Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Negócio do Walmart na África pode ser barrado. Um dos motivos é a competitividade com a indústria têxtil sul-africana devido ao aumento das importações

São paulo - Hoje o Tribunal de Concorrência da África do Sul julgará a oferta de US$ 2,4 bilhões que a rede norte-americana Walmart fez para adquirir 51% da Massmart, uma das maiores varejistas daquele país. A proposta, feita em novembro de 2010, pode ser negada pelo órgão, segundo informações do The Wall Street Journal.

"Provavelmente, poderemos dizer não para o negócio", disse ao jornal norte-americano o ministro de comércio e indústria da África do Sul, Rob Davies.

Ele também afirmou que o país precisa de investimentos estrangeiros, mas é necessário cautela para que não haja um grande choque.

No início de maio, uma audiência foi feita a fim de averiguar os prós e os contras da oferta.

Com 51% das ações, a Walmart controlaria a Massmart. A maior preocupação do Tribunal de Concorrência é a possibilidade de a companhia norte-americana aumentar as importações para o país africano e consequentemente reduzir a oferta de emprego local.

Caso a proposta seja aceita, a Walmart garantiu não demitir nenhum funcionário nos próximos dois anos, honrando todos os acordos trabalhistas. A rede varejista também prometeu fazer investimentos de US$ 14,4 milhões para ajudar os fornecedores sul-africanos. Outra preocupação é a competitividade da indústria têxtil sul-africana.

A Comissão da Concorrência da África do Sul, outro órgão que acompanha o setor do varejo no país, afirmou que se o acordo for aprovado, as condições sobre as práticas de emprego e os contratos devem ser aplicados como uma advertência para a entrada do Walmart.


A rede Massmart possui 288 lojas que operam em 14 países.

FONTE: DCI

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