O ecommerce ainda cresce a taxas entre 20% e 30% ao ano no Brasil, mas os grandes varejistas de vestuário ainda não conseguem ter vendas significativas no canal online — e muito menos quando comparados a empresas americanas.
Enquanto Lojas Renner e Marisa fazem apenas 1% de suas vendas pelo site, nos EUA a Nordstrom faz 18%, a Macy’s, 15%, e a JC Penney, 9%.
A Hering também faz apenas 1% do faturamento online. As redes americanas comparáveis, donas de marcas jovens, estão bem à frente: Abercrombie & Fitch (19%), American Eagle (16%) e Gap (15%).
A Restoque, dona das marcas Le Lis Blanc Deux, Bo.Bô, John John e Rosa Chá, e que recentemente se fundiu com a Dudalina, faz 3% de suas vendas online. A Ralph Lauren, 7%.
Em calçados, a Arezzo faz 3% de suas vendas online. Na rede americana DSW (que tem cerca de 400 lojas físicas), o número chega a 8%. A Arezzo está em linha com outra rede, a Steve Madden, que também faz apenas 3% das vendas online.
Os dados, de 2013, são da Euromonitor e das próprias empresas.
No varejo de eletrônicos, o Magazine Luiza acertou a mão e já tem 17% das vendas vindo do canal online. A comparação com os americanos também é favorável à empresa comandada por Luiza Helena Trajano. Na Best Buy, também especializada em eletrônicos, apenas 7% das vendas são feitas pelo site.
É claro que há razões culturais e de logística por trás destes números, mas, ainda assim, a oportunidade do ecommerce para o varejo tradicional ainda parece ser XXL.
Por Geraldo Samor
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