essa pessoa vai conseguir pagar 400 ou 500 por uma roupa mais durável? Entre a escolha de comprar em uma loja de bairro e em uma fast fashion, muitas pessoas optam pelas fast fashions pela conveniência, pelo preço e pela facilidade de acesso”

Carol Lardoza

É justamente nesse cenário que os brechós têm ganhado tanto destaque. “Eles têm sido uma solução acessível, oferecendo roupas de boa qualidade, muitas vezes por preços como trinta ou quarenta reais. Essas peças, com um ciclo de vida durável, passaram por uma curadoria cuidadosa na maioria dos brechós, garantindo que estejam em perfeito estado e prontas para ganhar uma nova oportunidade dentro desse ciclo de consumo.” 

Entretanto, considerando que a produção das indústrias e o marketing com novas tendências não param, os brechós, por si só, não são suficientes. “Precisamos pensar em como equilibrar essa questão [financeira] de forma mais ampla. A matemática não é simples para quem está produzindo uma marca com foco na sustentabilidade. Ao mesmo tempo, é fundamental que haja apoio público para dar mais espaço a esse movimento, incentivando as marcas a continuarem nessa jornada e a desenvolverem opções mais diversas, tanto em termos de produtos quanto de entrega”, afirma Carol. A historiadora ainda conclui que esse incentivo pode aproximar um público que, hoje, nem sequer pensa em comprar de marcas sustentáveis. 

Entre a educação e o fomento ao consumo

“Eu enxergo as redes sociais como aliadas importantíssimas no processo educativo”, explica Carol Lardoza, que possui um perfil no Instagram em que apresenta de forma fácil, acessível e, às vezes, até lúdica, a moda em uma perspectiva social, a partir do que vem estudando há muitos anos. “As redes sociais têm o potencial de democratizar muitos aspectos, pois qualquer pessoa pode se expressar ali, sem precisar pagar por isso.” 

O ambiente virtual, por outro lado, também é um grande fomentador do consumo. “No mesmo espaço em que há pessoas preocupadas com a sustentabilidade, realizando um trabalho árduo e transformador, há também quem exponha um consumo excessivo, mostrando uma idealização de vida perfeita e uma rotina ideal. Isso cria uma comparação alarmante, pois muitas pessoas acabam caindo e se veem bombardeadas por milhares de anúncios por dia”, afirma Carol, referindo-se aos influenciadores digitais que dedicam seus perfis à publicidade de marcas e produtos. 

Em 2022, a agência de comunicação MARCO realizou um estudo intitulado “O comportamento do consumidor pós-covid 2022”. A pesquisa, que entrevistou mais de 14 mil pessoas em 14 países, mostrou que os consumidores brasileiros são os mais suscetíveis à publicidade digital. De acordo com o estudo, 77% dos brasileiros afirmaram ser influenciados por artigos online ao tomar decisões de compra, enquanto 72% consideram as recomendações de influencers digitais nesse contexto – o que demonstra o significativo papel do marketing de influência no consumo do país. 

Outra questão que podemos atrelar à internet é a própria disseminação da sustentabilidade como uma tendência. Em uma demonstração prática de que o mercado enxerga todas as pautas como uma possibilidade de lucrar mais, a própria sustentabilidade tornou-se uma estratégia de marketing poderosa, gerando práticas de “greenwashing”. O termo significa “lavagem verde” e surge do objetivo de uma empresa ou instituição, pública ou privada, de criar uma imagem de compromisso com a sustentabilidade, sem, de fato, adotar mudanças relevantes em suas práticas.

Caminhos e possibilidades

Danielle Silva, estilista e fundadora da marca autoral “Sem Nome”, sempre teve um olhar crítico em relação à indústria da moda, especialmente à fast fashion, que ela considera altamente prejudicial ao meio ambiente. Residente de Porto Alegre e formada em design de moda, a estilista afirma que “não queria ter uma marca que fosse só mais uma”: queria fazer a diferença. Hoje, ela transforma resíduos têxteis, como o tecido de poltronas de ônibus, em peças exclusivas, criando roupas do zero por meio do upcycling.

O upcycling é uma maneira de transformar materiais ou produtos usados, antigos ou descartados em algo de maior valor, qualidade e/ou utilidade. “Hoje, por exemplo, tenho recebido muitas doações de calças jeans e outros materiais, mas também saio para garimpar. Esse processo criativo envolve muito avaliar o que combina com o que, e eu trabalho muito com o acaso das coisas. Gosto de desenhar uma peça e imaginar como ela vai se formar a partir dessas combinações”, diz ela.

Definindo-se como estilista e não empresária, Danielle enfrenta o desafio constante de equilibrar a parte criativa com a administração da empresa, um campo que, segundo ela, teve que aprender na “cara e na coragem”. Sua marca, que já reciclou mais de 1000 peças jeans desde a criação, em 2023, já esteve em colaborações com artistas locais, como a rapper Crystal e a marca de bolsas Class, o que a ajudou a solidificar seu espaço dentro do nicho de moda sustentável. “Acho que o reconhecimento da marca está sendo bem grande. As pessoas estão vendo o quanto é um trabalho manual, um projeto sustentável, e é uma forma de arte também.”

Para ela, a crescente conscientização dos consumidores sobre os impactos ambientais das grandes marcas tem impulsionado a demanda por produtos autorais e sustentáveis. “As pessoas estão se informando mais sobre o quão poluente são as marcas hoje em dia e buscam fazer a diferença. Querem comprar do sustentável, do pequeno, do autoral”, conclui.




Estilista e fundadora da “Sem Nome”, Danielle Silva produz roupas a partir de resíduos têxteis e peças doadas (Fotos: Pietro Scopel/JU)

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